Frente pela Vida

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O pesquisador Túlio Franco, da Operativa Nacional da Frente pela Vida, professor titular da Universidade Federal Fluminense e diretor do Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFF), responsável pela inscrição da experiência “Frente pela Vida”, falou sobre o projeto. “Nós tínhamos grandes desafios na época da pandemia de Covid-19, porque a população e as organizações sociais estavam sem orientações do Governo Federal que fossem eficazes em sua proteção. A Frente pela Vida tomou para si o objetivo de enfrentamento técnico-sanitário e de manter o movimento nacional da área da saúde e social unificado, coeso e forte para fazer os enfrentamentos necessários com o governo negacionista”, pontuou Franco.

“A nossa experiência se inicia no início de 2020, quando as principais entidades da saúde coletiva no Brasil entenderam que era necessário nos organizarmos, unificar os vários movimentos, não só da área da saúde, mas sociais, em torno do desafio de enfrentar a Covid-19. E o segundo desafio dentro desse, era o negacionismo do governo, que negava a ciência e as medidas protetivas à população. Nós, então, organizamos a Frente pela Vida e construímos a grande marcha virtual que foi o grande lançamento em defesa da vida, da democracia e do SUS”, contou o autor.

Túlio Franco explicou ainda que todo o grande esforço resultou em um Plano Nacional de Enfrentamento da Pandemia e na construção da Frente pela Vida, que se deu coletivamente, coordenado pelas entidades da saúde. “O plano serviu para orientação de gestores estaduais, municipais, movimentos sociais, trabalhadores das redes de serviço, e orientava com medidas de proteção e como as pessoas/redes de saúde poderiam atuar para acolher e atender as pessoas”, contou.

Também foi elaborado um manifesto de voltas às aulas, com orientações consistentes e técnicas, para retorno dos alunos e familiares para atividades comunitárias no espaço escolar, com o objetivo de amenizar os efeitos sobre a saúde mental e física, causados pelo afastamento da escola e outros danos sociais à saúde bastante graves. “O Brasil foi o país, de acordo com a OMS, que mais tempo as crianças ficaram afastadas da escola, em função da pandemia. Assim, foi discutido o retorno à ocupação do espaço da escola como espaço de convivência, autoajuda, para que pudessem juntos traçar estratégicas no território, nas comunidades, de enfrentamento da pandemia”, comentou o autor.

A experiência participou da segunda live do LIS CNS e está disponível para todos no canal do YouTube “Portal da Inovação” em português e espanhol.

transmissão em português

retransmitido en español