Ainda que esse seja um projeto universalista e, portanto, dependa de investimentos nas políticas de saúde, educação, renda mínima, trabalho, moradia, urbanização e cultura, as experiências aqui apresentadas demonstram nitidamente que, apesar da proteção social ser um processo político construído em médio prazo, é totalmente possível – do ponto de vista político e, sobretudo, financeiro –, desenvolver políticas, projetos e ações que, em curto prazo, reduzam sobremaneira as principais desigualdades, injustiças e vulnerabilidades sociais brasileiras.
A sustentabilidade e a replicação desses e de outros projetos, programas e ações constituiriam, assim, as bases emergenciais que, suprindo as lacunas mais imediatas, apontariam, pelo protagonismo de seus participantes, os problemas, as instituições e as políticas públicas que, submetidas a processos incrementais, produziriam o bem-estar social tão ansiado pelos brasileiros.