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Brincar para Eliminar: Integração Vig. Ambiental e Atenção Básica na Prevenção da Malária nas Escolas

Brasil (AP)

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“A experiência Brincar para Eliminar traz em sua essência, a quebra de barreiras de comunicação com o público infantil, buscando de forma equânime tornar as questões pertinentes à prevenção e combate à malária mais acessíveis e fluidas metodologicamente. A informação tem que ser audível ao receptor, e como veículo estamos usando a educação popular em saúde e as práticas pedagógicas”, explica Tiago Souza, apoiador municipal para eliminação da malária-Ministério da saúde/FIOTEC.

O autor informa que a prevalência dos casos de malária em crianças de idade escolar na zona rural do município de Mazagão foi o fator principal para a realização do projeto. “Promover a integração entre a vigilância ambiental e atenção básica por meio do PSE, a fim de produzir de maneira equânime e lúdica materiais e ações educativas para prevenção da malária que compreendam o público infantil em todas suas linguagens, tornando o processo de aprendizagem prazeroso e divertido”. Entre os objetivos destacados pelo autor foram a elaboração conjunta de material didático que se adeque à realidade territorial onde a escola está inserida; levar até as escolas do campo, ações educativas sobre prevenção e cuidados com a malária; estimular a participação da comunidade escolar (pais, profissionais administrativos da escola e moradores da comunidade) durante as atividades e inserir elementos lúdicos nas ações educativas de prevenção à malária nas escolas.

Sobre as ações realizadas, o projeto capacitou 11 técnicos de saúde escolar da secretaria de educação sobre abordagem da temática de malária para crianças; criou o fluxo de trabalho entre a vigilância ambiental e o PSE; conseguiu aquisição por parte do município de material educativo para trabalhar o tema nas escolas, e realizou 15 ações educativas em escolas da zona rural sobre prevenção da malária.

“Além de ajudar no processo de comunicação, também tornamos a comunidade em multiplicadores das atividades que realizamos. Tornar a população protagonista do processo de continuidade das ações foi a chave que abriria as possibilidades de inserir a temática da prevenção da malária no cotidiano das famílias”, explica Souza. Segundo ele, a experiência se torna inovadora a partir do momento que traz um novo olhar inclusivo para uma temática bastante antiga e que atinge de forma massiva a saúde da população nortista do Brasil.

A experiência participou da terceira live do Laboratório de Inovação Latino-Americano de Práticas de Participação Social em Saúde, realizada no dia 11 de maio, que está disponível no Canal do Portal da Inovação na Gestão do SUS no YouTube, em português, espanhol e libras.

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