Com uma população estimada de mais de 30 mil indígenas vivendo em Manaus, a capital do Amazonas adotou uma estratégia voltada para a promoção da saúde destas pessoas, que representam mais de 92 etnias. A enfermeira e subsecretária municipal de Gestão da Saúde da SEMSA-Manaus, Adriana Lopes Elias, relatou que existem pelo menos 30 comunidades de indígenas na área urbana da cidade, habitando em condições de vulnerabilidade social.

Há mais de cem dias convivendo com a Covid-19, Manaus sofreu um colapso no sistema de saúde hospitalar, ultrapassando 1,7 mil casos em 24 horas no pico do contágio.

Em abril, as ações de enfrentamento à Covid-19 direcionadas aos indígenas foram intensificadas. O monitoramento de casos foi feito por meio de integração dos processos de trabalho entre as equipes de saúde e vigilância em saúde, articulação com lideranças locais, uso de ferramentas tecnológicas e acompanhamento domiciliar, entre outras ações.

Uma das estratégias para alcançar as populações indígenas que vivem em locais de difícil acesso foi a utilização de Unidades Básicas de Saúde Móveis.

Os eixos estratégicos do planejamento para evitar a disseminação do vírus nas comunidades indígenas foram: promoção à saúde e controle da doença; atenção, diagnóstico e suporte hospitalar; acolhimento e isolamento seguro; fortalecimento da notificação e registro.

ASSISTA À APRESENTAÇÃO DA ENFERMEIRA E SUBSECRETÁRIA MUNICIPAL DE GESTÃO DA SAÚDE SEMSA-MANAUS, ADRIANA LOPES ELIAS