O papel da Atenção Primária à Saúde (APS) para a estruturação de sistemas universais de saúde e a importância da formação de recursos humanos para sustentação deste modelo foram os destaques nas discussões ocorridas no último dia do seminário APS – estratégia chave para a sustentabilidade do SUS, realizado nesta quarta-feira (18/04), em Brasília. O encontro faz parte da agenda 30 anos de SUS, que SUS em 2030?, promovida pela OPAS, que propicia o debate técnico sobre o futuro do Sistema Único de Saúde (SUS). “Este seminário é a peça principal desta agenda no sentido que a Atenção Primaria é a coluna vertebral do SUS. A nossa convicção é que a materialização do SUS Constitucional para o SUS real passa pelo fortalecimento da APS. No seminário tentamos ilustrar isto, mostrar as evidências e experiências reais de como fortalecer a APS no país”, explica Renato Tasca, coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS.
No primeiro dia de encontro, as discussões abordaram a eficiência dos gastos em saúde e as evidências científicas sobre os resultados de uma APS forte, baseada na Estratégia Saúde da Família, que contribuem para a melhoria das condições de saúde da população. Nesta quarta-feira (18/04), a formação de recursos humanos na saúde e o desafio da APS para enfrentar as demandas das condições crônicas foram os principais pontos levantados.
No primeiro dia do seminário Atenção Primária à Saúde – estratégia chave para a sustentabilidade do SUS, promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), foram apresentadas fartas evidências científicas sobre o impacto positivo da Estratégia Saúde da Família na melhoria das condições de saúde da população brasileira, na sustentabilidade de sistemas universais de saúde e também estudos que comprovam que o modelo de organização do Sistema Único de Saúde (SUS), focado na APS, é mais eficiente no gasto em saúde. O encontro faz parte da Agenda 30 Anos de SUS, que SUS em 2030 e contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais e representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Conselho Nacional de Saúde, Conass, Conasems, IPEA, Abrasco, Rede Unida, ABrEs e Banco Mundial, entre outros.
AGENDA
Participantes
Entrevistas
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