A Sociedade de Medicina de Família e Comunidade do Uruguai produziu o protocolo para subsidiar os profissionais de saúde no diagnóstico da Covid-19 na Atenção Primária à Saúde. Publicado em março, o documento foi traduzido para o português pela equipe da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços em Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil para contribuir no intercambio de informações técnicas relevantes.
O protocolo parte da recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de testagem em massa da população. Traz orientação sobre o diagnóstico da Covid-19, que para a entidade deve ser clínico e laboratorial via detecção de RNA viral por PCR.
O teste rápido, para a entidade, é insuficiente para o diagnóstico. “Um teste rápido negativo não descarta a doença e requer um novo teste pela técnica de PCR”, diz o documento. “Os testes rápidos podem ser úteis em uma estratégia de pesquisa comunitária para o controle da epidemia, porém essa estratégia precisa ser planejada. Para diagnósticos, recomenda-se o teste PCR”, justifica.
O documento elenca como deve se fazer o acompanhamento do teste e do resultado e defende que o acompanhamento dos pacientes positivos para Covid-19 precisa ser feito pelas equipes Atenção Primária no território. “É desejável que as equipes tenham conhecimento de todos os pacientes positivos para Covid 19 dentro do seu território, bem como todo o processo assistencial: se foi hospitalizado, se permanece no domicílio, se recebeu alta etc. Isso melhora a atenção ao paciente, à família e à comunidade”, diz o documento.
O protocolo traz ainda as medidas recomendadas para evitar ou reduzir o contagio do virús na atenção primária e no domicílio.
Acesse o documento. Recomendações para o diagnóstico de Covid19 na Atenção Primária à Saúde