A última edição da revista da Rede de Escolas Técnicas do SUS – RET-SUS – traz na matéria de capa uma apresentação dos primeiros passos da nova gestão federal para a estruturação de redes de atenção à saúde e as linhas de cuidado com ênfase em temas definidos como prioritários para a presidenta Dilma Rousseff.
A matéria – O desafio das Redes – edição nº43 de abril de 2011 da Revista RET-SUS traz um panorama do que vem sendo discutido e implementado no contexto da das redes de atenção à saúde no âmbito do Ministério da Saúde e a opinião de especialistas na resposta à pergunta: Por que apostar redes de atenção?
O Coordenador da Unidade Técnica Serviços de Saúde da OPAS/OMS Brasil, Renato Tasca, é um dos entrevistados e reforça a necessidade de implementar as redes de atenção à saúde no SUS como um arranjo organizacional que responda às necessidades em saúde da população. De acordo com Tasca, “a estratégia das redes é uma tentativa atual para se enfrentar alguns dos desafios que surgiram nas últimas décadas graças ao modelo de desenvolvimento hegemônico na maior parte das nações. Quando a coerência entre a situação de saúde e o sistema de saúde se rompe, instala-se uma crise. Hoje, nós temos uma situação de saúde do século 21 sendo respondida por um sistema do século 20”.
A assessora técnica do CONASS Maria José Evangelista e Renato Tasca afirmam que a passagem de um modelo fragmentado para um integrado tem como chave a constituição de redes a partir do fortalecimento da atenção primária em saúde.
A matéria trata também dos marcos normativos das redes de atenção à saúde no SUS – a Portaria que define as diretrizes para a organização das redes de atenção – e o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Rede de Saúde (QualiSUS-Rede) que tem a missão de implantar 15 redes regionais e temáticas de atenção à saúde até 2015.
