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O sistema de saúde argentino e sua trajetória de longo prazo: conquistas alcançadas e desafios futuros

Representantes da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS / OMS) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) lançaram em dezembro passado, em Buenos Aires, um relatório sobre as conquistas alcançadas e desafios a serem enfrentados pelo sistema de saúde argentino para assegurar o acesso igualitário aos serviços de saúde. O relatório destaca as mudanças no perfil epidemiológico da Argentina, a organização e a cobertura do sistema de saúde e os gastos em saúde.

 

A publicação “O sistema de saúde argentino e sua trajetória a longo prazo: conquistas alcançadas e desafios futuros” é a sexta publicação da série “Aportes para el Desarrollo Humano”. “O relatório tem a intenção de gerar discussões e reflexões sobre os avanços conquistados e os desafios pendentes”, afirma o representante residente do PNUD na Argentina, Martín Santiago Herrero.

 

Segundo Herrero, “a saúde é um elemento fundamental do desenvolvimento humano”. Ele ressaltou a classificação da Argentina em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano, que ocupa a 45a. posição, equivalente ao grupo de países com alto desenvolvimento humano. “A saúde não é uma dimensão isolada, mas um componente central do progresso das nossas sociedades”, afirma Herrero.

 

O representante da OPAS/OMS na Argentina, Pier Paolo Balladelli, concorda em afirmar que “a saúde é um motor de desenvolvimento” e disse que o relatório “é mais uma contribuição a mais para a discussão sobre o sistema de saúde na Argentina, uma análise lúcida que contribui para o diálogo no setor visando alcançar uma boa harmonização e coordenação.”

 

“O foco é reduzir a segmentação e a iniquidade em saúde, as lacunas entre as províncias deste país federal e estamos comprometidos, cada um no seu papel e funções, a contribuir para esse fim. Um sistema de saúde com acesso de qualidade é a contribuição do setor saúde que, junto com os determinantes sociais da saúde, contribui para o bem-estar e a saúde da população da Argentina”, observa Balladelli.

 

Por sua vez, o coordenador de pesquisa da publicação e ex-pesquisador da Cepal, Oscar Cetrangolo, disse que o documento “tem a intenção de dar uma sinalização do caminho para alcançar uma cobertura de saúde uniforme, de qualidade e seguindo a trajetória passada.” Ele destacou ” uma impressionante progressiva melhora nas condições de vida nos últimos 145 anos.”

 

Acesse aqui o relatório completo.

 

Vanessa Borges com informações do portal da OPAS Argentina

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