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“O Brasil é escola para o mundo com a participação social no SUS”, diz Roberto Tapia, da Opas

Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), participou na manhã desta quarta (24/11), em Brasília, de reunião com Roberto Tapia, novo coordenador da Unidade Técnica de Sistemas e Serviços de Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS). Na ocasião, Tapia reafirmou o compromisso com o CNS, por meio de termo de cooperação firmado para realização de atividades do Conselho ao longo do próximo ano.

Mónica Padilla, que está transferindo o cargo para Tapia para cumprir missão na Colômbia, também participou do encontro. Para ela, é importante que a Opas incentive a realização das conferências de Saúde, apoiando a participação social brasileira no Sistema Único de Saúde (SUS). Tapia concordou. “Há muitas práticas positivas no Brasil. Vocês são escola para o mundo diante da participação social em um sistema de Saúde tão grande”, frisou ele, que tem origem chilena.

Pigatto lembrou que o papel da Opas no fortalecimento do SUS e da democracia brasileira tem sido fundamental. “Um modelo de SUS como nós temos, com participação popular, só consegue estar fortalecido se tivermos apoio da Opas”, disse, reafirmando convite para que o novo coordenador participe da próxima Reunião Ordinária do CNS, que ocorrerá dias 15 e 16 de dezembro, em formato híbrido (presencial e virtual), na sede da Opas.

Neilton Araújo, conselheiro nacional de Saúde representante do Ministério da Saúde, agradeceu a contribuição de Mónica no cargo. “Mónica é uma grande companheira do SUS e do CNS. E agora estamos certos que, com o compromisso de Roberto Tapia com a Atenção Primária e com o controle social, vamos fazer um trabalho integrado e articulado entre todos”.

Também participaram do encontro Marco Aurélio Pereira, secretário executivo substituto do CNS, e Wellington Carvalho, consultor nacional de Sistemas e Serviços de Saúde da Opas Brasil.

Uma década de parceria entre Opas e CNS

A cooperação técnica entre CNS e Opas completou, em 2021, dez anos. É por meio desse acordo que o controle social na Saúde consegue realizar suas principais atividades, fundamentais para a democracia participativa, além de estruturar parte de seu funcionamento.

Em outubro deste ano, Socorro Gross, representante da Opas no Brasil, ressaltou a parceria durante reunião com o CNS. “Por meio da reflexão dos aprendizados conjuntos, poderemos melhorar a cooperação institucional. Construir a saúde de nossos povos para que ninguém fique para trás está relacionado ao acesso à saúde e à democracia. No caso do SUS, a participação e o controle social é um dos princípios do SUS e a cooperação visa fortalecer esse eixo”.

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Fonte: Ascom CNS

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