APSREDES

Niterói conta com uma potente rede na comunidade para fortalecer a vigilância em saúde na cidade

O Laboratório de Inovação em Vigilância em Saúde e Ambiente recebeu 51 relatos de experiências sobre atividades realizadas desde a comunidade, organizações da sociedade civil, além dos profissionais de saúde, que mostram a potência para fortalecer as ações da vigilância em saúde na cidade. As inscrições passaram pelo processo de homologação e 46 delas foram aprovadas e passarão para a etapa de avaliação por uma comissão formada por especialistas da área.

“Estamos muito felizes em poder divulgar que nós conseguimos selecionar mais de quarenta projetos que participaram do nosso edital do Laboratório de Inovação em Vigilância em Saúde e Ambiente. Esse processo foi um edital aberto para toda a sociedade e temos experiências de várias áreas e todas elas com origem na sociedade, na área de cultura e também em algumas instituições. Fique atento que nós vamos sempre dar as informações sobre cada etapa do processo”, ressalta a secretária de saúde de Niterói/RJ, Anamaria Schneider.

“O Laboratório é uma ferramenta que a OPAS usa na área de gestão de conhecimentos em saúde desde 2008 aqui no país. Aqui em Niterói, é primeira vez que estamos no processo de identificar abordagens e metodologias para melhorar a vigilância em saúde e ambiente a nível municipal. Então, é uma parceria de muito orgulho para nós, podermos identificar estas propostas e avaliar com um comitê técnico científico, para depois disponibilizar essas experiências aos gestores a nível local, e, também, em outros municípios do país. Agradeço a oportunidade e esta parceria para poder fortalecer a vigilância em saúde e ambiente dentro do SUS, através dessas experiências bem sucedidas aqui em Niterói”, comentou Alexander Roswell, coordenador da área de Vigilância, Preparação e Respostas à Emergências e Desastres da OPAS/OMS no Brasil.

Seis práticas não foram homologadas por não atenderem aos requisitos publicizados no edital, como: está em atuação na cidade de Niterói entre 2019 a 2023; atividades que envolvam ou abordem questões de vigilância em saúde, incluídas suas especificidades, como vigilância epidemiológica, laboratorial, ambiental, vigilância de zoonoses, arboviroses, ambiental, participativa e outras; que respeitem os princípios do SUS e de direitos humanos; e com preenchimento do formulário de inscrição conforme os critérios estabelecidos, inclusive com envio dos anexos assinados.

Observando as homologações por eixo temático, temos: 9 relatos de experiências no Eixo 1 – Práticas Comunitárias de Vigilância em Saúde; 12 no Eixo 2 – Experiências de educação e Vigilância em Saúde, 4 no Eixo 3 – Experiências de arte, cultura e comunicação em Vigilância em Saúde e Ambiente; 5 no Eixo 4 – Experiências de saúde digital e Vigilância em Saúde e Ambiente e, 16 no Eixo 5 – Gestão e práticas de vigilância no cuidado em saúde. Na etapa da homologação e seguindo o edital foram agendadas entrevistas com todas as experiências inscritas, porém nem todos os autores participaram, pois essa atividade não era eliminatória. O resultado da avaliação será publicado no dia 29 de setembro.

 

As atividades do LIS-VIG podem ser acompanhadas em www.apsredes.org/lis-vig.

 

Confira as experiências homologadas por eixo temático:

 

EIXO 1:

 

  • Desafio do Lixo: A experiência da Praia de Boa Viagem.
  • Grupo de Trabalho Niterói Mulher: Parceria Público-Privada para Atenção ao Câncer de Mama e colo de útero.
  • Horta Comunitária do Cavalão.
  • Tecendo Práticas de Vigilância e Cuidado na Rede Viva de uma Unidade de Saúde do Programa Médico de Família do Município de Niterói/RJ.
  • Comunicação Comunitária e Direitos à Saúde.
  • Circulando Afetos – Rede de Promoção da Saúde Mental para Mulheres.
  • O Câncer, a Pessoa e o Remédio.
  • Produzindo Mapas Comunitários e Dados Cidadãos no Morro do Preventório (Niterói, RJ).

 Advocacy para Promoção da Intersetorialidade no enfrentamento da Aids e Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro.

 

EIXO 2:

 

  • Conexão à Natureza.
  • DescartUFF
  • Parasitologia Hoje e Parasitologia Tátil.
  • Escudo Protetor Oral e Nasal Médico.
  • Gato em Teto de Zinco Quente.
  • Rede de Jovens Comunicadores – Comunicação, Educação, Vigilância Popular em Saúde.
  • Enfrentamento de uma Zoonose Negligenciada Integrando a Universidade ao poder público em benefício da comunidade.
  • Atuação do NASF e de Equipes de Saúde da Família para redução da notificação de Sífilis Congênita: Um Relato de Experiência na Regional de Pendotiba, Niterói.
  • O Rolê da Vacina: ampliação da cobertura vacinal entre adolescentes e jovens no bairro da Ilha da Conceição.
  • Análise do Perfil de Egressos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense.
  • Ações de Extensão Rural para Fomento à Saúde de Comunidade Pesqueira.
  • Banho de Floresta para alunos e professores da rede municipal de Niterói em um contexto trans pandêmico.

 

EIXO 3:

 

  • Arte Culinária na Atenção Psicossocial.
  • As aventuras do Porco Porcaria
  • Grupo de Teatro do Oprimido Pirei na Cenna
  • Rolézinho da Uai e as Experiências do Corpo pela Cidade: Estratégias de Redução de Danos e das Desigualdades de uma Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil.

 

 

EIXO 4:

 

  • PREV IST: Aplicativo móvel sobre educação sexual para adolescentes.
  • Painel de acompanhamento dos casos de COVID19 – Município de Niterói.
  • Aplicativo Alerta DCNIT.
  • Descarte Bem – Solução para o armazenamento e descarte seguro de medicamentos.
  • Aplicativo Mentalpro para auxílio na Promoção da Saúde Mental na Atenção Básica.

 

EIXO 5:

 

  • Saúde Ambiental 60+.
  • Experiência de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público para manejo da Obesidade Infantojuvenil no Município de Niterói-RJ.
  • CCZ nas Comunidades.
  • Vigilância em APH: Relato de experiência na Central de Regulação de Urgência do SAMU 192.
  • Relato de experiência do CIEVS Niterói na resposta ao surgimento de MPOX.
  • Procedimento Operacional Padrão em Situações de Desastres Naturais na Atenção Primária à Saúde de Niterói.
  •  A eliminação da transmissão vertical do HIV em Niterói/RJ: história construída por muitas mãos.
  • Relato exitoso de um pré-natal em situação de extrema vulnerabilidade – Caso: R. D. O.
  • Vacinação contra Covid-19 na modalidade drive-thru: uma estratégia de ampliação do acesso.
  • Estratégias para aumentar adesão ao exame colpocitológico: educação popular em saúde e o vínculo profissional/usuário no MMF Engenho do Mato.
  • Oficinas para o monitoramento dos Indicadores do Contrato de Gestão: Experiência com as equipes do Médico de Família do Município de Niterói.
  • Gestão em saúde: Despertando processos de trabalho em vigilância e monitoramento do território (ser e fazer).
  • Práticas coletivas na Gestão do cuidado à Saúde da População Quilombola no território adscrito do MMF Engenho do Mato.
  • “Dia Delas”: iniciativa para ampliação do acesso à saúde da mulher.
  • Projeto Escola da Família: resultados e perspectivas.
  • Projeto Navegadoras.

 

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