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Ministério da Saúde bate à porta para falar sobre alimentação de crianças

Objetivo é levantar informações sobre a alimentação e nutrição de crianças menores de cinco anos para apoiar a elaboração de políticas públicas e estratégicas de promoção da saúde

 


O Ministério da Saúde começou a bater à porta de 15 mil domicílios brasileiros em 123 municípios que abrigam crianças menores de 5 anos de idade. Esses lares foram selecionados para participarem do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), que busca mapear a situação de saúde e nutrição de crianças em todo o país, com informações detalhadas sobre hábitos alimentares, crescimento e desenvolvimento. Essas informações ajudarão na construção de políticas públicas e estratégicas de promoção da saúde.

Diante da importância desta ação, o Ministério da Saúde alerta a toda a população para a circulação de informações falsas, que buscam desacreditar a iniciativa. Por isso, gestores de saúde devem dar suporte às equipes e promoverem ações de esclarecimentos e conscientização sobre a importância do levantamento para direcionar as políticas públicas voltadas à alimentação e nutrição de crianças.

Os pesquisadores que estão indo aos lares brasileiros estão identificados com camisas e crachás com o nome e a fotografia, além do logotipo do Ministério da Saúde. Assim que chegar no local, o entrevistador explicará os procedimentos e entregará um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, com detalhes da pesquisa e orientações de como entrar em contato com a coordenação para tirar dúvidas, incluindo a opção gratuita de ligar para o telefone 0800 808 0990. A participação é voluntária e os dados são sigilosos.

CONHEÇA A PESQUISA ENANI SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

A pesquisa de campo é coordenada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e foi encomendada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sessenta pesquisadores são parceiros deste levantamento.

Ao bater à porta, os agentes realizam um questionário, verificam medidas de peso e altura das crianças e das mães biológicas e, ainda, coletam uma amostra de sangue das crianças com mais de seis meses de vida para avaliação de 14 micronutrientes (ferro, vitamina A, D, minerais zinco e selênio, entre outros).

Também são levantadas informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais, habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família.

O ENANI é trabalhado em três grandes blocos temáticos: consumo alimentar, antropometria e indicadores bioquímicos. As informações vão permitir avaliar o crescimento e desenvolvimento e deficiências de nutrientes nas crianças menores de cinco anos.

A coleta de dados acontecerá em diferentes estados, se estendendo até outubro. Os primeiros foram Espírito Santo; Rio de Janeiro; Bahia; Rio Grande do Sul; Minas Gerais, Mato Grosso do Sul; Rio Grande do Sul; e Santa Catarina. O cronograma completo pode ser verificado no quadro abaixo.

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Cronograma de coleta de dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil
Período de coleta de dados Estados
Março e Abril Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina
Maio e Junho Mato Grosso, Paraná
Junho e Julho Acre, Amazonas; Rondônia, Tocantins
Agosto e Setembro Ceará, Goiás, Maranhão, Piauí, São Paulo
Setembro e Outubro Alagoas, Amapá, Pará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe

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Fake News

Para combater as Fake News sobre saúde, o Ministério da Saúde, de forma inovadora, lançou o Canal Saúde sem Fake News. Assim, desde agosto de 2018, disponibilizou um número de WhatsApp para envio qualquer cidadão possa enviar gratuitamente mensagens com imagens ou textos que tenha recebido nas redes sociais para confirmar se a informação procede, antes de continuar compartilhando. O número é (61) 99289-4640.

Todas as Fake News desmentidas pelo Ministério da Saúde estão disponíveis no endereço www.saude.gov.br/fakenews

Por Ingrid, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580/2898

 

fonte: http://portalms.saude.gov.br

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