O compartilhamento do cuidado Programa Melhor em Casa/ SAD e Centro de Especialidade Odontológica
| Nome | Município |
|---|---|
| Rogéria Sandra Tenório Ferro Cursino | Vitória de Santo Antão |
| Nome | Município |
|---|---|
| Rogéria Sandra Tenório Ferro Cursino | Vitória de Santo Antão |
| Lenise Dalma da Silva Nascimento | Vitória de Santo Antão |
| Cinthia Rafaelle do Carmo Santos Marques | Vitória de Santo Antão |
| Bruna Rafaela Dornelas Andrade Lima Monteiro | Vitória de Santo Antão |
| Vanessa Pimentel Santos | Vitória de Santo Antão |
- Tema do relato: Centros de Especialidades Odontológicas no SUS
- Município: Vitória de Santo Antão
- Estado: Pernambuco
- Instituição: CEO I - Clínica de Especialidade odontológicas da Vitória (CNES 2638061) CEO II – DR. Antônio Simplicio de Lorena Filho (CNES 6901085) MELHOR EM CASA – SAD (CNES 7533039) Secretaria de Saúde e Bem Estar da Prefeituta da Vitória de Santo Antão
- Data de Inicio:2021-07-01
- Situação atual da experiência:Atende ao critério de inclusão presente no Edital para a linha temática
Em 2021, a Secretaria de Saúde e Bem-Estar do município da Vitória de Santo Antão pertencente a Gerência Regional de Saúde (I Geres), por meio do Serviço de Atenção Domiciliar /SAD – MELHOR EM CASA e a coordenação de Saúde Bucal, integrou a profissional cirurgiã-dentista na equipe multiprofissional para atender os pacientes cadastrados no programa.
O programa provê o acompanhamento multiprofissional para os pacientes desospitalizados que demandam cuidados especiais e suporte de dispositivos (oxigênio domiciliar, sonda nasoenteral, GTT, traqueóstomo) que pela sua condição crônica demandam acompanhamento e suporte ao cuidador.
A equipe assiste aos pacientes numa dinâmica de rotatividade com processo de admissões, acompanhamento até a alta ou óbito.
As ações de cuidados odontológicos a beira leito tem como objetivo identificar a condição de saude bucal do paciente para prevenção de infecções sobretudo respiratórias ou agravamento de condições sistêmicas a exemplo da hipertensão e diabetes, ao mesmo tempo que concorre para promoção do bem-estar do paciente em seu convívio social em família.
Entendendo a importância do letramento em saúde bucal para os cuidadores, transformando a sua autopercepção em saúde bucal, espera-se alcançar desfechos mais favoráveis com manutenção da condição de higiene oral e a diária desorganização do biofilme nas superfícies intra-oral.
Uma vez identificada a necessidade de procedimentos da atenção especialiada é viabilizado o transporte do paciente para um dos dois Centro de Especialidades Odontológicas do municipio e um concomitante atendimento do cuidador, instituindo-se o cuidado compartilhado atenção primária de saúde e atencão especializada.
Dentro da abordagem familiar no ambiente domiciliar é realizada a adequação do meio bucal, a orientação para o cuidador com a tecnologia assistida incluindo o exame clínico do cuidador e agendamentos para o seu tratamento.
A garantia do transporte é realizada por meio de âmbulancia da Secretaria de Saúde e Bem – Estar do município.
Autores envolvidos
Secretária de Saúde e Bem -Estar : Bruna Rafaela Dornelas Andrade Lima Monteiro
Secretária Executiva de Saúde e Bem -Estar : Vanessa Pimentel Santos
Coordenação Municipal de Saúde Bucal: Rogéria sandra Tenório Ferro Cursino
Coordenação Municipal do SAD Programa Melhor em Casa : Cíntia
Cirurgiã-dentista do Programa Melhor em Casa: Lenise Dalma da Silva Nascimento
Cirurgião-dentista Ceo I : André Filipe Ribeiro Severo
Cirurgião-dentista Ceo II: Emanuel Gustavo Araújo Lins de Queiroz
O perfil dos pacientes cadastrados pelo SAD /Melhor em casa caracteriza-se por condiçoes crônicas associadas a prejuízos na condição de saude bucal com demandas anteriores não atendidas a exemplo de doença periodontal instalada, cárie dentária e focos de infecções residuais
Fortalecer a integralidade do cuidado a pacientes crônicos e acamados.
Consolidar o cuidado compartilhado entre o SAD – MELHOR EM CASA e a Atenção Especializada em Odontologia.
Avaliação do paciente pós admissão;
Sensilização dos cuidadores;
Elaboração do plano de trabalho com exame clínico do paciente e do cuidador;
Orientações ao cuidador em tecnologia assistidas para higiene oral do paciente e o auto cuidado apoiado ao cuidador;
Disponibilização de kits de higiene oral;
E, quando necessário, o agendamento e transporte do paciente para o atendimento na rede especializada de odontologia.
Após um ano (01) de integração da profissional cirurgiã-dentista foram realizados 313 atendimentos à domicílio de pacientes cadastrados no programa. O total de 24 pacientes, 7,7% , com necessidade de atendimento especializado, foram encaminhados aos Centros de Especialidades Odontológicas para tratamentos de cirurgia oral menor, endodôntico,periodontal e restaurador. O quantitativo dos cuidadores atendidos no CEO foi de 24.
A transformação por meio da experiência se deu pela melhora da adesão para manutenção da higiene oral por meio das tecnologias assistidas.
Os objetivos foram atendidos proporcionando a interação dentro da equipe multiprofissional para o processo interprofissional.
A experiência é importante por promover o bem-estar do núcleo familiar frente a realidade dos pacientes acamados na melhoria na qualidade de vida e na prevenção de episódios de dor e sofrimento dos mesmos.
A experiência é inovadora por ser uma assistência que agrega aos pacientes e aos seus cuidadores um atendimento humanizado e resolutivo para um modelo de saúde efetivo.
As perpectivas de aplicação das práticas desenvolvidas é influenciar positivamente a reversão do modelo assistencial reativo aos eventos agudos para uma abordagem nas condições crônicas em um cuidado compartilhado da Atenção Primária de Saúde e a Atenção Especializada.
A análise da dificuldade encontrada é a compreensão pela profissional do SAD-Melhor em Casa quanto ao nexo das afeçcões da boca e das condições sistêmicas.
As lições aprendidas é a importancia da inserção da odontologia no SAD- Melhor em Casa e sua capcidade de contribuição na integralidade do cuidado.
A recomendação é expandir o olhar para subpopulação de acamados e portadores de deficiências no território.
