Os usuários que procuravam a UBS eram recepcionados pelo ACS, que realizava a identificação do paciente, a existência de sintomas gripais e a data de início desses sintomas. Em seguida, o instrumento era passado para o técnico de enfermagem para que fosse registrado os dados referentes a aferição de sinais vitais (temperatura, frequência cardíaca e respiratória, saturação de oxigênio e pressão arterial sistêmica) do paciente. Logo após, o atendimento com o instrumento era efetuado pelo enfermeiro, o qual fazia uma entrevista direcionada, especificando sintomas, condições clínicas de risco, medicações de uso contínuo, alergias medicamentosas e contato com pessoas que testaram positivo para a COVID-19. E por último, o paciente passava por atendimento médico para a classificação dos casos (leves ou graves) e aplicação de conduta médica, tais como, solicitação de exames, prescrição de medicamentos, identificação de contatos do paciente e encaminhamento para serviços de pronto atendimento, caso necessário. No instrumento consta ainda, um espaço para anotação dos resultados de exames de teste rápido, sorologia para COVID-19 e RT-PCR. Depois de finalizados os atendimentos, as fichas eram armazenadas e compartilhadas entre a equipe de atendimento, para que cada profissional pudesse registrar o atendimento no PEC E-SUS e notificação no e-SUS notifica após o expediente de atendimento, tendo em vista a impossibilidade física do uso de computadores na área externa da unidade.