Resultado Preliminar
1.1 Título da experiência

Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional com as juventudes no contexto universitário

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Thais Salema Nogueira de Souza Professora Associada/coordenadora do projeto Rio de Janeiro
Giane Moliari Amaral Serra Professora Associada/colaboradora no projeto Rio de Janeiro
Caroline Furtado Bilro Nutricionista/ex-bolsista CNPq Rio de Janeiro
Pedro Henrique Benício Nutricionista/ex-bolsista PROEXC/UNIRIO Rio de Janeiro
Maria de Lourdes Ferreirinha Professora Adjunta/colaboradora no projeto Rio de Janeiro
Michelle Teixeira Professora Adjunta/colaboradora no projeto Rio de Janeiro
Zelinda Santos Professora Adjunta/colaboradora no projeto Rio de Janeiro
Rafaela Reznik Técnica Administrativa, mestre em Sustentabilidade Rio de Janeiro
Amábela de Avelar Cordeiro Professora Associada/integrante do Comer pra quê? Macaé
Elliz Celestrini Mangabeira Nutricionista/integrante do Comer pra quê? Rio de Janeiro

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
Escola de Nutrição/Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Rio de Janeiro Rio de Janeiro

1.5 Região do país

Sudeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Thais Salema Nogueira de Souza Professora Associada/coordenadora do projeto Rio de Janeiro

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 2 - EAN no campo da Educação

1.8 Público participante da experiência

Estudantes

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

saúde
ASSISTÊNCIA SOCIAL
EDUCAÇÃO
Universidade
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
OUTROS
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
participação social
apoio ao desenvolvimento sustentável

Por favor justifique/comente sua resposta

Os princípios assinalados foram considerados nos conteúdos abordados e nas metodologias desenvolvidas.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

As atividades desenvolvidas foram realizadas com a partir dos dez temas mobilizadores do Movimento Comer Pra Quê e tiveram como objetivo criar espaços de diálogo e reflexão com estudantes universitários sobre a alimentação em uma perspectiva multidimensional e sistêmica alinhadas à Segurança Alimentar e Nutricional, de forma a incentivar a consciência crítica e mobilizar ações individuais e coletivas.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

I - Sustentabilidade social, ambiental e econômica
II- Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade
III- Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas
IV- A comida e o alimento como referências; Valorização da culinária enquanto prática emancipatória
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
As ações desenvolvidas consideraram alguns princípios, diretrizes e obstáculos para a alimentação adequada e saudável, tais como: . Alimentação é mais que ingestão de nutrientes . Alimentação adequada e saudável deriva de sistema alimentar socialmente e ambientalmente sustentável . Diferentes saberes contribuem para a construção de conhecimento . Problematização de questões cotidianas relacionadas à alimentação de modo incentivar a reflexão crítica, a autonomia nas práticas alimentares e atitudes conscientes. . Apresentação da nova classificação dos alimentos de forma transversal a outras temáticas . Valorização da culinária e da comensalidade . Abordagem dos seis obstáculos para alimentação adequada e saudável com destaque para as questões associadas às habilidades culinárias, ao tempo e a publicidade, pelo maior interesse do público jovem
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
ODS 4- Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
ODS 5 - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas
ODS 6 - Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos
ODS 10 - Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
ODS 11 - Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
ODS 12 - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
ODS 16 - Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
A justificativa para o desenvolvimento desta ação se deve ao fato de que a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e a Promoção da Alimentação Adequada e Saudável são prioridades na agenda da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (BRASIL, 2006; 2010). Além disso, as ações desenvolvidas nesse campo têm priorizado grupos populacionais inseridos em instituições como unidades de saúde, escolas e ambientes de trabalho, cujas ações estão voltadas para adultos trabalhadores. O ambiente universitário, que reflete parte da dinâmica da sociedade, é um lócus oportuno de desenvolvimento de ações uma vez que é amplamente frequentado por jovens com diferentes condições de vida e interesses, que estão em processo de formação profissional e cidadã. Amém disso, observou-se a necessidade das ações de EAN no âmbito universitário pela carência de ações específicas voltadas à Segurança Alimentar e Nutricional e EAN na população jovem. Sendo assim, o desenvolvimento estratégias de problematização do tema alimentação junto a estudantes de cursos de diversas áreas de conhecimento, pode incentivar a reflexão sobre a alimentação para si, para o outro, na sociedade e no planeta, quanto despertar a interlocução deste tema nas diferentes áreas. contribuindo para abordagens e conhecimentos transdisciplinares.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência
Sim
descreva rapidamente
Foi realizada uma pesquisa prévia para reconhecimento do público frequentador do Restaurante Escola da UNIRIO (ex; condições socioeconômicas, consumo alimentar dentro e fora da universidade, práticas alimentares), que inclui um diagnóstico educativo para levantamento de temas de interesse e definição de melhores dias e horários das atividades, alinhadas com a dinâmica da vida acadêmica.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
As prioridades e os objetivos das ações de EAN no ambiente universitário foram definidos a partir do resultado da pesquisa prévia com 713 estudantes e em diálogo com a Pró- Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), responsável pelo Restaurante Escola e políti cas estudantis.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?
Sim
sim, em quais etapas e como participaram ?
Os estudantes universitários participaram de três atividades que vinculadas aoplanejamento:1) pesquisa diagnóstica (relatada no item 3.2;2) “Oficina de Criação de estratégias de educação e comunicação”, que contoucom a participação de estudantes de nutrição (bolsistas e voluntários de projetosde ensino e de extensão do Núcleo de Educação em Saúde), professores daEscola de Nutrição e técnicos administrativos da área de sustentabilidade ecomunicação, todos da UNIRIO. Vale destacar a riqueza do processo criativovivenciado na Oficina, que proporcionou um espaço de diálogo e construçãolivres. Deste processo emergiram ideias diversificadas de ações a seremrealizadas dentro do RU e seu entorno, como por exemplo, a criação de umespaço de convivência para os estudantes poderem ficar após as refeições.3) Processo avaliativo para conhecer as percepções e opiniões dos estudantessobre as estratégias educativas desenvolvidas, foram realizadas duas pesquisaavaliativas: 1) com os estudantes mais frequentes no RU durante as 14 semanas deação de extensão (grupo A); 2) com estudantes aleatórios presentes no RU naúltima semana de ações educativas (grupo B). Esta etapa avaliativa orientou acontinuidade das ações de EAN no ambiente universitário, uma vez que se tornouum dos campos de Estágio de Nutrição Social.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN
Sim
Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
A experimentação das práticas educativas e metodologias delineadas sobre alimentação da perspectiva da SAN envolveram duas modalidades de ações: permanentes e temporárias. Em relação às permanentes, podemos citar: a) Painéis Interativos: eram afixados murais na parede lateral externa do RU da UNIRIO, próximo a fila de entrada. A principal característica dessa metodologia foi a exposição de uma pergunta provocativa, com espaço e canetas disponíveis para resposta e interação do público. As perguntas eram construídas de modo a fazer conexões com o cotidiano de vida dos jovens ou sobre a interface da alimentação com a sociedade e o planeta; b) Prismas de Mesa: eram dispostos em c ima das mesas do RU com textos escritos em uma linguagem informal e dialógica (cinco textos diferentes por semana), como em uma conversa de jovem para jovem, com uso de expressões utilizadas por eles nos diálogos presenciais e em redes sociais. Sempre continham alguma pergunta para provocar a reflexão sobre o tema da semana. Das temporárias, é possível citar: a) Rodas de Conversa: oportunizaram um diálogo mais direto com os estudantes sobre os dez temas mobilizadores do CPQ, dos quais foram escolhidos a partir de uma enquete realizada com os jovens frequentadores do RU. Os diálogos eram precedidos pela exibição da animação e do vídeo do tema mobilizador; b) “Valorizando a Cozinha”: exposição de histórias de vida dos trabalhadores da cozinha do RU para socialzação com os estudantes frequentadores. Foram realizadas entrevistas com os trabalhadores e selecionados trechos das falas com relatos significativos sobre histórias, curiosidades e afetos de sua relação com a comida e o trabalho na cozinha; c) Ocupação das Pilastras: essa estratégia trazia no corredor de acesso ao RU informações sobre uso não sustentável da água em diferentes situações cotidianas e processos produtivos de alimentos, o consumo de água para beber, bem como espaços de interação e um QR para mais informações.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas
Sim
sim, quais recursos?
Materiais de papelaria(cartolina, caneta pilot, etc), materiais audiovisuais (vídeos e animações do Movimento Comer Pra Quê), caixas de som, tela de projeção, cadeiras (para realização da roda de conversa), alimentos para a comensalidade entre os estudantes nas rodas de conversa, dentre outros.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?
sim
Descreva sobre o material/tecnologia social
As metodologias adotadas podem ser adaptadas a diferentes cenários de prática, com destaque para os murais interativos, os prismas de mesa, a exposição com relatos de histórias de vida, as rodas de diálogo, conforme apresentado no item 3.5.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
A avaliação da experiência ocorreu em dois eixos: 1) Com os estudantes universitários frequentadores do RU Para conhecer as percepções e opiniões dos estudantes sobre as estratégias educativas desenvolvidas, foram realizadas duas pesquisa avaliativas: com os estudantes mais frequentes no RU durante as 14 semanas de ação de extensão (grupo A); com estudantes aleatórios presentes no RU na última semana de ações educativas (grupo B). 2) Com a equipe do projeto (professoras e estudantes extensionistas): a avali ação foi realizada durante todo o processo nas reuniões semanais de planejamento, com uma perspectiva praxiológica. Quando necessário, realizava- se a reformulação das ações para a próxima etapa, caracterizando um processo de criação dinâmico, ativo e participativo. Foram identificados dois resultados principais: a criação de metodologias de EAN na perspectiva da SAN voltadas ao público universitário e a ampliação do acesso à informação, espaços de diálogo e problematização das temáticas abordadas junto ao público, podendo ter alcançado os 64.249 estudantes que frequentaram o RU no período do desenvolvimento do projeto.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
As ações desenvolvidas neste projeto de extensão possibilitaram uma nova experiência aos estudantes e docentes da UNIRIO, uma vez que viabilizaram ações de EAN e reflexões acerca do universo da alimentação e da SAN junto aos próprios estudantes da Universidade. Nesse sentido, foi possível acessar e mobilizar um público com práticas alimentares e de vida que tendem a não ser adequados devido à urgência de praticidade e ao contexto/condições de vida, além de auxiliar na construção de pensamentos críticos a respeito das temáticas abordadas. Pode-se observar a receptividade dos jovens universitários as ações propostas, tanto durante a sua realização das atividades quanto pelo aumento do acesso e interação com as redes sociais do movimento CPQ. As atividades de extensão ainda não foram concluídas e analisadas pelas etapas de pesquisa que serão realizadas posteriormente, mas pode-se inferir a boa receptividade em função do interesse dos jovens pelas temáticas de SAN, da linguagem jovem e das estratégias lúdicas, participativas e mobilizadoras da reflexão crítica adotadas no projeto. Pode-se constatar também que esta experiência está sendo frutífera tanto para os jovens universitários – público de interesse do projeto, quanto para a equipe de professores e estudantes de Nutrição, que são constantemente desafiados a criar e adaptar as estratégias educativas e os conteúdos da SAN às diferentes realidades das juventudes que circulam no ambiente universitário, contextualizados com o contexto sociopolítico atual. Portanto, acredita-se que essa experiência contribuiu para a reflexão e possíveis transformações nas práticas alimentares do público participante e que a mesma pode ser adaptada e desenvolvida em outros território e cenários de prática.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
Este relato de experiência se refere ao projeto de extensão “Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) com as juventudes” integrado ao projeto- matriz “Papel social da universidade no fortalecimento das políticas públicas de SAN”, que compõe a Rede de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e o Núcleo de Educação em Saúde, ambos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Vale ressaltar, que o projeto-matriz foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações/MCTIC, por meio da Chamada CNPQ (MCTIC) no 016/2016, no âmbito da Rede Latino-Americana de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (RedeSSAN). Este projeto foi desenvolvido nos anos de 2018 e 2019. A equipe foi composta por de doze integrantes da UNIRIO (cinco docentes, uma técnica administrativa com mestrado em Sustentabilidade Ambiental e seis estudantes da Escola de Nutrição) e três integrantes externos (uma bolsista CNPQ e uma docente da UFRJ e uma docente da UNESA – ambas da equipe de coordenação do movimento Comer pra quê? (CPQ). O projeto teve como objetivos: 1) delinear e experimentar metodologias de EAN junto aos estudantes universitários no contexto da SAN; 2) promover e incentivar práticas alimentares adequadas, saudáveis e sustentáveis nos diferentes contextos de vida deste grupo social. Para o delineamento das ações de EAN foram considerados três elementos: 1) Propostas advindas da “Oficina de Criação de estratégias de educação e comunicação”, que reuniu estudantes de nutrição vinculados ao projeto CPQ (bolsistas e voluntários), professores da Escola de Nutrição, a equipe do CPQ e profissionais da área de educação e de comunicação com ampla experiência em desenvolvimento de ações educativas voltadas ao público jovem. A oficina ocorreu em novembro de 2018 no Núcleo de Educação em Saúde da Escola de Nutrição da UNIRIO; 2) Os resultados de uma pesquisa diagnóstica (inicial) para levantamento de informações objetivas e subjetivas sobre o universo da alimentação (associadas aos temas mobilizadores do CPQ) e as práticas alimentares dos estudantes frequentadores do Restaurante Universitário (RU), alcançando 713 estudantes na primeira quinzena de março de 2019; 3) Os dez Temas Mobilizadores desenvolvidos pelo CPQ, que são conectados às temáticas de SAN. As ações foram desenvolvidas em diversos espaços e momentos. Seguem alguns exemplos de ações: a) Painéis Interativos: eram afixados murais na parede lateral externa do RU da UNIRIO, próximo a fila de entrada. A principal característica dessa metodologia foi a exposição de uma pergunta provocativa, com espaço e canetas disponíveis para resposta e interação do público. As perguntas eram construídas de modo a fazer conexões com o cotidiano de vida dos jovens ou sobre a interface da alimentação com a sociedade e o planeta; b) Prismas de Mesa: eram dispostos em cima das mesas do RU com textos escritos em uma linguagem informal e dialógica (cinco textos diferentes por semana), como em uma conversa de jovem para jovem, com uso de expressões utilizadas por eles nos diálogos presenciais e em redes sociais. Sempre continham alguma pergunta para provocar a reflexão sobre o tema da semana; c) Rodas de Conversa: oportunizaram um diálogo mais direto com os estudantes sobre os dez temas mobilizadores do CPQ, dos quais foram escolhidos a partir de uma enquete realizada com os jovens frequentadores do RU. Os diálogos eram precedidos pela exibição da animação e do vídeo do tema mobilizador; d) “Valorizando a Cozinha”: exposição de histórias de vida dos trabalhadores da cozinha do RU para socialização com os estudantes frequentadores. Foram realizadas entrevistas com os trabalhadores e selecionados trechos das falas com relatos significativos sobre histórias, curiosidades e afetos de sua relação com a comida e o trabalho na cozinha; e) Ocupação das Pilastras: essa estratégia trazia no corredor de acesso ao RU informações sobre uso não sustentável da água em diferentes situações cotidianas e processos produtivos de alimentos, o consumo de água para beber, bem como espaços de interação e um QR para mais informações. Durante todo o processo foram realizadas reuniões para avaliar as estratégias adotadas e realizar ajustes necessários nos conteúdos, metodologias e cronograma das ações planejadas. Neste processo foram valorizadas as percepções, reações e comentários dos estudantes frequentadores do RU sobre as ações realizadas. As ações desenvolvidas neste projeto possibilitaram uma nova experiência aos estudantes e docentes da UNIRIO, uma vez que viabilizaram ações de EAN e reflexões acerca do universo da alimentação e da SAN junto aos próprios estudantes da Universidade. Nesse sentido, foi possível acessar e mobilizar um público com práticas alimentares e de vida que tendem a não ser adequados devido à urgência de praticidade e ao contexto/condições de vida, além de auxiliar na construção de pensamentos críticos a respeito das temáticas abordadas. Pode-se observar a receptividade dos jovens universitários as ações propostas, tanto durante a sua realização das atividades quanto pelo aumento do acesso e interação com as redes sociais do movimento CPQ. Por fim, pode-se constatar que esta experiência foi frutífera tanto para os jovens universitários – público de interesse do projeto, quanto para a equipe de professores e estudantes de Nutrição, que são constantemente desafiados a criar e adaptar as estratégias educativas e os conteúdos da SAN às diferentes realidades das juventudes que circulam no ambiente universitário, contextualizados com o contexto sociopolítico atual.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência