APSREDES

Resultado Preliminar
1.1 Título da experiência

Estimulando o consumo de frutas em creches para uma vida saudável

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Rutinéia Martins Freitas Nutricionista Coxim
Patrícia Gabrielle Aquino dos Santos Nutricionista Coxim

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
Prefeitura Municipal de Coxim
Instituto Federal Goiano

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Mato Grosso do Sul Coxim

1.5 Região do país

Centro-Oeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Rutinéia Martins Freitas Nutricionista Coxim
Danila Gonzales Lima Nutricionista Coxim
Osvaldo Resende Orientador Rio Verde

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 2 - EAN no campo da Educação

1.8 Público participante da experiência

Crianças - 2 a 5 anos

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

saúde
ASSISTÊNCIA SOCIAL
EDUCAÇÃO
Educação infantil
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
OUTROS
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de estarem livres da fome
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
intersetorialidade

Por favor justifique/comente sua resposta

A alimentação adequada e saudável se dá através do consumo de nutrientes necessários a vida, como os encontrados em frutas que são ricas em vitaminas, minerais, antioxidantes, fibras e carboidratos. O direito de estarem livres da fome diz respeito a segurança alimentar que se dá pelo acesso a alimentos, como frutas.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

Estimular o consumo de frutas em crianças de 2 a 5 anos

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

I - Sustentabilidade social, ambiental e econômica
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
VIII- Intersetorialidade
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
Escolha de alimentos in natura como base da alimentação
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
ODS 15 - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
A identificação da necessidade de realização da experiência foi através do resultado do diagnóstico de consumo de frutas pelo SISVAN.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência
Sim
descreva rapidamente
Foi realizado o diagnóstico local das creches quanto ao consumo de frutas pelas crianças.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
O resultado do diagnóstico de desperdício nos levou a duas creches que possuem uma proporção maior de crianças que não consomem frutas.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?
Sim
sim, em quais etapas e como participaram ?
O planejamento da experiência foi realizado pelas nutricionistas das Secretarias de Saúde e Educação com orientação do IF Goiano, a fim de viabilizarmos uma ação intersetorial.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN
Não
Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas
Sim
sim, quais recursos?
Frutas in natura características da região.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?
sim
Descreva sobre o material/tecnologia social
A oficina pode ser aplicada por diversos profissionais em diversas áreas a fim de driblar problemas com mitos e resistência a novos conhecimentos e/ou práticas.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
A experiência foi avaliada pelos educadores das turmas das creches, onde foi verificado que após a ação crianças que não consumiam frutas passaram a ao menos experimentá-las e, aquelas que conheceram durante a ação, passaram a consumi-las e pedir em casa para os responsáveis.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
A experiência pode ser replicada em outros locais e adaptadas para os diferentes níveis de escolaridade, pois com crianças de 2 a 5 anos foi exitosa quanto à exposição, conhecimento e experimentação de frutas que não eram comuns a estes e aumento do consumo de frutas. Para públicos de outras idades, como adolescentes, é possível adaptar a experiência oferecendo lanches saudáveis semelhantes a fast foods, por exemplo.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
As oficinas foram realizadas pelas nutricionistas da Secretaria Municipal de Saúde Pública e Secretaria Municipal de Educação com orientação do professor do IF Goiano. O público-alvo das oficinas foram crianças de 02 a 05 anos. O objetivo das oficinas foi apresentar as frutas para as crianças em creches e estimular o seu consumo. Na semana anterior as oficinas, os pais e responsáveis pelas crianças receberam um questionário de consumo alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) para preenchimento com a rotina de alimentação das crianças. As oficinas iniciaram com a apresentação das nutricionistas e esclarecimento sobre o papel de um nutricionista. Em seguida, foi realizada a apresentação das frutas, com a exposição dos frutos: mamão, melancia, morango, laranja, melão, maçã e banana, tanto inteiros quanto cortados. Após foi verificado se as crianças conheciam as frutas pela aparência, e em seguida foi realizada a degustação. Verificou-se que as crianças com mais idade identificavam as frutas com maior facilidade que as crianças mais novas, contudo, foram mais resistentes a experimentarem novas frutas. Por outro lado, as crianças que experimentaram as frutas relataram que os pais gostavam de frutas, que comiam em casa e que eram saudáveis. Sendo assim, o papel dos pais e responsáveis é preponderante frente à alimentação e escolha das crianças, visto que principalmente durante a infância os pais são a principal referência seguida pelas crianças, e estes são os que disponibilizam ou não alimentos em casa. Quando comparada a reação das crianças com o questionário de consumo alimentar, percebe-se que as crianças que apresentaram maior resistência para provar as frutas são as que não possuem o hábito de consumi-las em casa e/ou que os pais não adquirem frutas ou não possuem o hábito de oferecer a criança, optando por alimentos processados. Diante o relato, conclui-se que a introdução alimentar adequada e a disponibilidade em casa é fundamental para formação de hábitos saudáveis e preferências alimentares, impactando não somente durante a primeira infância, mas ao longo da vida. As oficinas realizadas demostraram a importância de realizar futuramente uma ação com os responsáveis pelas crianças para conscientização da importância da alimentação saudável, visto que são o exemplo a ser seguido. Também foi possível identificarmos a necessidade de abrangermos escolares de todas as idades e adaptarmos os alimentos oferecidos para preferência deles, a fim de estimularmos uma alimentação saudável nos demais ciclos de vida.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência