APSREDES

Resultado Preliminar
1.1 Título da experiência

A EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL E O INCENTIVO À PRÁTICA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL COM ADOLESCENTES

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
SANDRA MARIA DE OLIVEIRA Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição Sobral

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTA - UNINTA

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Ceará Sobral

1.5 Região do país

Nordeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
SANDRA MARIA DE OLIVEIRA DOCENTE DO CURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO DO UNINTA Sobral

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 4 - EAN em outros campos de prática

1.8 Público participante da experiência

Adolescentes
Professores dos alunos do ensino médio
Acadêmicos do Curso de Bacharelado em Nutrição

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

saúde
ASSISTÊNCIA SOCIAL
EDUCAÇÃO
Universidade
SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
OUTROS
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável

Por favor justifique/comente sua resposta

Independente do ciclo de vida ou idade, todas as pessoas tem direito não a uma alimentação saudável e adequada, mas também como fazer isso acontecer em seu dia a dia. As práticas feitas em oficinas de culinária, por exemplo, primam pelo desenvolvimento dessa autonomia.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

Alertar de forma dinâmica e dialógica, sobre o índice de obesidade na adolescência, desenvolvendo oficinas de preparação de alimentação saudável e aferindo o índice de massa corporal (IMC).

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

IV- A comida e o alimento como referências; Valorização da culinária enquanto prática emancipatória
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
VII- A diversidade nos cenários de prática
VIII- Intersetorialidade
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
A escolha dos alimentos, Dos alimentos à refeição e O ato de comer e a comensalidade.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS1 - Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
ODS 4- Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
ODS 5 - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas
ODS 16 - Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
Nas visitas as escolas para o planejamento de atividades de educação alimentar e nutricional, foi observado um elevado número de estudantes com sobrepeso e obesidade, além disso com muitas dúvidas em relação à alimentação.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência
Sim
descreva rapidamente
Observação realidade, relatos dos diretores e coordenadores das escolas visitadas.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
Vimos nosso espaço disponíveis e o tempo para realizar a atividade em tempo hábil, pois as práticas fazem parte da disciplina de Educação Alimentar e Nutricional.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?
Não
sim, em quais etapas e como participaram ?
Não participaram.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN
Sim
Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
Metodologia: Durante a disciplina de Educação Alimentar e Nutricional foram convidados estudantes do ensino médio, entre 15 e 16 anos para atividades práticas, cujo cronograma foi: 1. Palestra abordando o tema “Alimentação Saudável” – Iniciamos com essa abordagem para fazer uma contextualização de toda a atividade proposta, explicando a importância dos cuidados básicos de saúde, com ênfase em uma alimentação adequada e saudável, tendo como referência a diretriz da PNAN, “Promoção de Alimentação Adequada e Saudável” – PAAS; 2. Preparação de lanche saudável (sucos e bolos) no Laboratório de Dietética – Os alunos da escola de ensino médio (que nunca haviam entrado em um laboratório de preparo de alimentos) foram levados para o Laboratório de Dietética do Curso de Nutrição, onde prepararam junto com os acadêmicos do Curso de Nutrição, o lanche que foi planejado previamente. 3. Roteiros previamente planejados na disciplina de educação alimentar e nutricional, baseando-se nas orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira – O roteiro da aula prática foi planejado e elaborado previamente com os acadêmicos do Curso de Nutrição já que essa atividade faz parte da disciplina de Educação Alimentar e Nutricional. 4. Aferição de peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) dos estudantes, no Laboratório de Avaliação Nutricional. Usou-se como referência os pontos de corte da Organização Mundial de Saúde, para Adolescentes, analisando pelos valores de Percentil. 5. Avaliação da alimentação servida através da Escala Hedônica; 6. Avaliação da atividade como um todo, através de uma dinâmica tipo “Quiz” com perguntas sobre “mitos e “verdades” sobre alimentação.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas
Sim
sim, quais recursos?
Alimentos, utensílios e equipamentos do laboratório de técnica dietética, toucas descartáveis, máscaras, estadiômetros, fitas métricas, balanças, canetas, lápis, pranchetas, data show, pincéis para quadro branco.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?
sim
Descreva sobre o material/tecnologia social
Estamos produzindo um pequeno caderno de receitas para ser distribuído posteriormente em formato ebook.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
Foi observado o envolvimento, interesse e participação efetiva de todos, e em todas as etapas das atividades. Uma das professoras da escola que veio com os alunos, Prof. Jaqueline Almada, comentou sobre como o momento serve para estimular e despertar o lado profissional nos alunos. “É um momento muito rico e de conhecimento. É uma oportunidade fora de sala de aula que amplia o norte deles. Além de mostrar as oportunidades que eles têm como futuros acadêmicos e despertá-los para o lado profissional. Agradeço a todos do curso de Nutrição do UNINTA pela possibilidade”. Evidenciou. “Eu gostei bastante desta visita, contribuiu muito para a minha formação e para a minha vida. Recebi muitas informações e já tenho o meu futuro profissional planejado. Conheci vários laboratórios, foi incrível”. Destacou a estudante do ensino médio, Maria Caroline.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
Análise crítica: A experiência resultou em uma convicção de que a realização de “atividade prática”, traz consigo um diferencial, justamente por ser capaz de tornar possível o envolvimento de todos, independentemente do objetivo. Além disso, foram gerados questionamentos e dúvidas a respeito dos cuidados com a saúde e alimentação. Assim, deseja-se despertar nas pessoas a curiosidade e a necessidade de buscar mais conhecimentos e estratégias para resolver suas próprias dúvidas e questões sobre saúde e alimentação. Conclusões e/ou recomendações: Necessidade de realização de mais atividades práticas dessa natureza, para promover o exercício contínuo da autonomia a fim de que as pessoas possam exercer o papel de protagonistas em sua alimentação, cuidado e saúde.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
Introdução: Nos últimos anos temos visto um aumento significativo na prevalência da obesidade em nosso país, em todas as camadas e faixas etárias, na faixa que compreende de 10 a 19 anos, a frequência de obesidade, aumentou de 10,8% em 2008, para 20% em 2009, ou seja, praticamente dobrou em apenas doze meses, o que representa uma situação bastante preocupante, principalmente para a área de saúde1. Sabe-se que a promoção da saúde está diretamente ligada às estratégias que buscam elevar o nível de saúde da população. No caso dos adolescentes, é mais recomendável promover ações que não se limitem a resolver os problemas específicos de doenças, mas sim, proporcionar a manutenção da saúde e o bem-estar geral2. Período de realização: A atividade foi realizada no mês de maio de 2022. Objeto da experiência: Educação alimentar e nutricional para adolescentes. Objetivos: Alertar de forma dinâmica e dialógica, sobre o índice de obesidade na adolescência, desenvolver oficina de preparação de alimentação saudável e aferir o índice de massa corporal (IMC). Metodologia: Durante a disciplina de Educação Alimentar e Nutricional foram convidados estudantes do ensino médio, entre 15 e 16 anos para atividades práticas, cujo cronograma foi: 1. Palestra abordando o tema “Alimentação Saudável”; 2. Preparação de lanche saudável (sucos e bolos) no Laboratório de Dietética; 3. Roteiros previamente planejados na disciplina de educação alimentar e nutricional, baseando-se nas orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira; 4. Aferição de peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) dos estudantes, no Laboratório de Avaliação Nutricional. Usou-se como referência os pontos de corte da Organização Mundial de Saúde, para Adolescentes, analisando pelos valores de Percentil. 5. Avaliação da alimentação servida através da Escala Hedônica; 6. Avaliação da atividade como um todo, através de uma dinâmica tipo “Quiz” com perguntas sobre “mitos e “verdades” sobre alimentação. Resultados: Foi observado o envolvimento, interesse e participação efetiva de todos, e em todas as etapas das atividades. Análise crítica: A experiência resultou em uma convicção de que a realização de “atividade prática”, traz consigo um diferencial, justamente por ser capaz de tornar possível o envolvimento de todos, independentemente do objetivo. Além disso, foram gerados questionamentos e dúvidas a respeito dos cuidados com a saúde e alimentação. Assim, deseja-se despertar nas pessoas a curiosidade e a necessidade de buscar mais conhecimentos e estratégias para resolver suas próprias dúvidas e questões sobre saúde e alimentação. Conclusões e/ou recomendações: Necessidade de realização de mais atividades práticas dessa natureza, para promover o exercício contínuo da autonomia a fim de que as pessoas possam exercer o papel de protagonistas em sua alimentação, cuidado e saúde.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência