Introdução: Nos últimos anos temos visto um aumento significativo na prevalência da obesidade em nosso país, em todas as camadas e faixas etárias, na faixa que compreende de 10 a 19 anos, a frequência de obesidade, aumentou de 10,8% em 2008, para 20% em 2009, ou seja, praticamente dobrou em apenas doze meses, o que representa uma situação bastante preocupante, principalmente para a área de saúde1.
Sabe-se que a promoção da saúde está diretamente ligada às estratégias que buscam elevar o nível de saúde da população. No caso dos adolescentes, é mais recomendável promover ações que não se limitem a resolver os problemas específicos de doenças, mas sim, proporcionar a manutenção da saúde e o bem-estar geral2.
Período de realização: A atividade foi realizada no mês de maio de 2022.
Objeto da experiência: Educação alimentar e nutricional para adolescentes.
Objetivos: Alertar de forma dinâmica e dialógica, sobre o índice de obesidade na adolescência, desenvolver oficina de preparação de alimentação saudável e aferir o índice de massa corporal (IMC).
Metodologia: Durante a disciplina de Educação Alimentar e Nutricional foram convidados estudantes do ensino médio, entre 15 e 16 anos para atividades práticas, cujo cronograma foi:
1. Palestra abordando o tema “Alimentação Saudável”;
2. Preparação de lanche saudável (sucos e bolos) no Laboratório de Dietética;
3. Roteiros previamente planejados na disciplina de educação alimentar e nutricional, baseando-se nas orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira;
4. Aferição de peso e altura para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) dos estudantes, no Laboratório de Avaliação Nutricional. Usou-se como referência os pontos de corte da Organização Mundial de Saúde, para Adolescentes, analisando pelos valores de Percentil.
5. Avaliação da alimentação servida através da Escala Hedônica;
6. Avaliação da atividade como um todo, através de uma dinâmica tipo “Quiz” com perguntas sobre “mitos e “verdades” sobre alimentação.
Resultados: Foi observado o envolvimento, interesse e participação efetiva de todos, e em todas as etapas das atividades.
Análise crítica: A experiência resultou em uma convicção de que a realização de “atividade prática”, traz consigo um diferencial, justamente por ser capaz de tornar possível o envolvimento de todos, independentemente do objetivo. Além disso, foram gerados questionamentos e dúvidas a respeito dos cuidados com a saúde e alimentação. Assim, deseja-se despertar nas pessoas a curiosidade e a necessidade de buscar mais conhecimentos e estratégias para resolver suas próprias dúvidas e questões sobre saúde e alimentação.
Conclusões e/ou recomendações: Necessidade de realização de mais atividades práticas dessa natureza, para promover o exercício contínuo da autonomia a fim de que as pessoas possam exercer o papel de protagonistas em sua alimentação, cuidado e saúde.