O Programa Mais Médicos venceu a estagnação que a Atenção Básica apresentou entre 2008 a 2013 no país, ao aportar profissionais médicos na principal porta de acesso do SUS e em áreas com maior vulnerabilidade social. A coordenadora de Monitoramento e Avaliação da Unidade Técnica do PMM da OPAS, Elisandréa Kemper, destaca que entre as principais contribuições do PMM foi a ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família. ‘O PMM aumentou 10% a cobertura da ESF, entre 2013 a 2017, o que corresponde a um incremento de 26 milhões de pessoas com acesso a consultas regulares na APS”, explica. “O Mais Médicos deve ser visto como um bem, como uma política de Bem Público. O Programa apresentou resistência às mudanças políticas. Tem um forte apelo popular. A população demonstra acima de 90% de satisfação, os gestores municipais estão satisfeitos com o Programa Mais Médicos, os gestores podem contar com a presença do profissional, com o cumprimento de carga horária, com o cumprimento das normas e diretrizes da atenção básica”, defende Kemper. Confira abaixo a entrevista completa realizada no seminário Atenção Primária à Saúde – estratégia chave para a sustentabilidade do SUS, promovido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), nos dias 17 e 18 de abril.
Veja também a apresentação –Programa Mais Médicos – impacto de uma política pública exitosa. Elisandrea Sguario Kemper, Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde. Distrito Federal, Brasil.