#COVID-19 – Residentes em Medicina de Família e Comunidade atuam no teleatendimento da APS – experiência de Lucas do Rio Verde/MT

Autora: Fernanda Heldt Ventura

Coautoras: Merura Anjos Costa Marques, Karina Cristina Kopper e Naiara Monique De V. Matias

A equipe de residentes em Medicina de Família e Comunidade, da Secretaria Municipal de Saúde do município de Lucas do Rio Verde/MT, atua no teleatendimento aos usuários da Atenção Primária à Saúde. O serviço de teleatendimento foi o recurso utilizado pelas equipes para a continuidade do cuidado aos usuários pertencentes aos grupos de risco e para o monitoramento dos casos suspeitos/confirmados de COVID19. 

O município de Lucas do Rio Verde/MT possui cerca de 70 mil habitantes com 16 Unidades Básicas de Saúde distribuídas no território. O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, da Secretaria Municipal de Saúde do município, atua em quatro unidades. Na pandemia de COVID19, os residentes foram realocados para o Centro de Apoio às Crianças de Escolas Públicas com demandas psicológicas, com acesso aos computadores e telefones para realizar o teleatendimento.

Os profissionais atendem todos os dias, incluindo os finais de semana. No primeiro atendimento do usuário é realizado um questionário inicial para cadastro, antes da consulta. O prontuário online é sempre alimentado e todos os postos de saúde têm acesso ao histórico médico dos usuários. “Os médicos atendem por WhatsApp, somos o primeiro acesso do paciente, fazemos a triagem inicial. Só funciona atendimento online, caso precise de consulta presencial encaminhamos para UBS que atende COVID19 ou sintomas respiratórios. Atendemos às demandas do município todo, e além da COVID19, outras linhas de cuidado também, demandas gerais da APS, diagnóstico, informações sobre os fluxos novos durante a pandemia (onde estão sendo aplicadas as vacinas, a puericultura, o pré-natal, o teste do pezinho, etc) e atualização de receitas de uso contínuo”, explica Karina Kopper, médica residente em Medicina de Família e Comunidade.

Com o teleatendimento, o usuário não precisa ir até a Unidade de Saúde, o que evita a aglomeração e reduz o risco de contaminação do novo vírus. “Conseguimos prestar atendimento psicológico via telefone também. No início, os usuários tiveram dificuldade para entender o fluxo, depois virou um serviço essencial, tanto para eles, quanto para os profissionais de saúde, o teleatendimento vai continuar depois da pandemia”, relata Kopper. De acordo com o boletim enviado pela equipe de saúde, até o dia 31 de julho, foram realizados 9.020 teleatendimentos nesta nova modalidade.

RESOLUTIVIDADE DO SERVIÇO DE TELEATENDIMENTO VIA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, EM LUCAS DO RIO VERDE

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