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Conselho Nacional de Saúde e OPAS Brasil divulgam a relação das experiências homologadas pelo Laboratório de Inovação Latino-Americano de Práticas de Participação Social em Saúde

O Laboratório de Inovação Latino-Americano de Práticas de Participação Social em Saúde recebeu 146 relatos de experiências (125 nacionais e 21 internacionais), sendo que 122 foram homologadas por cumprirem os requisitos do edital (20 internacionais e 102 nacionais), disponíveis para conferência no mapa, organizadas por eixo e/ou por Estado, disponível no site do LIS. (www.apsredes.org/lis-cns)

Entre os eixos previstos no edital de chamamento, foram homologados 79 relatos do Eixo A – Participação e controle social em políticas públicas de saúde e 43 relatos do Eixo B – Participação e engajamento comunitário em práticas de saúde. Todas as experiências homologadas estão acessíveis no site do Portal da Inovação na gestão do SUS (apsredes.org), compondo um mosaico. As experiências foram consideradas potentes e vão contribuir para o fortalecimento da participação social em saúde, segundo os organizadores. A iniciativa, cujo prazo de inscrição encerrou no dia 28 de fevereiro, é promovida pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, em parceria com o Centro de Educação e Assessoramento Popular (CEAP).

“A homologação das experiências foi feita por dupla avaliação observando todos os critérios do Edital. Salienta-se que o objetivo do Laboratório não é criar um ranking ou premiação, mas ser um espaço de trocas e aprimoramento das experiências e aprofundamento do aprendizado a partir delas”, explica Fernando Leles, oficial de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS/OMS no Brasil. “Contamos com uma comissão de avaliadores bastante qualificada com entradas distintas ao tema da participação social, incluindo pesquisadores e profissionais que participam de conselhos e gestores com experiência em práticas de controle social”, complementa Henrique Kujawa, pesquisador sênior e coordenador do Laboratório de Inovação.

“A OPAS Brasil fez uma ampla divulgação da iniciativa junto aos escritórios da Organização nos demais países e a resposta foi muito positiva. Tivemos a participação de vários países e as 21 experiências inscritas serão analisadas considerando os contextos das políticas de saúde dos países, proporcionando um panorama da participação social em saúde bastante interessante”, ressalta Roberto Tapia, coordenador de Sistemas e Serviços de Saúde da OPAS Brasil.

“A decisão de prorrogar o prazo de inscrição para o LIS CNS de participação social em saúde foi muito acertada, porque permitiu conhecermos mais e novas experiências de inovação de práticas em participação”, comenta Neilton de Oliveira, conselheiro nacional do CNS. “Eu tive oportunidade de avaliar vários relatos e fiquei impressionado com a riqueza de temas, com a pluralidade de atores sociais e com as estratégias inovadoras. Penso que será de fato uma oportunidade muito especial dar conhecimento delas pra muita gente, fazer lives e divulgá-las como a participação social é cada vez maior no campo da Saúde e no campo das políticas públicas em geral”, complementa.

 

Troca de vivências e conhecimentos

 

O Laboratório de Inovação vai realizar encontros virtuais com os autores das experiências homologadas para proporcionar trocas e aprendizados visando a potencializar sua ação local, regional, nacional e internacional. “Reforço o convite para que todos os companheiros e companheiras acompanhem a divulgação das atividades do Laboratório, pois os debates que acontecerão, a partir do fim de março, vão ajudar a conhecermos mais de perto essas experiências inovadoras e estimuladoras da participação social em saúde”, convoca Neilton de Oliveira.

Frederico Viana Machado, professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e assessor convidado do Laboratório, destaca os níveis de envolvimento da população por meio das experiências participantes. “Temos desde trabalhos que realizaram consultas públicas para a qualificação dos serviços e ações educativas com a população, até aqueles que envolveram comunidades em processos decisórios na identificação de problemas e prioridades, na elaboração de planos interventivos e na execução dos mesmos. Um olhar global sobre os projetos nos mostra também como estão intrincadas as áreas que, tradicionalmente, consideramos zonas de especialidade, tais como pesquisa, gestão, ensino e práticas de cuidado, em suas diferentes especialidades”, explica Machado.

“É impressionante identificar a diversidade de experiências e abordagens dos trabalhos enviados. Além da diversidade territorial, com trabalhos de todas as regiões do Brasil, temos experiências muito potentes construídas por gestores, ativistas, pesquisadores e profissionais de saúde para envolver a população tanto em processos deliberativos, como para o aprimoramento de ações em saúde”, comenta Frederico Viana Machado, que também menciona que a socialização dessas experiências parece ser extremamente promissora, “certamente tem potencial para contribuir no aprimoramento das práticas participativas que são desenvolvidas no campo da saúde”.

 

Confira a lista das experiências homologadas e acesse o mosaico de experiências em  https://apsredes.org/lis-cns.

 

 

Consejo Nacional de Salud y OPS Brasil divulgan la lista de experiencias calificadas para siguiente fase en el Laboratorio de Innovación de América Latina de Prácticas de Participación Social en Salud

 

 

 

El Laboratorio de Innovación de América Latina de Prácticas de Participación Social en Salud recibió 146 informes de experiencia (125 nacionales y 21 internacionales), de los cuales 122 fueron aprobados para siguiente fase por cumplir con los requisitos del aviso, (20 internacionales y 102 nacionales) disponibles para conferencia en el mapa, organizadas por eje y por estado, disponible en el sitio del LIS (www.apsredes.org/lis-cns).

Del Eje A – Participación y control social en las políticas públicas de salud fueron aprobados 79 informes, y 43 del Eje B – Participación y compromiso comunitario en las prácticas de salud. Todas están accesibles en el sitio web del Portal de Innovación en la Gestión del SUS (apsredes.org). Las experiencias fueron consideradas poderosas y contribuirán a fortalecer la participación social en salud, según los organizadores. La iniciativa, cuyo plazo de registro finalizó en el 28 de febrero, es promovida por el Consejo Nacional de Salud (CNS) y por la Organización Panamericana de la Salud (OPS/OMS) en Brasil, en alianza con el Centro de Educación y Asesoría Popular (CEAP).

“La aprobación de las experiencias se hizo por doble evaluación, observando todos los criterios del aviso. Cabe señalar que el objetivo del Laboratorio no es crear un ranking o premio, sino ser un espacio de intercambio y mejora de experiencias y profundización del aprendizaje de ellos”, explica Fernando Leles, oficial de Sistemas y Servicios de Salud de OPAS/OMS no Brasil. “Contamos con un comité de evaluadores altamente calificado con diferentes aportes al tema de la participación social, incluidos investigadores y profesionales que participan en consejos y gestores con experiencia en prácticas de control social”, agrega Henrique Kujawa, investigador sênior e coordinador del Laboratorio de Innovación.

“OPS Brasil hizo una amplia difusión de la iniciativa junto a las demás oficinas de la Organización en los otros países y la respuesta fue muy positiva. Tuvimos la participación de varios países y las 21 experiencias registradas serán analizadas considerando los contextos de las políticas de salud de los países, brindando un panorama de participación social en salud muy interesante”, destaca Roberto Tapia, coordinador de Sistemas y Servicios de Salud de OPS Brasil.

“La decisión de ampliar el plazo de registro del LIS CNS fue muy acertada, ya que nos permitió conocer más y nuevas experiencias de innovación en prácticas participativas”, comenta Neilton de Oliveira, asesor nacional del CNS. “Tuve la oportunidad de evaluar varios informes y me quedé impresionado con la riqueza de temas, con la pluralidad de actores sociales y con las estrategias innovadoras. Creo que sí será una oportunidad muy especial para darlos a conocer a muchas personas, para hacer vidas y difundirlos a medida que aumenta la participación social en el campo de la salud, y en el campo de las políticas públicas en general”, agrega.

 

Intercambio de experiencias y conocimientos

 

El Laboratorio de Innovación realizará encuentros virtuales con los autores de las experiencias aprobadas para propiciar intercambios y aprendizajes con el fin de potenciar su acción local, regional, nacional e internacional. “Reitero la invitación a todos y todas a seguir la difusión de las actividades del Laboratorio, ya que los debates que se realizarán, a partir de fines de marzo, nos ayudarán a conocer más de cerca estas innovadoras y estimulantes experiencias de participación social en salud”, convoca Neilton de Oliveira.

Frederico Viana Machado, profesor del Programa de Posgrado en Salud Colectiva de la Universidad Federal del Rio Grande del Sur y asesor invitado del Laboratorio, destaca los niveles de involucramiento de la población a través de las experiencias de los participantes. “Tenemos obras que realizaron consultas públicas para la calificación de servicios y acciones educativas con la población, a las que involucraron a las comunidades en procesos de toma de decisiones en la identificación de problemas y prioridades, en la elaboración de planes de intervención y en su ejecución. Una mirada global a los proyectos también nos muestra cuán intrincadas son las áreas que tradicionalmente consideramos áreas de especialización, como la investigación, la gestión, la docencia y las prácticas asistenciales, en sus diferentes especialidades”, explica Machado.

“Es impresionante identificar la diversidad de experiencias y enfoques de los trabajos presentados. Además de la diversidad territorial, con trabajos de todas las regiones de Brasil, tenemos experiencias muy potentes construidas por gestores, activistas, investigadores y profesionales de la salud para involucrar a la población tanto en procesos deliberativos, como para la mejora de las acciones de salud”, comenta Frederico Viana Machado, que también menciona que la socialización de estas experiencias parece ser sumamente prometedora, “ciertamente tiene el potencial de contribuir a la mejora de las prácticas participativas que se desarrollan en el campo de la salud”.

 

Consulta la lista de experiencias aprobadas, accede al mosaico de experiencias en https://apsredes.org/lis-cns.

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