“Nós estamos sentindo falta de uma abordagem de Primer Care tipo comprehense, nós tentamos fazer isso, tive uma grande resistência nos territórios, resistência corporativa mas agora acho que iremos entrar em nova fase. No norte da Itália temos uma face da pandemia muito afetada. A organização da APS neste contexto é de um tipo, estão se desenvolvendo muitas unidades especiais para o cuidado de Covid, com profissionais bem treinados que estão fazendo visita domiciliar aos pacientes. Os consultórios de APS estão fechadas no país inteiro. As consultas são só por contato telefônicos mas está se trabalhando nessas unidades para facilitar o atendimento com segurança de pessoas doentes mas não precisam de atendimento hospitalar. Está se construindo essa ideia de cuidado intermediário, onde o protagonismo da APS é máximo, onde se também desmonta a ideia de que o serviço de saúde para ser preparado tem que abrir mais cama hospitalar, hospital de campanha pode não ser necessário. Tem que reforçar a APS, sobretudo pensar na utilização massiva do uso da tecnologia para fazer teleconsulta e, por outro lado, reforçar a APS domiciliar para acompanhar a população que precisa de atendimento presencial.