O médico Ruan Ribeiro Ferrazza, residente da Escola Superior de Ciências da Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal, apresentou a experiência de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do Distrito Federal que passou por uma reestruturação para atender os pacientes mais graves com Covid-19 que estivessem saturando e, inclusive, com parada cardiorrespiratória. “Hoje, temos mais conhecimento, mas, no início da pandemia, havia uma insegurança muito grande. Ninguém sabia o que a doença poderia acarretar. Então, estruturamos a UBS e preparamos os servidores para qualquer tipo de patologia”, conta o médico.
A equipe reorganizou a unidade, separando os casos de Covid-19 dos demais, e montou um leito de UTI para acolher os pacientes potencialmente graves. Os efeitos práticos da intervenção foram a capacitação dos trabalhadores, maior segurança para os usuários e definição de fluxos.
A experiência foi apresentada durante o debate virtual “O atendimento de Urgência e Emergência na Atenção Primária no contexto da Covid-19”, realizado na última quinta-feira (10/09) pelo Portal da Inovação na Gestão do SUS, como parte da iniciativa APS Forte no SUS – no combate à pandemia.