Em resposta à pandemia de Covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convidou os Países-Membros à colaborarem com a Plataforma Clínica Global da OMS para COVID-19, em 2020. A ferramenta é um sistema unificado para inclusão de dados clínicos anonimizados de pacientes hospitalizados de Covid-19 e de usuários com condições pós-Covid ou Covid Longa. Em 2022, a plataforma incluiu uma versão para caracterizar os pacientes com Mpox.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e seu escritório no Brasil, Ministério da Saúde, secretarias estaduais e municipais de saúde e instituições hospitalares e de pesquisa, colaboram com a iniciativa global ao reunir pesquisadores de várias partes do país para contribuir com a Plataforma Global.
Rede Colaborativa Brasil de Pesquisa em Dados Clínicos Covid-19, Pós-Covid e Mpox
Para dar transparência e compartilhar informações e análises dos estudos desenvolvidos no Brasil pelas instituições participantes, a OPAS/OMS no Brasil criou a Rede Colaborativa Brasil de Pesquisa em Dados Clínica Covid-19, Covid Longa (pós-Covid) e Mpox. O objetivo é gerenciar o próprio banco de dados com as informações clínicas do país por meio de Data Hub, dar visibilidade aos estudos e mapear os cuidados prestados aos usuários no SUS. A iniciativa torna-se um recurso potente para os pesquisadores brasileiros além de subsidiar a política nacional de saúde e os tomadores de decisão a nível nacional, estadual e municipal.
Seminário contribuições ao SUS e à OMS
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil realizou, no dia 14 de dezembro, o Seminário Contribuições ao SUS e à Plataforma Clínica da OMS: resultados dos estudos multicêntricos sobre casos de pós-Covid e Mpox no Brasil, em parceria com o Ministério da Saúde e as instituições integrantes da Rede Colaborativa Brasil de Pesquisas em Dados Clínicos. Foi apresentado os resultados das duas pesquisas de caracterização epidemiológica e clínica dos pacientes com pós-Covid-19 e Mpox no Brasil, cujos resultados compõem as plataformas globais de pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Participaram do seminário gestores de secretarias estaduais e municipais de saúde e pesquisadores das instituições hospitalares e dos estabelecimentos de saúde que contribuem com os estudos, além de autoridades da sede OPAS/OMS em Washington e do Brasil e da OMS em Genebra.