No final de 2011, 414 municípios (99% do total da Bahia) já haviam aprovado suas leis próprias, regularizando o vínculo dos ACS, o que possibilitou que mais de 25 mil desses agentes (99% do total) tivessem garantidos os seus direitos trabalhistas e previdenciários.
- Bahia
- Apresentação
- Antecedentes / Contexto
- Diretrizes da política de desprecarização
- A construção da política
- Processos seletivos
- Capacitação
- Panorama jurídico
- Memória Institucional
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Eixos
Bahia
A Bahia é o estado mais populoso da região Nordeste. Situa-se ao sul dessa região e faz divisa com oito estados: Alagoas, Sergipe, Pernambuco e Piauí ao norte, Minas Gerais e Espírito Santo ao sul, Goiás e Tocantins a Oeste. Ao leste, faz divisa com o Oceano Atlântico.
Apresentação
A Política de Desprecarização dos Vínculos de Trabalho de ACS tem como princípios, além da ampliação do conceito de saúde, a mudança do modelo de atenção à saúde, bem como a promoção de uma relação privilegiada das equipes de saúde com as comunidades.
Antecedentes / Contexto
A política de desprecarização de vínculos se constituiu como um processo gerador de forte aprendizado e de vínculos individuais e institucionais, graças à liderança de alguns atores estratégicos e à competência técnica das equipes, representando um marco em termos de participação e respaldo em decisões coletivas.
Diretrizes da política de desprecarização
A política em questão foi construída coletivamente com base nas reivindicações históricas dos ACSs, almejando atingir, entre outros os objetivos de mobilizar gestores municipais, vereadores, trabalhadores e sociedade civil para a temática da desprecarização dos vínculos de trabalho na Atenção Básica.
A construção da política
Em 2007, apenas quinze de um total de quatrocentos e dezessete municípios na Bahia possuíam Lei Municipal relativa a cargos ou empregos públicos para ACS ou ACE, sendo que muitos dos gestores municipais não admitiam a possibilidade de vinculação destes trabalhadores ao quadro permanente.
Processos seletivos
A lógica da SES-BA, desde o início do PACS, nos anos 90, foi a de oferecer apoio técnico aos municípios, para a realização dos processos seletivos; entretanto, no caso dos ACEs, os contratos eram feitos pelos próprios municípios, sem a realização de processo de seleção e sem apoio da SES-BA.
Capacitação
É visível a ênfase colocada nos processos de capacitação e qualificação dos ACS e dos ACE no âmbito da SES-BA, vislumbrados como instrumentos não apenas de transmissão de conhecimentos técnicos, mas de fundamentação a respeito da realidade social e sanitária do país.
Panorama jurídico
O panorama legal relativo aos vínculos dos ACS e ACE foi, ao início, omisso ou contraditório quanto ao processo de desprecarização e qualificação, mas com o tempo foi sendo modificado e aperfeiçoado, de forma a facilitar a ação administrativa e a própria desprecarização de vínculos.
Memória Institucional
Conheça o depoimento de Roque Onorato Santos, pioneiro no Estado da Bahia como Agente Comunitário de Saúde.
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Desafios
Entre os desafios presentes está o relativo descompasso entre as ações para ACS e ACE, com maior avanço em relação aos primeiros. De toda forma está presente no cenário a intenção de reduzir tal descompasso e a distância conceitual que separa os dois campos de atuação.
Lições Aprendidas
A experiência em questão oferece inúmeros ensinamentos, entre os quais está o valor da continuidade, da qualificação e da adesão das equipes gestoras, com ênfase, também, no papel e na importância de lideranças, formalmente constituídas ou não.
Perspectivas
O que se espera para o futuro? Uma frase, proferida por um dos atores da experiência da Bahia diz tudo: “mais do que criar coisas novas, dar andamento e aprofundamento ao que já foi conquistado”.
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