Troca de saberes USG portátil e parteiras

Tabatinga/AM

O trabalho realizado consiste na atenção a gestantes no durante o prenatal em território indígena, atividade compartilhada entre equipe de saúde familia e parteiras tradicionais.
Além das consultas em conjunto, realizamos as oficinas de troca de saberes.
A utilização do ultrassom portátil nesse cenário trás informações valiosas, como correção de DUM, informações fetais e outras mais entretanto fortalece o vínculo entra a “mamãe” e nossa equipe, uma vez que o vínculo com as parteiras está bem desenvolvido.
As imagens de USG também são utilizadas com subjetividade, mostramos imagens de perfil que tem o intuito de gerar o impacto afetivo, e não somente a frieza das medidas de um comprimento de fêmur.
Assim o trabalho busca diminuir a mortalidade infantil e materna.

Características da População:
Trabalhamos com população Tikuna e Maku do Oeste do estado do Amazonas na região do Alto Rio Solimões, preservam seu idioma (grande maioria não fala português) e o costume são partos em domicílio pela mão das parteiras.
Estimativa Nº Pessoas Atendidas:
Todo o território possuem 73 mil indígenas aldeados, um dos maiores DSEIs do Brasil em população com um número de 1100 gestantes, e até o momento realizamos 170 atendimentos gestantes.
Principais Desafios de Saúde:
O desafio logístico já que o transporte se da de maneira fluvial e aérea e também agravado pela sazonalidade climática, uma vez que na época da seca rios menos caudalosos se tornam inviáveis para navegação tornando comunidades remotas em isoladas.
Objetivos Principais:
O objetivo da experiência é estreitar os laços entre a equipe do Polo Base (Sesai) e a parteiras, já que o trabalho sinérgico pode mitigar as complicações e antever situações complexas que necessitam remoção para maior complexidade.
Resumo da Experiência:
O trabalho realizado consiste na atenção a gestantes no durante o prenatal em território indígena, atividade compartilhada entre equipe de saúde familia e parteiras tradicionais. Além das consultas em conjunto, realizamos as oficinas de troca de saberes. A utilização do ultrassom portátil nesse cenário trás informações valiosas, como correção de DUM, informações fetais e outras mais entretanto fortalece o vínculo entra a “mamãe” e nossa equipe, uma vez que o vínculo com as parteiras está bem desenvolvido. As imagens de USG também são utilizadas com subjetividade, mostramos imagens de perfil que tem o intuito de gerar o impacto afetivo, e não somente a frieza das medidas de um comprimento de fêmur. Assim o trabalho busca diminuir a mortalidade infantil e materna.
Resultados:
Em mais de 170 gestantes que realizamos exame físico complementado por USG (pocus), já corrigimos idade gestacional em 47% dos casos, o que melhora muito a tomada de decisões em território favorecendo o trabalho da medicina em áreas remotas.
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