Esta experiência foca no fortalecimento do vínculo territorial e da longitudinalidade no cuidado em saúde para populações vulneráveis, periféricas, com baixo acesso a serviços e grande diversidade social. Desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), a iniciativa envolve uma equipe multidisciplinar composta por médicos generalistas, enfermeiros e agentes comunitários de saúde, todos com vínculo direto com a instituição, atendendo uma estimativa de 2.000 a 4.000 pessoas.
Os principais desafios na região incluíram acesso limitado a serviços de saúde, infraestrutura precária, escassez de profissionais, desigualdades sociais e violência. Diante disso, a experiência buscou promover um cuidado integral em Saúde da Família, com ênfase nas áreas de Geriatria e Gerontologia, Saúde da Mulher e Saúde Mental.
Através de abordagens que priorizam a continuidade do cuidado e a inserção da equipe no dia a dia da comunidade, a iniciativa visou construir relações de confiança duradouras. Isso permitiu um melhor conhecimento das necessidades individuais e coletivas, a adaptação das ações de saúde à realidade local e a promoção da equidade no acesso aos serviços. Acredito que o fortalecimento desses pilares é fundamental para a melhoria dos indicadores de saúde e para a construção de um sistema de saúde mais responsivo e centrado no paciente.