SÉRIE: DA AGRICULTURA À MESA DAS FAMÍLIAS CRUZENSES

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Raimundo Brandão de Sousa Secretário de Agricultura, Peca e Recursos hídricos Cruz
Carliane Vanessa Souza Vasconcelos Nutricionista Secretária Executiva Cruz
Ary Cardoso Barreto da Costa Coordenador de Acompanhamento de Projetos Agropecuários Cruz
Maria Vanusia de Sousa Agente de Administração Cruz
Josinete Maria Silva Castro Assessora de Imprensa Cruz
Carlos Auberto Muniz Filho Assessor Técnico I Cruz

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
Prefeitura Municipal de Cruz por meio da Secretaria de Agricultura Pesca e Recursos Hídricos

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Ceará Cruz

1.5 Região do país

Nordeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Carliane Vanessa Souza Vasconcelos Nutricionista Secretária Executiva na Secretaria de Agricultura,Pesca e Recursos Hídricos Cruz

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 4 - EAN em outros campos de prática

1.8 Público participante da experiência

FamíliasProdutores de alimentos da agricultura familiarComunidade em geral

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
intersetorialidade
participação social
apoio ao desenvolvimento sustentável

Por favor justifique/comente sua resposta

Foi planejado de maneira intersetorial junto com o setor de comunicação do município e agricultores familiares.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

A pretensão da série “ Da agricultura à mesa das famílias cruzenses ”é valorizar os produtores da agricultura familiar, os alimentos locais (artesanais e tradicionais), sobretudo, resgatar as receitas afetivas e disseminá-las entre as gerações mais jovens.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

I - Sustentabilidade social, ambiental e econômica
II- Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade
III- Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas
IV- A comida e o alimento como referências; Valorização da culinária enquanto prática emancipatória
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
VII- A diversidade nos cenários de prática
VIII- Intersetorialidade
IX- Planejamento, avaliação e monitoramento das ações
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
Promover o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, fazendo assim a base de sua alimentação.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
ODS 12 - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
De acordo com os recursos disponíveis (humanos e materiais), foi planejado de maneira intersetorial junto com o setor de comunicação do município, realizar a produção de dois vídeos anualmente. Foram escolhidos as cadeias produtivas e os alimentos que mais movimentam a economia do município, entre eles, alimentos artesanais e tradicionais, receitas afetivas e produzidas por agricultores familiares.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência

Sim

descreva rapidamente
Tendo, a observação da realidade a partir das falas dos agricultores. O que foi constado, a dificuldade dos produtores de conseguir colocar seus produtos para a venda dentro do município, e incluir esses alimentos nas prateleiras dos supermercados e no cardápio dos restaurantes, pousadas, lanchonetes. Ao mesmo tempo, foram escutados os proprietários de supermercados, restaurantes, que demonstraram interesse em adquirir esses produtos e mostraram dificuldade em conseguir fornecedores locais. Diante desse cenário, foi-se observado também que os consumidores deixam de se alimentar da comida produzida em Cruz, e optam por alimentos industrializados, o que compromete a saúde da população. Com exceção, dos que tem vínculo com o produtor local e fazem a compra direta.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
Reunião entre a equipe e posteriormente com os agricultores familiares
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?

Sim

sim, em quais etapas e como participaram ?
Na etapa de planejamento identificamos a comunidade e os agricultores para participar da gravação do vídeo por meio de uma visita a propriedade. Durante a visita, foi explicado aos produtores o objetivo do vídeo e aplicado o termo de autorização do uso de imagem. O momento foi oportuno para explicar aos produtores da preparação do cenário e as etapas de processamento para mostrar desde a colheita até o produto estar pronto para o consumo. A criação do roteiro foi realizada no escritório, e a segunda visita foi realizada a gravação do vídeo
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN

Sim

Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
Observação da realidade. Aprender a fazer a partir do conhecimento dos agricultores familiares, ancestralidade.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas

Sim

sim, quais recursos?
filmadora, microfone, ingredientes locais, casa de farinha, agroindústria artesanal de castanha, site, rede social, panfletos
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?

sim

Descreva sobre o material/tecnologia social
A produção de vídeos para compor a série “Da agricultura à mesa das famílias cruzenses” é uma Tecnologia Social que pode ser reaplicada em outros cenários, inclusive dentro do próprio município. Exemplo: a inserção dos mesmos nos eventos institucionais, como também para ser mostrados/reproduzidos às crianças nos equipamentos socioassistenciais. O vídeo é uma forma de interação com a população cruzense. Almeja-se alcançar efetivas trocas alimentares, sensibilizando as pessoas a inserir os alimentos produzidos localmente no cardápio das famílias, nas gôndolas dos supermercados, nos cardápios dos restaurantes e lanchonetes. Também foi produzido um panfleto com a receita a partir do vídeo da macaxeira, a ideía é compartilhar uma receita a cada vídeo.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
Destaca-se neste contexto, a publicação dos vídeos produzidos até o presente momento nas páginas oficiais do município, que resultou no alcance orgânico de mais de 3 mil visualizações. A intenção é levar a informação para mais pessoas.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
Considerando que há possibilidade de adaptação ou desenvolvimento destas ações em outros locais ou instituições. Foi destacado que a cultura alimentar local é importante para o convívio social. Mostrando o resgate das tradicionais receitas afetivas. A atividade desenvolve ações em outros campos de prática como no campo da agricultura familiar para aproximar a população da comida simples, dos alimentos in natura ou minimante processado, entendendo que este por último, deve ser à base da alimentação saudável.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
SÉRIE: DA AGRICULTURA À MESA DAS FAMÍLIAS CRUZENSES Raimundo Brandão de Sousa Carliane Vanessa Souza Vasconcelos Carlos Auberto** Muniz Filho Ary Cardoso Barreto da Costa Maria Vanusia de Sousa Josinete Maria Silva Castro INTRODUÇÃO: O seguinte projeto rural, se destaca no município de Cruz, cidade cearense com cerca de 25 mil habitantes, localizada no litoral norte e a 240 quilômetros de distância da capital Fortaleza. Neste contexto de localização geográfica, a Prefeitura Municipal de Cruz por meio da Secretaria de Agricultura Pesca e Recursos Hídricos criou uma forma de fazer Educação Alimentar e Nutricional a partir da Série: Da agricultura à mesa das famílias cruzenses. Na construção dessa série, foi levado em conta, o conceito de Educação Alimentar e Nutricional preconizado no Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as políticas públicas. O termo é utilizado para as ações que abranjam desde os aspectos relacionados ao alimento e alimentação, os processos de produção, abastecimento e transformação aos aspectos nutricionais. A série apresenta agricultores familiares do município de Cruz à mostrarem o caminho percorrido pelo o alimento desde a plantação, seus subprodutos, e as receitas afetivas e tradicionais feitas a partir desses alimentos. Durante o projeto audiovisual é mostrado todo o percurso feito do alimento, a partir do processo inicial até o produto final, (destaca-se farinha de mandioca e castanha) para que cheguem as mesas dos consumidores feitos** pelos agricultores familiares. Tendo em seu roteiro, a demonstração do valor nutricional, a recomendação de porções ao dia, mais a degustação in loco (área de produção do produto) com aqueles que fazem o trabalho rural em campo. Orientando para os presentes e expectadores, o manejo dos alimentos e inserção no cardápio cotidiano. A série “Da agricultura à mesa das famílias cruzenses” conta com dois episódios que fala da Macaxeira e seus subprodutos (farinha branca e amarela de mandioca, goma, tapioca e grolado) e da Castanha (amêndoa de castanha de caju, farinha de castanha, tapioca com castanha, pé de moleque). O próximo a ser lançado será do Caju e a cajuína. Portanto, a partir da experiência de trabalho feita pela equipe da Secretaria de Agricultura, Pesca e Recursos Hídricos, foi identificado a importância de resgatar a história dos alimentos artesanais e tradicionais do município de Cruz. E com isso, mostrar a população o caminho do alimento desde a plantação até chegar a mesa das famílias. Sobretudo, valorizar esses métodos de produção, como também os agricultores familiares e promover entre a população cruzense, o consumo dos alimentos regionais, preparações tradicionais e, principalmente, ratificar que esses alimentos produzidos localmente são mais saudáveis para a saúde. OBJETIVO: A pretensão da série “ Da agricultura à mesa das famílias cruzenses ”é valorizar os produtores da agricultura familiar, os alimentos locais (artesanais e tradicionais), sobretudo, resgatar as receitas afetivas e disseminá-las entre as gerações mais jovens. METODOLOGIA: De acordo com os recursos disponíveis (humanos e materiais), foi planejado de maneira intersetorial junto com o setor de comunicação do município, realizar a produção de dois vídeos anualmente. Foram escolhidos as cadeias produtivas e os alimentos que mais movimentam a economia do município, entre eles, alimentos artesanais e tradicionais, receitas afetivas e produzidas por agricultores familiares. Tendo, a observação da realidade a partir das falas dos agricultores. O que foi constado, a dificuldade dos produtores de conseguir colocar seus produtos para a venda dentro do município, e incluir esses alimentos nas prateleiras dos supermercados e no cardápio dos restaurantes, pousadas, lanchonetes. Ao mesmo tempo, foram escutados os proprietários de supermercados, restaurantes, que demonstraram interesse em adquirir esses produtos e mostraram dificuldade em conseguir fornecedores locais. Diante desse cenário, foi-se observado também que os consumidores deixam de se alimentar da comida produzida em Cruz, e optam por alimentos industrializados, o que compromete a saúde da população. Com exceção, dos que tem vínculo com o produtor local e fazem a compra direta. Os sujeitos da ação foram à equipe de profissionais da Secretaria de Agricultura, da Comunicação, e alguns dos agricultores familiares do município. Na etapa de planejamento identificamos a comunidade e os agricultores para participar da gravação do vídeo por meio de uma visita a propriedade. Durante a visita, foi explicado aos produtores o objetivo do vídeo e aplicado o termo de autorização do uso de imagem. O momento foi oportuno para explicar aos produtores da preparação do cenário e as etapas de processamento para mostrar desde a colheita até o produto estar pronto para o consumo. A criação do roteiro foi realizada no escritório, e a segunda visita foi realizada a gravação do vídeo. Para o desenvolvimento da atividade foram utilizados filmadora, microfone, ingredientes locais, casa de farinha, agroindústria artesanal de castanha, site, rede social, panfletos. Posteriormente os vídeos são disponibilizados nos meios de comunicação do município (Site, Redes Sociais, Eventos, Tv Corporativa). RESULTADOS: A produção de vídeos para compor a série “Da agricultura à mesa das famílias cruzenses” é uma Tecnologia Social que pode ser reaplicada em outros cenários, inclusive dentro do próprio município. Exemplo: a inserção dos mesmos nos eventos institucionais, como também para ser mostrados/reproduzidos às crianças nos equipamentos socioassistenciais. O vídeo é uma forma de interação com a população cruzense. Almeja-se alcançar efetivas trocas alimentares, sensibilizando as pessoas a inserir os alimentos produzidos localmente no cardápio das famílias, nas gôndolas dos supermercados, nos cardápios dos restaurantes e lanchonetes. Destaca-se neste contexto, a publicação dos vídeos produzidos até o presente momento nas páginas oficiais do município, que resultou no alcance orgânico de mais de 3 mil visualizações. A intenção é levar a informação para mais pessoas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Considerando que há possibilidade de adaptação ou desenvolvimento destas ações em outros locais ou instituições. Foi destacado que a cultura alimentar local é importante para o convívio social. Mostrando o resgate das tradicionais receitas afetivas. A atividade desenvolve ações em outros campos de prática como no campo da agricultura familiar para aproximar a população da comida simples, dos alimentos in natura ou minimante processado, entendendo que este por último, deve ser à base da alimentação saudável. Contudo, diante do cenário ao que foi proposto o projeto em apresentação, a Gestão Municipal de Cruz possui iniciativas e parcerias que valorizam os agricultores familiares e beneficiam a população contribuindo para a diminuição de insegurança alimentar e nutricional. Sobretudo, com apoio técnico à transição de agricultura convencional para o modelo agroecológico e orgânico, compras públicas, mercado público municipal, central de aquisição e distribuição de alimentos, caminhão com condições adequadas para transporte dos alimentos e projetos de acesso a água. Ressaltando o projeto “Da agricultura à mesa das famílias cruzenses” que mostra às famílias, a cultura alimentar cruzense.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência

APSREDES

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É considerado conflito de interesses:

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  • Produtos incluam organismos geneticamente modificados, agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, bebidas e produtos comestíveis com altas concentrações de açúcar, gorduras, sal, energia, outros produtos ultraprocessados ou quaisquer outros produtos que necessitem ter sua demanda, oferta ou disponibilidade reduzida para melhorar a alimentação e a saúde da população;

e/ou cujas

  • Práticas incluam: 1) Publicidade, promoção e outras estratégias mercadológicas que visem aumentar a demanda pelos referidos produtos e/ou promovam ou estimulem modos de comer não saudáveis, tais como comer excessivamente, comer sozinho, comer sem pensar, comer compulsivamente, comer rápido, ou modos de produzir alimentos pautados pelo uso de agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, ou; 2) Lobby contra medidas legislativas, econômicas, jurídicas ou socioculturais que visem à redução da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou da exposição aos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos; e/ou cujas 3) Políticas, objetivos, princípios, visões, missões e/ou metas que incluam ou se relacionem com o aumento da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou com a expansão de oportunidades e promoção dos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos.

Alguns exemplos de experiências de Educação Alimentar e Nutricional que configuram conflito de interesses:

  • Ser financiado ou ter recebido qualquer tipo de apoio (técnico, infraestrutura, equipe, financeiro etc) por entidades e atores acima citados;
  • Utilizar material educativo e/ou publicitário de empresas privadas ou fundações/organizações a elas relacionadas que atuam direta ou indiretamente com o setor alimentício, farmacêutico, tabaco, bebidas alcoólicas;