Promoção da Alimentação Adequada e Saudável, dentro e fora da Escola: o que aprendemos com o PNAE

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Deyrilucy Ferreira Nutricionista Guimarânia

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
Secretaria Municipal de Educação

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Minas Gerais Guimarânia

1.5 Região do país

Sudeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Deyrilucy Ferreira Nutricionista Guimarânia

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 2 - EAN no campo da Educação

1.8 Público participante da experiência

Crianças - 2 a 5 anosCrianças - 5 a 10 anosAdultosMulheresPúblico atendido por Programas SociaisProdutores de alimentos da agricultura familiarTrabalhadoras/esComunidade em geralOutros
Fornecedores da Alimentação Escolar

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

EDUCAÇÃO
Escola Pública
Educação infantil
Ensino Fundamental
EJA
OUTROS
Ambiente de trabalho
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
universalidade
intersetorialidade
participação social

Por favor justifique/comente sua resposta

É direito de todas as pessoas terem acesso à alimentação adequada e saudável, princípio esse que engloba a universalidade (levando-se em conta as etapas de ensino atendidas pelo PNAE no município), a intersetorialidade que é a articulação entre todos os atores sociais envolvidos (diferentes setores, poderes e saberes) com objetivos comuns e a participação social através do Conselho de Alimentação Escolar.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

Repassar para todos os colaboradores da Rede Municipal de Ensino e APAE as alterações na legislação da Alimentação Escolar, com foco na Resolução nº 6 de 8 de maio de 2020 que “Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE” e na NOTA TÉCNICA Nº 1879810/2020/COSAN/CGPAE/DIRAE- “Alterações dos aspectos de Alimentação e Nutrição e de Segurança Alimentar e Nutricional da Resolução CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020”, enfatizando o papel de cada colaborador dentro do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Propor aos professores regente de turma o desenvolvimento de ações EAN nas salas de aula e premiar aquela atividade que mais se destacasse, de forma criativa, seguindo os mesmos critérios utilizados no edital da Jornada de Educação Alimentar e Nutricional 2022. Apresentar as diretrizes e normativas do Programa Nacional de Alimentação Escolar para os fornecedores da Almentação Escolar. pois em conversa informal verificou-se que a maioria deles não tinha conhecimento do PNAE e como é desenvolvido. Instruir a equipe da Secretaria de Educação sobre as mesmas normativas e que sempre as incluíssem no desenvolvimento de suas ações no trabalho. Que todos os participantes usassem os conhecimentos adquiridos, no trabalho e em casa também.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

II- Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
VII- A diversidade nos cenários de prática
VIII- Intersetorialidade
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
Tornar alimentos in natura e minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, a base da alimentação. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Limitar o consumo de alimentos processados (conservas, compotas, queijos, pães), que podem acompanhar refeições baseadas em alimentos in natura e minimamente processados. Evitar o consumo de ultraprocessados, que tendem a ser consumidos em excesso e a substituir refeições baseadas em alimentos in natura e minimamente processados.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
Devido às mudanças na resolução que rege a alimentação escolar, ao colocarmos em prática, surgiram vários questionamentos por parte dos professores, merendeiras e até mesmo os pais, sobre essas mudanças. Então resolveu-se “atualizar” essas informações para toda a comunidade escolar, e que os professores já colocassem em prática a parte que é direcionada a eles: a questão da Educação Alimentar e Nutricional. Envolveu-se também os fornecedores de alimentos porque vários não tinham ideia de como funcionava o Programa de Alimentação Escolar, para o qual fornecem alimentos. Então, partindo-se do princípio de que quanto mais se sabe sobre um assunto, melhor ele é trabalhado, essas ações foram desenvolvidas.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência

Sim

descreva rapidamente
A partir da observação da realidade e da demanda por informação dos próprios atores que fazem parte do PNAE, viu-se a necessidade de desenvolver a ação.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
A experiência foi desenvolvida pensando em atingir primeiramente os colaboradores da Rede Municipal de Ensino e APAE, os Fornecedores da Alimentação Escolar (dos processos de Licitação e Chamada Pública da Agricultura Familiar), o Conselho de Alimentação Escolar e primeiramente os pais dos alunos das escolas rurais. Ainda vamos estender a experiência para os pais dos alunos das escolas urbanas e já foi desenvolvida com alguns alunos também, dentro das ações de EAN promovidas pelos professores regente de turma.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?

Sim

sim, em quais etapas e como participaram ?
A nutricionista responsável técnico pelo PNAE foi a idealizadora, promotora e avaliadora de todas as etapas. Os colaboradores da Rede Municipal de Ensino e APAE, mais precisamente os professores regente de turma, desenvolveram atividades de EAN com todos os alunos; os Secretários Escolares foram orientados a sempre pedirem o cartão SUS dos alunos (o que facilita a Avaliação Antropométrica porque em parceria com a Secretaria de Saúde, usamos o SISVAN para o diagnóstico), a solicitarem o laudo médico para atendimentos de necessidades nutricionais específicas, e preencherem corretamente o Censo Escolar porque é através dele que vem a verba para o PNAE. Os Coordenadores Educacionais foram orientados a reverem o PPP (Plano Político Pedagógico) de cada escola e incluir a parte de EAN. Os alunos foram o público alvo das ações de EAN e responsáveis por multiplicar o conhecimento recebido em suas famílias. Os pais e responsáveis darem continuidade ao trabalho desenvolvido na escola, em relação à alimentação saudável, em casa. Os fornecedores da Alimentação Escolar a sempre entregarem alimentos de qualidade, dentro dos padrões higiênico-sanitários solicitados nos editais da Licitação e da Chamada Pública.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN

Sim

Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
Cada professor regente de turma realizou atividades de EAN na sua sala de aula, envolvendo os conteúdos curriculares, dentro das disciplinas, envolvendo os alunos e os pais e também usando as recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira como atividade.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas

Sim

sim, quais recursos?
Alimentos, materiais escolares, materiais tecnológicos, selo (na forma de display decorativo) para premiação aos fornecedores da alimentação escolar.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?

sim

Descreva sobre o material/tecnologia social
As atividades de EAN desenvolvidas pelos professores podem ser catalogadas e disponibilizadas como referência para outros professores. A ideia de premiação dos fornecedores com um SELO é uma ação de parceria e valorização da sua função, incentivando-os a fornecerem alimentos de qualidade.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
De forma qualitativa e pelos relatos dos professores nas ações de EAN verificou-se a necessidade de contínua informação sobre alimentação saudável aos alunos, que transmitem aos pais o que é aprendido na escola. Os atores do PNAE estando bem informados se tornam importantes coadjuvantes do processo facilitando e melhorando o desenvolvimento do programa. Ao final de cada apresentação houveram vários questionamentos o que comprova o grau de participação e interesse pelo assunto que foi apresentado. Os fornecedores se tornaram mais receptivos, se sentiram importantes por terem sido homenageados e por participarem de uma política pública de resultados positivos. Alguns solicitaram as receitas dos lanches servidos e até levaram para casa para a família experimentar. Quanto à equipe da Secretaria de Educação, no dia da convocação, alguns questionaram se tinham mesmo que ir porque o assunto não era direcionado diretamente ao papel que desempenham e acabaram se surpreendendo ao verem que o Programa de Alimentação Escolar é de responsabilidade de todos. Agradeceram pelo lanche e pelo conhecimento repassado.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
Sim. As informações passadas de forma clara, abrangendo as orientações do Guia Alimentar da População Brasileira, principalmente quanto à divisão dos alimentos, contribuiu para melhorias na alimentação, gerou conhecimento, foi de fácil execução, expansiva, atingindo vários atores sociais. Há sim possibilidade de adaptação e desenvolvimento em outros locais e instituições. Desafios: Despertar nos alunos e toda comunidade escolar, incluindo os pais, o interesse pela alimentação saudável, consumo consciente, novos alimentos, sabores e combinações. Através dos relatórios das ações de EAN desenvolvidas pelos professores pode-se verificar que alguns alunos não tinham o conhecimento da importância de ter uma alimentação saudável e como se alimentar adequadamente. Acreditavam que como seus pais compram doces e salgadinhos, esses produtos faziam bem para o funcionamento do corpo. Encontrar meios de fazer a informação circular, motivar as pessoas a participarem das reuniões que são propostas sem a necessidade de serem convocadas e sim convidadas. Uma das intenções ao se propor essa atividade com a equipe da Secretaria de Educação foi informá-los e instruí-los para que desenvolvam seu trabalho, que reflete nas escolas, de forma condizente com o que é proposto no PNAE, já que a escola é o local ideal para disseminar hábitos de vida saudáveis e os alunos se encaixam como multiplicadores em suas casas, com suas famílias. Mostrar às pessoas que o serviço público pode ser desenvolvido com qualidade se houver comprometimento de todos: entidade executora, fornecedores, população. Lições aprendidas: A informação, justificativa das alterações e o envolvimento do maior número de pessoas sobre um determinado assunto ainda são as melhores formas que temos para disseminarmos os conhecimentos e provocarmos mudanças, principalmente quando se fala em alimentação saudável. A EAN é de grande ajuda nesse contexto e deve ser continuamente praticada dentro e fora das escolas para que sejam conseguidas mudanças positivas. A informação, justificativa das ações e o envolvimento do maior número de pessoas sobre um determinado assunto ainda são as melhores formas que temos para disseminarmos os conhecimentos e provocarmos mudanças, principalmente quando se fala em alimentação saudável. A EAN é de grande ajuda nesse contexto e deve ser continuamente praticada dentro e fora das escolas para que sejam conseguidas mudanças positivas. Conclusão: O desafio de aumentar o acesso da população aos conhecimentos necessários à adoção de uma vida mais saudável é dever de todos, em especial do sistema educacional.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
Primeira etapa: a nutricionista RT PNAE fez uma reunião de módulo com todos os profissionais da Rede Municipal de Ensino, APAE, Fornecedores da Alimentação Escolar, Conselho de Alimentação Escolar, explicando detalhadamente a Resolução nº 6, enfatizando o papel de cada colaborador dentro do programa. Também foi exposto na prática a divisão dos alimentos em grupos: in natura, minimamente processados, processados e ultra processados, conforme o Guia Alimentar para a população Brasileira. Segunda etapa: lançamento de projeto de EAN no dia da reunião acima. Os professores deveriam desenvolver uma atividade de Educação Alimentar e Nutricional com seus alunos, abordando a Promoção da Alimentação Adequada e Saudável; usando roteiro a ser entregue por eles, impresso, ao final do trabalho: a) Identificação da Escola, Professores, Ciclos e Série; b) Título da atividade; c) Quais os profissionais envolvidos na elaboração e no desenvolvimento da atividade?; d) Qual o público alvo da atividade (número de estudantes, modalidades de ensino, comunidade escolar, pais de estudantes, etc); e) Objetivos da atividade; f) Como foi realizada a ação (descrever os passos mais importantes); g) Resultados da ação; h) Desafios encontrados e lições aprendidas; i) Registro fotográfico: no máximo 3 fotos. Seleção: as atividades foram avaliadas por série, pela nutricionista RT PNAE e caso houvesse empate as selecionadas seriam enviadas para votação pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE), do município, com base nos critérios: 1. Atividade vinculada ao tema; 2. Atividade passível de ter continuidade; 3. Envolvimento com a comunidade escolar; 4. Multidisciplinar (duas ou mais matérias); 5. Uso de metodologias participativas; 6. Possibilidade de replicação por outra escola; 7. Atividade criativa (inovação e originalidade). Atividade escolhida (dentro da segunda etapa): a professora do 5º ano do ensino fundamental propôs uma competição intitulada Prato Saudável mais Criativo. Os alunos, juntamente com seus pais, após receberem orientações específicas impressas, deveriam elaborar e enviar para a escola um prato saudável decorado (com ficha técnica preenchida), baseado em alimentos in natura e minimamente processados que ficaram expostos no refeitório da escola para votação por alguns alunos de outras séries e colaboradores das escolas. Foram premiados pela professora e escola os mais votados (1º, 2º e 3º lugares). O objetivo, segundo a professora, foi levar a toda a comunidade escolar a compreensão do valor nutricional dos alimentos através da criatividade de pratos envolvendo a combinação entre os alimentos in natura e minimamente processados. Essa atividade contou como avaliativo da disciplina de Ciências e em Matemática foi trabalhado o preço dos alimentos gastos em cada receita, tabelas, comparação entre os mais caros e mais baratos. Evento de premiação (dentro da segunda etapa): a nutricionista RT PNAE foi até a escola que teve a atividade escolhida levando um Certificado de Premiação para a professora e para turma, um buquê de flores e frutas para a professora, uma lembrancinha com o desenho do Mascote da Alimentação Escolar e uma fruta (pêra – que representa o mascote) para os alunos e um livro de receitas com um bilhete de agradecimento e incentivo para cada pai, mãe ou responsável pelo aluno, que ajudou na atividade. A nutricionista ainda reforçou os conceitos do que foi proposto pela professora na atividade principal (competição dos pratos criativos mais saudáveis). Terceira etapa: na reunião com os fornecedores da Alimentação Escolar, como forma de valorização e incentivo ao fornecimento de alimentos de qualidade, foi entregue um SELO (display que poderia ser fixado no comércio) com os dizeres: “Eu contribuo com a Alimentação Escolar no município de Guimarânia – 2022 – Empesa Parceira da Educação. ” A finalização foi feita com a seguinte pergunta aos participantes: O que falta e o que eu posso fazer para melhorar a execução do PNAE em Guimarânia? Toda a ação foi registrada em fotos e vídeo e divulgada nas redes sociais da Prefeitura de Guimarânia com o intuito de dar publicidade à ação, de forma a abranger um público maior que pudesse tomar conhecimento do PNAE e de como é executado no município. Serviu-se um lanche com preparações que são servidas nas escolas para que todos conhecessem na prática um pouco das refeições que são servidas com os alimentos que os próprios fornecedores entregam.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência

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É considerado conflito de interesses:

Associação, afiliação ou link com atores do setor comercial, entidades de setores das indústrias de armas, tabaco, álcool, indústrias, empresas e organizações relacionadas a quaisquer outras organizações e/ou alianças e iniciativas concebidas, fundadas, financiadas, lideradas, controladas ou organizadas por essas indústrias e empresas, cujos:

  • Produtos incluam organismos geneticamente modificados, agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, bebidas e produtos comestíveis com altas concentrações de açúcar, gorduras, sal, energia, outros produtos ultraprocessados ou quaisquer outros produtos que necessitem ter sua demanda, oferta ou disponibilidade reduzida para melhorar a alimentação e a saúde da população;

e/ou cujas

  • Práticas incluam: 1) Publicidade, promoção e outras estratégias mercadológicas que visem aumentar a demanda pelos referidos produtos e/ou promovam ou estimulem modos de comer não saudáveis, tais como comer excessivamente, comer sozinho, comer sem pensar, comer compulsivamente, comer rápido, ou modos de produzir alimentos pautados pelo uso de agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, ou; 2) Lobby contra medidas legislativas, econômicas, jurídicas ou socioculturais que visem à redução da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou da exposição aos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos; e/ou cujas 3) Políticas, objetivos, princípios, visões, missões e/ou metas que incluam ou se relacionem com o aumento da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou com a expansão de oportunidades e promoção dos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos.

Alguns exemplos de experiências de Educação Alimentar e Nutricional que configuram conflito de interesses:

  • Ser financiado ou ter recebido qualquer tipo de apoio (técnico, infraestrutura, equipe, financeiro etc) por entidades e atores acima citados;
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