PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS, NUTRIÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO DA MERENDA ESCOLAR NO MONTE DAS OLIVEIRAS EM MANAUS-AM

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Elias Valente Silva Filho PROFESSOR MANAUS
ALDENIZE PINTO DE MELO DO NASCIMENTO PROFESSOR MANAUS
VALESSA MEDEIROS CORREA PROFESSORA MANAUS
JANAINA RIBEIRO DE SOUZA NUTRICIONISTA MANAUS

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
EETI PROFª LECITA FONSECA RAMOS

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Amazonas MANAUS

1.5 Região do país

Norte

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Elias Valente Silva Filho PROFESSOR MANAUS

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 2 - EAN no campo da Educação

1.8 Público participante da experiência

AdolescentesAdultosMulheresEstudantesPessoas com transtornos alimentaresPessoas com transtornos mentaisPúblico atendido por Programas SociaisComunidade em geral

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

EDUCAÇÃO
Escola Pública
Ensino Médio
OUTROS
Espaços públicos (áreas de lazer, praças, mercados)
Ambiente de trabalho
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de estarem livres da fome
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
universalidade
integralidade
equidade
intersetorialidade
participação social
apoio ao desenvolvimento sustentável

Por favor justifique/comente sua resposta

A experiência, contou com a participação de todos os setores do ambiente escolar, professores, gestora, secretária, merendeiras, nutricionista, agente de portaria, visitantes temporário como alguns palestrantes que estavam de passagem pelo ambiente, alunos e pais de todas as classes sociais, sem distinção de quaisquer espécie, seja de raça, cor, sexo, etnia, religião etc. No decorrer do projeto 60% das frutas legumes e verduras vem através de recursos do estado e 40% do que se consome é proveniente da horta escolar ou do sistema agroflorestal, os restos orgânicos são reutilizados por meio de compostagem permitindo assim a ciclagem de nutrientes.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

Combater a fome bem como doenças crônicas, por meio de ações educativas que estimulam o conhecimento por hortaliças, frutos legumes e verduras nutritivas e acessíveis; plantas tradicionais, convencionais e não convencionais. Promover a recuperação do solo e estabelecer vegetação no ambiente escolar, incentivando o cultivo e consumo de Plantas Alimentícias Não Convencionais, visando a complementação da alimentação escolar.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

I - Sustentabilidade social, ambiental e econômica
II- Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade
III- Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas
IV- A comida e o alimento como referências; Valorização da culinária enquanto prática emancipatória
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
VII- A diversidade nos cenários de prática
VIII- Intersetorialidade
IX- Planejamento, avaliação e monitoramento das ações
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
Panorama epidemiológico; Aspecto Ambiental; Os alimentos saudáveis e as refeições; promoção da alimentação adequada e saudável; pautados nos Princípios: abordagem integrada, sustentabilidade ambiental, alimento como referência, referencial científico e a cultura alimentar, referencial positivo.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
ODS 4- Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
ODS 5 - Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas
ODS 6 - Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos
ODS 11 - Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis
ODS 12 - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
ODS 13 - Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos
ODS 15 - Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade
ODS 16 - Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
Após o ato da matrícula, são verificadas particularidades dos alunos com relação a seu estado de saúde, física, mental, social e financeiro.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência

Sim

descreva rapidamente
No decorrer do dia os discentes são acompanhados pelos professores, situações adversas de saúde são relatadas pela equipe escolar; nas escolas de tempo integral durante o turno do almoço os alunos são monitorados por professores que identificam principalmente comportamento e hábitos alimentares.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
Os objetivos e prioridades foram traçados com base nas problemáticas presentes no ambiente escolar no que se refere ao quesito saúde, bem como um estudo do ambiente, ferramentas e recursos disponíveis para promover o projeto.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?

Sim

sim, em quais etapas e como participaram ?
Anualmente as prioridades e objetivos são revistos pelos professores e alunos, que empreendem ações práticas interativas e educativas no ambiente escolar, sendo assim o projeto é reformulado.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN

Sim

Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
A análise da problemática e a busca por soluções que promovam mudanças está relacionada a Aprendizagem Baseada em Problemas, contudo trata-se de um projeto implementado na escola de ações contínuas que incentivam aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades o que configura Aprendizagem Baseada em projetos.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas

Sim

sim, quais recursos?
Utensílios de cozinha (avental, touca, luvas, fogão, panelas, liquidificador, batedeira etc.) materiais pedagógicos, lousa, pinceis, projetor.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?

sim

Descreva sobre o material/tecnologia social
A partir dos relatos de experiências e vídeos postados no Canal “Inutilidades filosóficas” no Youtube e Instagram produzidos prioritariamente pelos alunos, estimulando os mesmo no desenvolvimento de habilidades com as TIDCs (Tecnologias da inofrmação e Comunicação), gerou-se material que servem para auxiliar e incentivar pessoas a conhecer e experimentar Plantas Alimentícias Não Convenciais.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
METODOLOGIA A pesquisa em questão foi desenvolvida com alunos das 1as, 2as e 3as séries do Ensino Médio na Escola Estadual de Tempo Integral Professora Lecita Fonseca Ramos, localizada no bairro Monte das Oliveira zona norte de Manaus no Estado do Amazonas. – Aprendizagem Estudo das temáticas Horta PANC, agrofloresta e agroecologia, através de artigos científicos, vídeos e orientações com Professores, identificação por meio da morfologia e outros aspectos botânicos com tutoria do Professor de Biologia. Aprendizagem em pares onde aluno ensina aluno, desenvolvendo habilidades cognitivas e socioemocionais, aprendizagem baseada em projetos. – Plantio e semeadura Propagação dos espécimes já cultivados, por estacas ou sementes de ora-pro-nobis, chicória da amazônia, clitória, jambú e hibiscos (Pereskia bleo, Eryngium foetidum, Clitoria ternatea, Spilanthes oleracea e Hibiscus sp.). Verificação e identificação de PANC presentes em domicílio e/ou na comunidade, propagação das mudas por estaquia ou semente, para inserção na horta escolar. Iniciar o sistema agroflorestal, escolha da área, preparo do solo, inserção de matéria orgânica (folhas secas e resíduos orgânicos provenientes do refeitório escolar) e plantio de mudas e semeadura direta. – Popularização das PANC na Escola Produção de pratos gastronômicos em laboratório escolar, abordando sobre origem, informações nutricionais, formas de uso e benefícios para saúde; na etapa subsequente as PANC são adicionadas ao almoço escolar. Divulgação da oficina “Cozinhando PANC na Escola” nos perfis do Instagram do Inutilidades Filosóficas e EETI Prof.ª Lecita F. Ramos, doações de mudas, orientando quanto ao cultivo, propagação e formas de uso. RESULTADOS No ano de 2021, em fevereiro com a volta às aulas, o projeto encontrou um impasse devido ao crescimento de ervas daninhas e plantas ruderais nos canteiros e chão da horta, com isso alunos das primeira, segunda e terceira séries tiveram de realizar capinas, podas e preparo do solo; algumas plantas brotaram e germinaram espontaneamente sendo está uma característica das PANC. Em março com avanço da Pandemia da Covid-19 causada pelo SARS-Cov-2, as aulas presenciais foram suspensas, passando para o ensino remoto e posteriormente em agosto com ensino híbrido, quando foi possível dar continuidade as atividades; algumas plantas se perderam no processo, no entanto, elas foram utilizadas para produzir adubo para as novas mudas. Durante o período de ensino híbrido foram identificadas nos domicílios dos discentes e introduzidas na horta e agrofloresta, mudas dos seguintes espécimes, 8 mudas de taioba (Xanthossoma taioba), 10 begônia (Begonia cucullata), 14 cariru (Talinum paniculatum) e 5 alfavacas cravo (Ocimum gratissimum), 7 capeba amazônica (Piper peltatum), 4 cana do brejo (Costus spicatus), 4 cipó alho (Mansoa alliacea), as quais foram plantadas na horta convencional e outras no sistema agroflorestal visando a recuperação do solo. Quadro 1 – Plantas Alimentícias Não Convencionais, identificadas e introduzidas no espaço verde escolar. Nome científico Nome Popular Local (AM) Xanthossoma taioba Taioba Aeollanthus suaveolens Catinga de mulata Begonia cucullata Begônia Piper peltatum Capeba (Amazônica) Costus spicatus Cana do brejo Talinum triangulare Cariru Mansoa alliacea Cipó alho Ocimum gratissimum Alfavaca cravo Pereskia bleo Ora-pro-nobis Eryngium foetidum Chicória (da Amazônia)* Clitoria ternatea Clitoria Spilanthes oleracea Jambú Hibiscus sabdariffa Vinagreira Hibiscus rosa-sinensis Papoula variegata *Considerada PANC nas demais regiões do Brasil Sob a tutela do Professor, os discentes realizaram a manutenção da agrofloresta e da horta escolar com a revitalização dos canteiros, através da criação e do plantio de novas mudas de plantas alimentícias não convencionais, utilizando materiais recicláveis e de fácil acesso como garrafas pet. O cultivo se mostrou satisfatório e produtivo, parte dessa colheita foi direcionada a complementação do almoço escolar diário oferecido pela Escola Estadual de Tempo Integral Professora Lecita Fonseca Ramos, outra parte foi utilizada na oficina “Cozinhando PANC na Escola”, nesta etapa do projeto os alunos veteranos produzem os pratos para degustação e apresentam aos discentes do primeiro ano do ensino médio, todos feitos com as PANC colhidas nos espaços verdes escolar; até o presente foram reproduzidas 14 receitas conforme Quadro 2. Através da confecção destes pratos os educandos puderam adquirir conhecimentos de temática PANC além de serem sensibilizados sobre questões como hábitos alimentares saudáveis, introdução de plantas não convencionais na alimentação diária e procura de soluções criativas e inovadoras na resolução de problemáticas atuais. Quadro 2 – Pratos produzidos pelos discentes no decorrer do projeto. ANO LETIVO PRATOS DE 2021 Limonada com clitória Mousse de begônia Farofa de ovo com ora-pro-nobis Picadinho com Taioba Arroz com catinga de mulata e jambú Bala de hibisco com maçã PRATOS DE 2022 Feijoada com taioba Risoto com capeba amazônica Omelete com ora-pro-nobis Suco detox com cana do brejo Pudim com hibisco variegata Tapioca com cana do brejo, cipó alho, cosmos e ora-pro-nobis Iogurte de hibisco variegata Salada com capeba, clitória e vinagreira A Escola tem solo bastante compactado, pobre em nutrientes e absorve muita água, o que é comum uma vez em que boa parte das escolas das proximidades tem solo de aterro; deste modo aliar o modelo de cultivo agroflorestal a horta PANC, constituiu-se uma estratégia a ser empregada para recuperação da área, permitindo sua exploração na aplicação de atividades educacionais e práticas sustentáveis. Com inverno amazônico boa parte dos nutrientes lixivia e o solo tornasse ácido novamente, os alunos realizam a adubação, calagem e cobertura vegetal, o que disponibiliza matéria orgânica, nutrientes e regula o Ph do solo. O espaço verde escolar tem recuperado através do plantio o total de 279 m2 de área, sendo 100 m2 em plantio de horta convencional, 155 m2 em transição para o sistema agroflorestal, que está em fase primária, possuindo até o presente uma área com 24m2, a intenção é expandir este sistema para as demais áreas da escola. Em 2021, durante o período de ensino híbrido 232 alunos participaram da oficina o total de alunos matriculados eram de 435, as oficinas não atingiram o público total, devido a outra parcela dos discentes permanecerem em ensino remoto; no primeiro semestre de 2022 as oficinas alcançaram 195 discentes do total de 415, a expectativa é que até o final do próximo semestre todos tenham participado; atualmente o projeto conta com total de 12 espécies consideradas PANC na região Norte do Brasil (Quadro 1). O preparo de plantas não convencionais na alimentação escolar diária é feito pela equipe de cozinha, realizando a implementação alimentar junto com plantas convencionais, o que têm proporcionado o aumento nos valores de cálcio, magnésio, potássio, fósforo, ferro, vitamina C e vitaminas do complexo B, além de dobrar o valor de fibras e proteínas ingeridas pelos estudantes, e por serem cultivadas dentro do próprio ambiente escolar geram uma reserva financeira que pode ser reinvestida na elaboração de outros projetos, além de proporcionarem aos educandos aulas dinâmicas com abordagem de conteúdos interdisciplinares como saúde, meio ambiente, ecologia, bioeconomia, agronomia, logística e gastronomia. Através destas aulas e de grupos de estudos feitos pelos próprios alunos, eles compartilham ideias, discutem e desenvolvem soluções treinando suas habilidades, após esses processos replicam esse conhecimento para outras turmas e também para comunidades fora do ambiente escolar, incentivando o cultivo e consumo de PANC e os benefícios a partir de hábitos alimentares saudáveis.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
O projeto e os relatos de experiências apresentados em anais e simpósios, tem metodologia simples e detalhada, ao longo destes anos tem gerado materiais instrucionais que incentivam o consumo de PANC devido aos seus valores nutricionais, o fácil cultivo e a acessibilidades, elas podem ser a solução em casos da falta de recurso uma vez em que há diferenças nas destinações por parte dos governos estaduais. As PANC complementam a alimentação escolar e/ou familiar, e pode-se dar finalidades científicas para a um espaço verde escolar.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
A Escola Estadual de Tempo Integral Professora Lecita Fonseca Ramos, localizada no bairro Monte das Oliveiras de Manaus no Estado do Amazonas, conscientiza seus alunos quanto a preservação do meio ambiente e sustentabilidade através de atividades desenvolvidas na horta e agrofloresta escolar, cultivando plantas alimentícias não convencionais (PANC) e convencionais. Desde 2021 é promovida a oficina “Cozinhando PANC na Escola”, abordando sobre os benefícios de uma alimentação saudável, onde os alunos da própria instituição cooperaram entre si e com os professores na realização de atividades com difusão de conhecimentos sobre hábitos alimentares, cultivo e elaboração de receitas, visando complementar a merenda escolar e ao mesmo tempo incentivar os discentes da rede pública a se interessarem por soluções criativas e inovadoras na resolução de problemas. A partir das PANC cultivadas e propagadas a escola teve 279 m2 de área recuperada, onde os discentes colheram e produziram 14 pratos utilizando as plantas regionalmente conhecidas como taioba, cariru, capeba amazônica, ora-pro-nobis, cana do brejo, begônia, hibisco variegata, clitoria, chicória da amazônia, vinagreira, jambú, alfavaca cravo e cipó alho. Os resultados mostraram-se satisfatórios e eficientes, evidenciando o esforço conjunto de toda comunidade escolar, a meta é assim como a de muitos projetos, contribuir para alteração do quadro de insegurança alimentar no Brasil e preservar o meio ambiente.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência

APSREDES

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SEN – Asa Norte, DF – 70312-970

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É considerado conflito de interesses:

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e/ou cujas

  • Práticas incluam: 1) Publicidade, promoção e outras estratégias mercadológicas que visem aumentar a demanda pelos referidos produtos e/ou promovam ou estimulem modos de comer não saudáveis, tais como comer excessivamente, comer sozinho, comer sem pensar, comer compulsivamente, comer rápido, ou modos de produzir alimentos pautados pelo uso de agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, ou; 2) Lobby contra medidas legislativas, econômicas, jurídicas ou socioculturais que visem à redução da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou da exposição aos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos; e/ou cujas 3) Políticas, objetivos, princípios, visões, missões e/ou metas que incluam ou se relacionem com o aumento da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou com a expansão de oportunidades e promoção dos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos.

Alguns exemplos de experiências de Educação Alimentar e Nutricional que configuram conflito de interesses:

  • Ser financiado ou ter recebido qualquer tipo de apoio (técnico, infraestrutura, equipe, financeiro etc) por entidades e atores acima citados;
  • Utilizar material educativo e/ou publicitário de empresas privadas ou fundações/organizações a elas relacionadas que atuam direta ou indiretamente com o setor alimentício, farmacêutico, tabaco, bebidas alcoólicas;