Oficina Intersetorial do Programa Bolsa Família adaptada por meio da Metodologia da Oficina de Formação de Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil.

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Anderson Leão Nogueira Holsbach Nutricionista Campo Grande

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
Gerência de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (GAN/SES/MS)

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Mato Grosso do Sul Campo Grande

1.5 Região do país

Centro-Oeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Anderson Leão Nogueira Holsbach Nutricionista Campo Grande
Maria Aparecida de Almeida Cruz Gerente de alimentação e Nutrição Campo Grande
Eduardo Malheiros Ferreira Técnico de Sistemas de Informações Campo Grande

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 1 - EAN no campo da Saúde

1.8 Público participante da experiência

Trabalhadoras/esOutros
Profissionais da saúde, assistência social e educação dos municípios de Mato Grosso do Sul

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

OUTROS
Ambiente de trabalho
Escola de Saúde Publica de Mato Grosso do Sul
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de estarem livres da fome
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
universalidade
integralidade
equidade
intersetorialidade
participação social

Por favor justifique/comente sua resposta

Apesar da oficina ter sido estimulada e em suma conduzida pelo setor saúde, a mesma foi realizada de forma a sensibilizar os profissionais presentes a implementar no processo de trabalho do território, as ações que reforcem a garantia dos direitos ao acesso a saúde, assistência social e educação, que são condicionalidades do programa. Todos esses princípios estão alinhados com o que se preconizava no Programa Bolsa Família, que neste momento leva o nome de Programa Auxílio Brasil.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) tem 9 diretrizes, e a Qualificação da Força de Trabalho é uma das atribuições das Secretarias Estaduais de Saúde (SES). A Gerência de Alimentação e Nutrição (GAN) da SES, é responsável pelo apoio na capacitação e educação permanente para articulação intersetorial, processo de gestão, planejamento, execução, monitoramento e avaliação de programas e ações em alimentação e nutrição. A GAN, como componente do Comitê intersetorial do Programa Bolsa Família (PBF), atual Programa Auxilio Brasil (PAB), em conjunto com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos Assistência Social e Trabalho (SEDHAST) e Secretaria de Estado de Educação (SED), realiza encontros de formação com profissionais dos municípios do estado, que atuam diretamente com o programa, para prestar serviço de qualidade aos beneficiários. Esses encontros eram pautados no modelo de educação linear, de orientação escolar depositária e de dominação, o qual estava gerando baixo entrosamento nos espaços, insatisfação e baixa adesão entres os participantes das oficinas pregressas. Partindo-se disso, a GAN propôs uma estratégia inovadora para gerar mais engajamento nos encontros, fortalecendo a intersetorialidade para melhorar resultados nos processos de trabalho e assim aumentar a cobertura das condicionalidades e prestar ações de qualidade aos beneficiários, em promoção da alimentação saudável e adequada, vigilância alimentar, atenção nutricional. Considerando as 3 áreas.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

I - Sustentabilidade social, ambiental e econômica
II- Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade
III- Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
VII- A diversidade nos cenários de prática
VIII- Intersetorialidade
IX- Planejamento, avaliação e monitoramento das ações
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
A experiência não contou com temas e diretrizes específicas, mas usou-se ambos os Guias na totalidade para a Promoção da Alimentação Adequada e Saudável, como desdobramentos das discussões, bem como indutor para a atitude de vigilância, bem como base legal para os apontamentos de Segurança Alimentar e Nutricional para os beneficiários do PBF. Compete as secretarias municipais de saúde, na então gestão do PBF, a promoção das atividades educativas sobre aleitamento materno e alimentação saudável, deste modo o Guia Alimentar para a População Brasileira e o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos configuraram-se documentos norteadores para que os profissionais se apropriassem de informações atualizadas e pertinentes sobre a temática para serem trabalhadas com os beneficiários, a fim de promover saúde, prevenir agravos e também para a atenção nutricional, quando necessário. Foi estimulado que os profissionais pautassem a temática da promoção da alimentação adequada e saudável em todo o processo de trabalho (com base em ambos os Guias) e também trabalhado em grupo a necessidade do desuso da pirâmide alimentar.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS1 - Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
ODS 4- Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos
ODS 8 - Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos
ODS 10 - Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles
ODS 12 - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
A partir da análise de avaliações de oficinas intersetoriais do PBF de anos anteriores, que se mostraram insatisfatórias pelos participantes, e tendo conhecimento prévio da avaliação positiva que as oficinas da EAAB geravam, refletiu-se que o método adequado gera uma maior sensibilização no trabalhador, para acompanhar os beneficiários, tudo isso motivou o estudo de um novo formato para qualificação, a fim de aumentar a cobertura das condicionalidades. E também a análise do perfil nutricional da população assistida, tanto em antropometria, quanto em consumo alimentar, pelo SISVAN.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência

Sim

descreva rapidamente
Analisou-se as avaliações das Oficinas Intersetoriais do PBF dos anos anteriores, onde observou-se que a satisfação estava caindo na série histórica. Também aumentaram os comentários que evidenciavam o descontentamento com o modelo de qualificação, nos campos para preencher com a opinião, tais como “mais do mesmo”, “nada de novo”, “muita palestra”, “evento cansativo”, etc. Além disso foram consideradas os relatos coletados em visitas de monitoramento in loco, manifestações no grupo do PBF com as referências estaduais e municipais e análise dos dados dos sistemas de informações.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
Os membros do Comitê Gestor do PBF, através de suas reuniões bimestrais, apresentaram as necessidades de cada área. Ao fim entrou-se em consenso que para aumentar a cobertura das condicionalidades da saúde e da frequência escolar entre os beneficiários e atualização de cadastro da assistência social, seria necessário melhorar a qualificação profissional, para que os profissionais dos municípios se conscientizassem de suas responsabilidades e fizessem alterações em seus processos de trabalho, a fim de prestar uma assistência mais oportuna aos beneficiários.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?

Não

sim, em quais etapas e como participaram ?
Não participaram naquele momento, mas hoje sentimos necessidade.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN

Sim

Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
A Oficina Intersetorial do PBF foi inspirada na metodologia da Oficina de Formação de Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, que é reconhecida como exitosa, por estar calcada na educação problematizadora de Paulo Freire, comprometendo-se com a libertação, a criatividade, o estímulo à reflexão e à ação sobre a realidade. A ação foi dividida em 5 encontros para atender as especificidades territoriais. A programação proposta substituiu as palestras por práticas realizadas pelos participantes: Acordo de Convivência; Dramatização: Experiências vividas na assistência em situações de acompanhamento das condicionalidades do PBF; Tempestade de ideias: painel com deveres, direitos e atribuições dos servidores; Circuito de problematização e Soluções; Elaboração de plano de trabalho e avaliação da oficina.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas

Sim

sim, quais recursos?
Pastas com aba elástico em cartão duplex 350×240, canetas, lápis, crachá, Pincéis atômicos (cores diversas), Cartolinas (folha 50×66 cm), Borracha branca, Bobina De Papel Kraft Puro 60cm X 200m X 80g/M², Fita Adesiva Transparente PVC 24mmx45 Metros, Porta banner, Banner, Folder informativo, Adesivo para pasta, flip shart e datashow.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?

não se aplica

Descreva sobre o material/tecnologia social
não se aplica
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
Após a realização da oficina, os participantes foram convidados a avaliar a capacitação. Os 15 itens avaliados foram estratificados em regular, bom, muito bom e ótimo. O evento foi avaliado globalmente como positivo por 91,2% dos participantes (n= 183). Dois tópicos avaliaram a metodologia utilizada, sendo o primeiro “Adequação técnica utilizada de modo a promover a participação”, que obteve “muito bom” por 27,2% e ótimo por “63,5%”, sendo positivo para 90,7% dos participantes; e o segundo “Forma de transmissão dos conteúdos” obteve 29% de “muito bom” e 62,1% de “ótimo”, sendo positivo para 91,1% dos envolvidos.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
Após compilar os resultados, a equipe ficou motivada e percebeu que os métodos tradicionais devem ser repensados no momento de planejar as oficinas de qualificação . Desde então buscou-se metodologias problematizadoras, como preconiza o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas (2012). A oficina já foi replicada em âmbito municipal para as equipes locais, pelos participantes que estiveram presentes na oficina estadual. A mesma oficina foi aplicada pelo comitê gestor para as microrregiões do estado. Considerando que há um projeto escrito, com a descrição de cada prática é possível sim de replicar, como já tem sido feito. Inclusive, em encontros nacionais de referências estaduais de alimentação e nutrição, essa oficina já foi apresentada minimamente e de forma informal, gerando interesse nos pares e compartilhadas com os mesmos.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) tem 9 diretrizes, e a Qualificação da Força de Trabalho é uma das atribuições das Secretarias Estaduais de Saúde (SES). As áreas técnicas das SES são responsáveis por apoio na capacitação e educação permanente para articulação intersetorial, processo de gestão, planejamento, execução, monitoramento e avaliação de programas e ações em alimentação e nutrição. Anualmente, a equipe da Gerência de Alimentação e Nutrição da SES de Mato Grosso do Sul (GAN/SES/MS), junto ao Comitê intersetorial do Programa Bolsa Família (PBF), (atual Programa Auxilio Brasil (PAB), em conjunto com a Secretaria de Estado de Direitos Humanos Assistência Social e Trabalho (SEDHAST) e Secretaria de Estado de Educação (SED), realiza encontros de formação com profissionais dos municípios do estado. Esses encontros eram pautados no modelo de educação linear, de orientação escolar depositária e de dominação, o qual estava gerando baixo entrosamento nos espaços, insatisfação e baixa adesão dos participantes. Partindo-se disso, a GAN propôs uma estratégia inovadora para gerar mais engajamento nos encontros, fortalecendo a intersetorialidade para melhorar resultados nos processos de trabalho. Em 2019, realizou-se a Oficina Intersetorial do PBF, inspirado na metodologia da Oficina de Formação de Tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, que é reconhecida como exitosa, por estar calcada na educação problematizadora de Paulo Freire, comprometendo-se com a libertação, a criatividade, o estímulo à reflexão e à ação sobre a realidade. A ação foi dividida em 5 encontros para atender as especificidades territoriais. A programação proposta substituiu as palestras por práticas realizadas pelos participantes: Acordo de Convivência; Dramatização: Experiências vividas na assistência em situações de acompanhamento das condicionalidades do PBF; Tempestade de ideias: painel com deveres, direitos e atribuições dos servidores; Circuito de problematização e Soluções; Elaboração de plano de trabalho e avaliação da oficina. Após a aplicação, os participantes foram convidados a avaliar a capacitação. Os 15 itens avaliados foram estratificados em regular, bom, muito bom e ótimo. O evento foi avaliado globalmente como positivo por 91,2% dos participantes (n= 183). Dois tópicos avaliaram a metodologia utilizada, sendo o primeiro “Adequação técnica utilizada de modo a promover a participação”, que obteve “muito bom” por 27,2% e ótimo por “63,5%”, sendo positivo para 90,7% dos participantes; e o segundo “Forma de transmissão dos conteúdos” obteve 29% de “muito bom” e 62,1% de “ótimo”, sendo positivo para 91,1% dos envolvidos. Em conclusão, é possível observar que a metodologia foi exitosa pela avaliação dos participantes e evidencia que a busca por novos métodos de formação nos processos de trabalho é necessária, pois processos de formação exitosos são responsáveis por aprimorar a abordagem com os beneficiários do PAB. Compete as secretarias municipais de saúde, na então gestão do PBF, a promoção das atividades educativas sobre aleitamento materno e alimentação saudável, deste modo o Guia Alimentar para a População Brasileira e o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos configuraram-se documentos norteadores para que os profissionais se apropriassem de informações atualizadas e pertinentes sobre a temática para serem trabalhadas com os beneficiários, a fim de promover saúde, prevenir agravos e também para a atenção nutricional, quando necessário. Foi estimulado que os profissionais pautassem a temática da promoção da alimentação adequada e saudável em todo o processo de trabalho (com base em ambos os Guias) e também trabalhado nos grupos a necessidade do desuso da pirâmide alimentar. Embora a promoção da alimentação adequada e saudável não esteja em primeiro plano, sendo um dos eixos trabalhados entre todos que foram abordados, o trabalho em si é imprescindível para que se caminhe para a realização do DHAA entre a população em situação de vulnerabilidade.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência

APSREDES

Lote 19 – Avenida das Nações

SEN – Asa Norte, DF – 70312-970

Email: apsredes@gmail.com

logo-opas-cinza

Copyright © 2021 APS Redes. Todo os os direitos reservados.

É considerado conflito de interesses:

Associação, afiliação ou link com atores do setor comercial, entidades de setores das indústrias de armas, tabaco, álcool, indústrias, empresas e organizações relacionadas a quaisquer outras organizações e/ou alianças e iniciativas concebidas, fundadas, financiadas, lideradas, controladas ou organizadas por essas indústrias e empresas, cujos:

  • Produtos incluam organismos geneticamente modificados, agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, bebidas e produtos comestíveis com altas concentrações de açúcar, gorduras, sal, energia, outros produtos ultraprocessados ou quaisquer outros produtos que necessitem ter sua demanda, oferta ou disponibilidade reduzida para melhorar a alimentação e a saúde da população;

e/ou cujas

  • Práticas incluam: 1) Publicidade, promoção e outras estratégias mercadológicas que visem aumentar a demanda pelos referidos produtos e/ou promovam ou estimulem modos de comer não saudáveis, tais como comer excessivamente, comer sozinho, comer sem pensar, comer compulsivamente, comer rápido, ou modos de produzir alimentos pautados pelo uso de agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, ou; 2) Lobby contra medidas legislativas, econômicas, jurídicas ou socioculturais que visem à redução da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou da exposição aos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos; e/ou cujas 3) Políticas, objetivos, princípios, visões, missões e/ou metas que incluam ou se relacionem com o aumento da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou com a expansão de oportunidades e promoção dos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos.

Alguns exemplos de experiências de Educação Alimentar e Nutricional que configuram conflito de interesses:

  • Ser financiado ou ter recebido qualquer tipo de apoio (técnico, infraestrutura, equipe, financeiro etc) por entidades e atores acima citados;
  • Utilizar material educativo e/ou publicitário de empresas privadas ou fundações/organizações a elas relacionadas que atuam direta ou indiretamente com o setor alimentício, farmacêutico, tabaco, bebidas alcoólicas;