Jornada de qualidade de vida e alimentação saudável

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Mayara Ferreira Santos DOCENTE SALVADOR
Mercia Ferreira Barreto DOCENTE SALVADOR
Karen Lobo PRECEPTOR SALVADOR
CINTIA COSTA PRECEPTOR SALVADOR
ARIANA BISPO PRECEPTOR SALVADOR
Taiane Cazumba PRECEPTOR SALVADOR

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
UNIRUY

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Bahia Salvador

1.5 Região do país

Nordeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Mayara Ferreira Santos Docente Salvador

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 4 - EAN em outros campos de prática

1.8 Público participante da experiência

AdultosTrabalhadoras/es

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

OUTROS
Ambiente de trabalho
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
participação social

Por favor justifique/comente sua resposta

As práticas alimentares no ambiente de trabalho têm um papel muito além da função fisiológica de fome. O ambiente, o tempo, as refeições disponíveis, o conhecimento acerca dos alimentos, das suas combinações e da segurança alimentar, dentre outras questões, são fatores que estão diretamente relacionados às práticas alimentares mais ou menos saudáveis. Neste sentido, ao final, observou-se que um princípio que ficou bastante evidente foi a “A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia”.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

-analisar as práticas alimentares no ambiente de trabalho no retorno das atividades presenciais durante a pandemia; -empoderar os colaboradores quanto a estratégias que possibilitassem escolhas e práticas alimentares mais saudáveis e seguras no ambiente de trabalho.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
Classificação dos alimentos: in natura e minimamente processado, processado e ultraprocessados. Combinação de alimentos segundo os grupos alimentares.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
A necessidade de realização desta experiência surgiu a partir da observação do coordenador do curso e alguns colaboradores durante os principais horários das na instituição (mudança de horários, de locais, de refeições, etc).
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência

Sim

descreva rapidamente
Aplicação de questionário virtual semi estruturado com os colaboradores e observação da realidade
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
As prioridades e objetivos da experiência foram definidas após o diagnóstico inicial. O diagnóstico apontou 2 problemas principais: local de armazenamento, uma vez que, o refeitório antigo já não existia mais e uma necessidade dos colaboradores em saber como fazer as melhores combinações e que mantivessem a segurança dos alimentos.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?

Sim

sim, em quais etapas e como participaram ?
A experiência foi pensada inicialmente pela supervisão de estágios e docentes dos componentes curriculares afins e posteriormente a proposta envolveu preceptores, estagiários e alunos.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN

Sim

Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
E-book: material interativo contendo informações e estratégias que auxiliassem os colaboradores em suas práticas alimentares no ambiente de trabalho; Oficina de montagem de marmita (momento prático, com uma amostra de colaboradores que se inscreveram de forma antecipada). Os estagiários e preceptores apresentaram aos colaboradores diversas possibilidades de montagem de marmitas que fossem adequadas a estrutura, tempo para a refeição e tempo de deslocamento de caso ao trabalho, dentre outras questões. Na ocasião ainda falou-se dos tipos e cuidados com as bolsas térmicas ou outras formas de transportar os alimentos; Varal de receitas: foi disponibilizado nos corredores da instituição algumas receitas de pratos que fossem práticos, saudáveis e adequados a realidade dos colaboradores em relação às suas práticas alimentares. Grupo focal: abriu-se as inscrições para os colaboradores que quisessem participar. O tema central desta atividade foi “determinantes do consumo alimentar” e utilizou-se como estratégia principal a roda da vida, adaptada para consumo alimentar. A atividade durou em torno de 3 horas.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas

Sim

sim, quais recursos?
Marmitas de modelos diversos; Impressos; Alimentos diversos.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?

sim

Descreva sobre o material/tecnologia social
Em relação ao desenvolvimento de materiais educativos, foi desenvolvido um e-book e disponibilizado através de links e Qr code enviados aos colaboradores através de contato coorporativo e fixado nos murais da instituição.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
Foi realizada uma pesquisa de satisfação através de formulário virtual. A experiência foi avaliada pelos colaboradores e pela direção da instituição como positiva, principalmente por estimular nos colaboradores uma maior reflexão a cerca das suas práticas alimentares, assim como, forneceu à instituição dados que subsidiassem adaptações e melhorias no ambiente em que as refeições são realizadas.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
Na avaliação dos responsáveis a experiência trouxe contribuições em dois grandes eixos: nas mudanças que cada colaborador fez nas suas práticas alimentares, inclusive procurando o serviço de nutrição para acompanhamento nutricional a longo prazo e na produção de dados para que a direção da instituição pudesse fazer as adaptações necessárias.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
As práticas alimentares no ambiente de trabalho têm um papel muito além da função fisiológica de fome. O ambiente, o tempo, as refeições disponíveis, o conhecimento acerca dos alimentos, das suas combinações e da segurança dos alimentos, dentre outras questões, são fatores que estão diretamente relacionados às práticas alimentares mais ou menos saudáveis. A pandemia, instalada em março de 2020, alterou basicamente toda a rotina de vida das pessoas, das famílias, e nesse caso do local de trabalho. O retorno das atividades presenciais foi marcado por diversas adaptações, e uma muito importante foi nas práticas alimentares no ambiente de trabalho. As diferentes jornadas de trabalho, a mudança no refeitório (de um local fechado e com equipamentos, para um local aberto e com distanciamento) e o medo em relação ao consumo de alimentos em ambiente coletivo, são alguns fatores que provocaram mudanças importantes na rotina alimentar dos colaboradores da UNIRUY. Mudanças essas que poderiam trazer resultados negativos à qualidade de vida deste público. Neste sentido foi montado um projeto de intervenção que tinha como pilares o diagnóstico da realidade e a proposição de estratégias que empoderassem os sujeitos em relação as suas práticas alimentares. A experiência aqui relatada aconteceu em 2 etapas: diagnóstico e intervenção. O diagnóstico tinha 2 finalidades importantes: uma foi de fornecer dados para o planejamento das intervenções a curto prazo que seriam realidades naquele momento e uma segunda foi fornecer dados para a instituição pensar e organizar o ambiente e os serviços ofertados aos colaboradores, como por exemplo, a organização do Núcleo Integrado de Saúde, que conta com o serviço de Nutrição. O diagnóstico foi feito seguindo dois métodos: 1 – a aplicação de um questionário em plataforma virtual contendo questões que caracterizavam as práticas alimentares dos colaboradores e buscava identificar os problemas apontados por cada um deles em relação a esta temática. O questionário foi construído e analisado pela supervisão e preceptoria de estágios. 2 – Observação da realidade seguindo um roteiro pré-estabelecido pelo grupo (supervisão e preceptoria de estágios, estagiários, alunos da disciplina Educação Alimentar e Nutricional). O resultado do questionário apontou uma principal questão: falta de conhecimento sobre alimentação saudável (alimentos e suas combinações) e sobre armazenamento e transporte de refeições. A observação da realidade apontou falta de estrutura física para práticas alimentares saudáveis e seguras. A partir desses dois resultados foi montado um esquema de intervenção que incluiu: 1.E-book: material interativo contendo informações e estratégias que auxiliassem os colaboradores em suas práticas alimentares no ambiente de trabalho; 2.Oficina de montagem de marmita (momento prático, com uma amostra de colaboradores que se inscreveram de forma antecipada). Os estagiários e preceptores apresentaram aos colaboradores diversas possibilidades de montagem de marmitas que fossem adequadas a estrutura, tempo para a refeição e tempo de deslocamento de caso ao trabalho, dentre outras questões. Na ocasião ainda se falou dos tipos e cuidados com as bolsas térmicas ou outras formas de transportar os alimentos; 3.Varal de receitas: foi disponibilizado nos corredores da instituição um “varal” com algumas receitas de pratos que fossem práticos, saudáveis e adequados a realidade dos colaboradores em relação às suas práticas alimentares. Cada colaborador poderia destacar e levar a receita de interesse; 4.Grupo focal: abriu-se as inscrições para os colaboradores que quisessem participar. O tema central desta atividade foi “determinantes do consumo alimentar” e utilizou-se como estratégia principal a roda da vida, adaptada para consumo alimentar. A atividade durou em torno de 3 horas.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência

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  • Práticas incluam: 1) Publicidade, promoção e outras estratégias mercadológicas que visem aumentar a demanda pelos referidos produtos e/ou promovam ou estimulem modos de comer não saudáveis, tais como comer excessivamente, comer sozinho, comer sem pensar, comer compulsivamente, comer rápido, ou modos de produzir alimentos pautados pelo uso de agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, ou; 2) Lobby contra medidas legislativas, econômicas, jurídicas ou socioculturais que visem à redução da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou da exposição aos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos; e/ou cujas 3) Políticas, objetivos, princípios, visões, missões e/ou metas que incluam ou se relacionem com o aumento da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou com a expansão de oportunidades e promoção dos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos.

Alguns exemplos de experiências de Educação Alimentar e Nutricional que configuram conflito de interesses:

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