Jogando com a NOVA – um jogo de cartas sobre a classificação dos alimentos

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
Virgínia Campos Machado Servidora Pública, Docente da UFBA Salvador
Gabriela Brito de Lima Silva Gastrônoma, Estudante de Pós-graduação Salvador
Jailma Costa Brito Estudante de graduação Salvador
Amanda Santos Bispo Nutricionista Salvador

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
Universidade Federal da Bahia

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
Bahia Salvador

1.5 Região do país

Nordeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
Virgínia Campos Machado Docente do Ensino Superior Salvador

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 2 - EAN no campo da Educação

1.8 Público participante da experiência

Crianças - 5 a 10 anosAdolescentes

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

EDUCAÇÃO
Escola Pública
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
apoio ao desenvolvimento sustentável

Por favor justifique/comente sua resposta

O Jogo de Cartas elaborado na experiência de Educação Alimentar e Nutricional em uma escola do ensino fundamental de Salvador foi desenvolvido como uma ferramenta para a discussão sobre o Guia Alimentar para a População Brasileira e sobre a Classificação NOVA dos alimentos. A discussão mobilizada no jogo permite promover a reflexão não apenas sobre o aspecto formal dessa classificação, mas também os princípios do Guia Alimentar. Assim, há a possibilidade de abarcar questões sobre as dimensões culturais e sociais das práticas alimentares; as atuais condições de saúde e alimentação da população; aspectos relacionados aos modos de produção e distribuição dos alimentos, colocando em destaque os impactos ambientais e sociais gerados; além da importância da autonomia nas escolhas alimentares e a alimentação adequada e saudável como um direito humano.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

O jogo de Cartas “Jogando com a NOVA” tem como objetivo apresentar e discutir conceitos relacionados à Classificação dos alimentos segundo o grau de processamento, no contexto de trabalho com o Guia Alimentar para a população brasileira. Ao explorar aspectos que tangem o processamento dos alimentos e sua disposição no sistema alimentar atual, busca-se promover reflexões sobre os impactos das práticas alimentares na saúde, no meio ambiente e na sociedade. Nesse sentido, o jogo constitui-se como um instrumento de Educação Alimentar e Nutricional e, utilizado de modo participativo e reflexivo, alia a ludicidade ao processo de ensino-aprendizagem promovendo interação, curiosidade, atenção e reflexão. Na experiência em destaque, a intervenção foi realizada em uma escola pública do ensino fundamental, mas destaca-se que o instrumento “Jogando com a NOVA” pode ser utilizado por diversos públicos em diferentes espaços de atuação da EAN.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

I - Sustentabilidade social, ambiental e econômica
II- Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade
III- Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
VI- A Educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa e informada dos sujeitos
VII- A diversidade nos cenários de prática
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
O jogo de Cartas permite a abordagem de todos os princípios do Guia Alimentar para a população brasileira e a escolha dos alimentos, colocando em destaque o grau de processamento dos alimentos como um critério a ser observado. A combinação das cartas proporciona ambiente profícuo também para o estímulo ao consumo de alimentos in natura e minimamente processados, produzidos de modo ambientalmente e socialmente sustentáveis, para o questionamento sobre a composição dos alimentos, leitura de rótulos e estímulo às habilidades culinárias. Assim, aborda-se aspectos como a alimentação para além da ingestão de alimentos; o uso do tempo; a importância de um o sistema alimentar sustentável; diversidade de saberes; a importância de ser crítico quanto às informações de publicidade veiculadas pela indústria de alimentos e a autonomia nas escolhas alimentares.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
ODS 12 - Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
A elaboração do jogo de cartas foi realizada como uma das atividades de educação nutricional realizadas no âmbito do projeto de extensão e pesquisa intitulado “Saúde e nutrição na escola: análises a partir dos livros didáticos e das falas de professores dos anos iniciais do ensino fundamental”. Tal projeto foi aprovado no Edital da Pró-reitoria de Assistência Estudantil 02/2017 – Programa Permanecer, Universidade Federal da Bahia e propôs, inicialmente, desvelar os sentidos da alimentação e nutrição para discentes dos anos iniciais do ensino fundamental e engendrar um processo de formação-colaboração que contribuísse para a inclusão dessa temática nas aulas ministradas e atividades realizadas no ambiente escolar. A necessidade de realização da experiência partiu do reconhecimento da escola como espaço profícuo para a realização de estratégias de promoção da saúde e da alimentação saudável. A saúde e a educação alimentar e nutricional constam, nesse sentido, como temas transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Os hábitos e práticas alimentares dos sujeitos que vivenciam a realidade escolar devem ser contemplados na formação integral do discente. Abordá-los numa perspectiva desmedicalizada, considerando seus determinantes sociais e subjetivos é fundamental. Especificamente em relação à elaboração do jogo de cartas tem-se que, em uma reunião com os professores, estes relataram com preocupação os alimentos consumidos pelos estudantes no ambiente escolar, dando destaque aos processados e ultraprocessados trazidos de casa como opção de lanches. Desse modo, os professores e a diretora solicitaram que os trabalhos fossem desenvolvidos com foco na promoção da alimentação saudável, destacando como os industrializados afetam negativamente a saúde, e também a qualidade nutricional do cardápio da alimentação escolar. Sendo assim, a equipe extensionista debruçou-se na elaboração de uma estratégia lúdica e criativa, que permitisse abordar as escolhas alimentares que eram sinalizadas pelos professores como equivocadas – opção por salgadinhos de pacote, balas e doces em detrimento da alimentação escolar. Nesse sentido, consideramos pertinente trabalhar a escolha dos alimentos junto aos discentes, entendendo este como um tema gerador que permitiria abordar vários aspectos relacionados à garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável e o sistema alimentar.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência

Sim

descreva rapidamente
A elaboração do jogo de cartas foi realizada como uma das atividades de educação nutricional realizadas no âmbito do projeto de extensão e pesquisa intitulado “Saúde e nutrição na escola: análises a partir dos livros didáticos e das falas de professores dos anos iniciais do ensino fundamental”. Tal projeto foi aprovado no Edital da Pró-reitoria de Assistência Estudantil 02/2017 – Programa Permanecer, Universidade Federal da Bahia e propôs, inicialmente, desvelar os sentidos da alimentação e nutrição para discentes dos anos iniciais do ensino fundamental e engendrar um processo de formação-colaboração que contribuísse para a inclusão dessa temática nas aulas ministradas e atividades realizadas no ambiente escolar. A necessidade de realização da experiência partiu do reconhecimento da escola como espaço profícuo para a realização de estratégias de promoção da saúde e da alimentação saudável. A saúde e a educação alimentar e nutricional constam, nesse sentido, como temas transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Os hábitos e práticas alimentares dos sujeitos que vivenciam a realidade escolar devem ser contemplados na formação integral do discente. Abordá-los numa perspectiva desmedicalizada, considerando seus determinantes sociais e subjetivos é fundamental. Especificamente em relação à elaboração do jogo de cartas tem-se que, em uma reunião com os professores, estes relataram com preocupação os alimentos consumidos pelos estudantes no ambiente escolar, dando destaque aos processados e ultraprocessados trazidos de casa como opção de lanches. Desse modo, os professores e a diretora solicitaram que os trabalhos fossem desenvolvidos com foco na promoção da alimentação saudável, destacando como os industrializados afetam negativamente a saúde, e também a qualidade nutricional do cardápio da alimentação escolar. Sendo assim, a equipe extensionista debruçou-se na elaboração de uma estratégia lúdica e criativa, que permitisse abordar as escolhas alimentares que eram sinalizadas pelos professores como equivocadas – opção por salgadinhos de pacote, balas e doces em detrimento da alimentação escolar. Nesse sentido, consideramos pertinente trabalhar a escolha dos alimentos junto aos discentes, entendendo este como um tema gerador que permitiria abordar vários aspectos relacionados à garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável e o sistema alimentar.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
Como mencionado anteriormente, o “Jogando com a NOVA” foi uma estratégia inserida em um projeto maior. Nesse sentido, para definir as prioridades e objetivos dessa experiência, foi analisado anteriormente: a) se os professores incluíam temas relativos à saúde, alimentação e nutrição em suas aulas, quais eram as concepções básicas que os norteavam e as estratégias utilizadas; b) quais eram as principais fontes de informação sobre saúde, alimentação e nutrição para os professores, tendo em vista a incorporação desses temas nas aulas; c) a presença e tipo de abordagem de conteúdos relativos à saúde, alimentação e nutrição nos livros didáticos adotados nos primeiros anos do ensino fundamental I da rede pública municipal de Salvador/BA. Desse modo, afirmamos a definição dos objetivos da experiência no contexto de diálogo com os envolvidos.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?

Sim

sim, em quais etapas e como participaram ?
Apesar de os alunos não terem participado das etapas de planejamento das atividades, a equipe gestora da escola e os professores participaram da discussão sobre a presença da equipe extensionista na escola, sobre a finalidade das atividades e sobre os temas a serem abordados na intervenção como um todo. Além disso, participavam de outras momentos do projeto – com diálogos, entrevistas e atividades em sala de aula – em que podiam expor seus modos de pensar, suas necessidades e sugestões em relação ao projeto.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN

Sim

Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
Trate-se de um jogo de cartas (baralho) em que o jogador tem como objetivo formar jogos com as cartas que receber ou comprar e descartá-las todas antes dos demais jogadores. Os jogos devem ser combinações dos alimentos em seus três graus de processamento – in natura ou minimamente processado, processado ou ultraprocessado, ou dos ingredientes culinários, em trincas (três cartas do mesmo alimento e de graus de processamento diferentes). É desejável que o jogo seja mediado por um adulto com conhecimento sobre o Guia Alimentar e Classificação NOVA para que sirva como mobilizador de discussões mais aprofundadas.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas

Sim

sim, quais recursos?
O layout das cartas foi elaborado em Power Point e, posteriormente, impresso. Para fazer as cartas do baralho foram utilizados materiais de papelaria facilmente encontrados como: régua (acrílica ou de metal), estilete, tesoura, uma base para corte (pode ser um papelão mais grosso mesmo), cola branca, folhas de papel sulfite A4 branco.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?

sim

Descreva sobre o material/tecnologia social
O baralho “Jogando com a NOVA” é composto por um conjunto de 57 cartas, sendo: – 18 Cartas Verdes – alimentos in natura ou minimamente processada; – 18 Cartas Amarelas – alimentos processados; – 18 Cartas Vermelhas – alimentos ultraprocessados; – 03 Cartas Azuis – ingredientes culinários. As cartas contêm somente a imagem dos alimentos e cabe ao jogador formar as trincas correspondentes. Assim, pode-se relembrar e exercitar a classificação dos alimentos de acordo com o nível de processamento destes.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
A avaliação da experiência foi realizada de modo qualitativo, combinando o olhar de todos os participantes: discentes do ensino fundamental, docentes, equipe gestora da escola e equipe extensionista proponente da atividade. Nessa direção, a partir da escuta atenta aos relatos e comentários dos discentes e docentes da escola sobre a estratégia do jogo de cartas, bem como observação do engajamento dos discentes no momento do jogo, pudemos avaliá-la positivamente. Observamos que o baralho chamou atenção dos discentes ao promover a relação teoria e prática, dando concreticidade aos conceitos de in natura, processado, ultraprocessado que, por vezes, são de difícil compreensão. A utilização deste jogo permitiu aos escolares conhecer mais sobre cada alimento e entender um pouco da sua transformação até se tornar um produto processado ou ultraprocessado. Assim, puderam refletir sobre o sistema alimentar em sua complexidade, recuperando os diferentes percursos dos alimentos do campo (ou das águas) até a mesa – passando ou não pela indústria. Enquanto proponentes da estratégia, a equipe extensionista também avaliou se o jogo auxiliava na promoção do diálogo sobre alimentação saudável e sobre a importância de preferir o alimento mais próximo do natural, atentar-se para a sustentabilidade social, ambiental e econômica do sistema alimentar, alcançar a segurança alimentar e nutricional, valorizar a cultura alimentar local, entre outros elementos. Quanto a esses aspectos, o “Jogando com a NOVA” também foi considerado adequado. No que concerne aos desafios enfrentados, destacamos a necessidade de que o objetivo e o conteúdo do jogo estejam bem compreendidos por aqueles que mediaram os espaços-tempo de ensino-aprendizagem sobre o Guia aconteça, para que as possibilidades de aprofundamento das discussões sejam aproveitadas e o caráter lúdico não se descole da perspectiva de promoção de aprendizagem e desenvolvimento.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
Acredita-se que tal experiência, bem como o instrumento desenvolvido, contribui para a melhoria da alimentação dos escolares que participaram, tanto de modo direto (maior consumo de alimentos in natura) quanto indiretamente (novos olhares sobre alimentação saudável). Além disso, por ser um projeto de pesquisa e extensão, mencionamos a formação de recursos humanos, produção científica e o potencial dialógico com a comunidade. O jogo de cartas pôde promover conhecimentos sobre alimentação adequada e saudável, para além do contexto do nutricionismo, pois ao dar ênfase ao conhecimento sobre as categorias de processamento de alimentos foi possível refletir sobre os impactos sociais e ambientais que estes geram ao sistema alimentar. Assim, a experiência proporcionou aos envolvidos maior autonomia nas escolhas dos alimentos além de motivação para o consumo da alimentação proporcionada pela escola e valorização dos alimentos in natura e regionais. A possibilidade de adaptação ou desenvolvimento de ação semelhante em outros locais ou instituições revela-se plenamente possível tendo em vista que a estratégia é de baixo custo, sendo possível confeccionar o baralho com materiais facilmente acessíveis.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
O jogo de Cartas foi sistematizado utilizando os princípios do Guia Alimentar para a população brasileira. Ajustado a partir de testes e validado. Foi aplicado em uma escola pública do ensino fundamental I de Salvador – BA. O jogo “Jogando com a NOVA” é composto por um conjunto de 57 cartas, sendo: – 18 Cartas Verdes – alimentos in natura ou minimamente processada; – 18 Cartas Amarelas – alimentos processados; – 18 Cartas Vermelhas – alimentos ultraprocessados; – 03 Cartas Azuis – ingredientes culinários. As cartas contêm somente a imagem dos alimentos e cabe ao jogador formar as trincas correspondentes. Assim, pode-se relembrar e exercitar a classificação dos alimentos de acordo com o nível de processamento destes. As cartas dos elementos são divididas em cores com o objetivo de auxiliar os alunos a identificar os grupos a que pertencem: alimentos in natura são representados em cartas com elementos verdes; alimentos processados, em cor amarela; ultraprocessados e ingredientes culinários com elementos vermelhos. O objetivo de cada jogador é se livrar de todas as suas cartas, encontrando as trincas que combinam os alimentos em suas versões in natura ou minimamente processada, processada e ultraprocessada, ou os ingredientes culinários (sal, açúcar e óleo) entre si. O jogador que fica sem cartas primeiro é o ganhador. Preparação: 1. A cada rodada, podem participar de 3 a 5 jogadores; 2. Os jogadores jogam um dado, aquele que tirar o número mais alto faz a distribuição; 3. O jogador que estiver distribuindo as cartas embaralha e distribui 5 cartas para cada um. As cartas restantes devem ser colocadas viradas para baixo, formando a pilha de Compras. Descrição do jogo: 1. O jogador à esquerda de quem estiver distribuindo as cartas começa o jogo, que seguirá em sentido horário; 2. Cada jogador deve comprar uma carta e descartar outra; 3. Ao longo das jogadas, deve-se formar as trincas que combinem corretamente os níveis de processamento dos alimentos ou os ingredientes culinários. 4. O vencedor será aquele que ficar sem cartas primeiro. Exemplo: Se a carta na pilha de Compras for um morango, o jogador terá como objetivo encontrar a geleia de morango e a jujuba de morango. Se o jogador não tiver uma carta que combine, deve descartá-la. Se tiver, deverá descartar outra carta. Na sequência, deve passar a vez para o próximo jogador. A ideia principal do jogo é fazer com que os alunos utilizem os conceitos da classificação NOVA para identificar aqueles alimentos que devem, preferencialmente, estar mais ou menos presentes na alimentação. Esse jogo foi aplicado por uma equipe extensionista em turmas de 3º e 4º anos do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Salvador, Bahia. O jogo foi realizado pelas turmas em uma única aula de 50 minutos, dividida em três momentos. No primeiro momento, a equipe extensionista fazia uma abordagem introdutória de cerca de 15 minutos sobre o Guia Alimentar para a população brasileira, com destaque para os critérios para escolha dos alimentos. Em seguida, as turmas foram divididas em grupos de 5 alunos, em que cada grupo recebeu um baralho. As regras do jogo foram devidamente explicadas. Nesse momento que durou aproximadamente 30 minutos, os alunos jogaram o “Jogando com a NOVA”, e cada grupo foi supervisionado por um discente extensionista e pela professora coordenadora do projeto. Ao término do jogo, os alunos foram questionados sobre o que acharam do jogo e puderam expor suas opiniões que, de modo geral, foi positiva.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência

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É considerado conflito de interesses:

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e/ou cujas

  • Práticas incluam: 1) Publicidade, promoção e outras estratégias mercadológicas que visem aumentar a demanda pelos referidos produtos e/ou promovam ou estimulem modos de comer não saudáveis, tais como comer excessivamente, comer sozinho, comer sem pensar, comer compulsivamente, comer rápido, ou modos de produzir alimentos pautados pelo uso de agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, ou; 2) Lobby contra medidas legislativas, econômicas, jurídicas ou socioculturais que visem à redução da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou da exposição aos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos; e/ou cujas 3) Políticas, objetivos, princípios, visões, missões e/ou metas que incluam ou se relacionem com o aumento da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou com a expansão de oportunidades e promoção dos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos.

Alguns exemplos de experiências de Educação Alimentar e Nutricional que configuram conflito de interesses:

  • Ser financiado ou ter recebido qualquer tipo de apoio (técnico, infraestrutura, equipe, financeiro etc) por entidades e atores acima citados;
  • Utilizar material educativo e/ou publicitário de empresas privadas ou fundações/organizações a elas relacionadas que atuam direta ou indiretamente com o setor alimentício, farmacêutico, tabaco, bebidas alcoólicas;