O projeto foi pensado como uma série de oficinas culinárias, com inerente aplicação prática como forma de retomada das atividades, no contexto de pós-pandemia do grupo. O principal ponto de ação está relacionado à Educação Alimentar e Nutricional permanente com o intuito de promover a autonomia dos participantes em relação ao autocuidado na HAS. Nesse sentido, foram desenvolvidas ações em relação à ingestão de sódio, tanto de adição como nos alimentos industrializados. Por isso, a sensibilização sobre a análise da rotulagem foi utilizada, assim como o incentivo à prática culinária, principalmente, com ingredientes in natura e minimamente processados, através de oficinas culinárias. Considerando também a característica de baixa escolaridade do grupo, optou-se pelo uso de métodos imagéticos para facilitar a absorção e compreensão das discussões propostas, no caso, foram incluídos cartazes informativos e vídeo didático. Tendo em vista o desenvolvimento do projeto com base no Arco de Mergarez, a experiência pode ser adaptada e utilizada em diferentes condições e públicos-alvos. Ressaltamos que, no percurso, esperamos que os participantes tenham papel ativo no processo, colaborando para a aprendizagem e criando novos agentes de promoção à hábitos alimentares mais saudáveis. Tendo em vista os objetivos e elementos trabalhados, a intervenção está em consonância com os princípios citados no Marco de EAN, sendo potencialmente benéfico à repercussão da EAN em contextos distintos.