CAMINHO PERCORRIDO PELO ALIMENTO: DO CAMPO À MESA DA ESCOLA

1.2 Autores(as) da experiência

Nome Cargo/Função Município
LAIZA LIVRAMENTO FERREIRA DE OLIVEIRA NUTRICIONISTA ARCOVERDE

1.3 Organização(ções)/Instituição(ções) promotora(s) da experiência

Organização/Instituição
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO - GRE ARCOVERDE

1.4 Cidade(s) e Estado (s)

Estado Cidade
PERNAMBUCO ARCOVERDE

1.5 Região do país

Nordeste

1.6 Identificação do(a) autor(a) responsável

Nome Cargo/Função Município
LAIZA LIVRAMENTO FERREIRA DE OLIVEIRA NUTRICIONISTA ARCOVERDE

1.7 Eixo temático da experiência

Eixo 2 - EAN no campo da Educação

1.8 Público participante da experiência

Crianças - 2 a 5 anosCrianças - 5 a 10 anosEstudantes
POVOS INDÍGENAS

1.9 Onde esta experiência foi desenvolvida

EDUCAÇÃO
Escola Pública
Educação infantil
Ensino Fundamental
1.10 Na avaliação do grupo responsável esta experiência atendeu e/ou promoveu os seguintes princípios
todas as pessoas têm o direito de ter acesso à alimentação adequada saudável
intersetorialidade
participação social
apoio ao desenvolvimento sustentável

Por favor justifique/comente sua resposta

Como é uma experiência para o desenvolvimento de uma horta, serão alimentos para compor uma alimentação adequada e saudável no âmbito escolar, para que todos tenham uma participação social e desenvolvimento sustentável.

2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS RELACIONADOS À EXPERIÊNCIA

2.1 Objetivo(s): Qual é/foi a finalidade das atividades desenvolvidas

A fim de trazer para a prática os conteúdos abordados e enriquecer os conhecimentos dos alunos, além da visita a horta, para finalizar a EAN foi solicitado aos alunos uma atividade de colorir representando o conteúdo abordado.

2.2 Os objetivos e as atividades desenvolvidas adotaram de maneira explícita algum ou alguns dos princípios do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para Políticas Públicas

I - Sustentabilidade social, ambiental e econômica
II- Abordagem do sistema alimentar, na sua integralidade
III- Valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de opiniões e perspectivas, considerando a legitimidade dos saberes de diferentes naturezas
IV- A comida e o alimento como referências; Valorização da culinária enquanto prática emancipatória
V- A Promoção do autocuidado e da autonomia
2.3 Quais temas/diretrizes dos Guias Alimentares para População Brasileira e/ou para Crianças brasileiras menores de 2 anos são/foram abordados na experiência?
conhecendo os alimentos, alimentação de crianças não-amamentáveis, cozinhar em casa, alimentação adequada e saudável, lidando com os desafios do cotidiano.
2.4 Vocês consideram que esta experiência pode contribuir de maneira direta ou indireta a um ou mais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ?
ODS1 - Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares
ODS 2 - Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável
ODS 3 - Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades

3. ETAPAS DE DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA

3.1 Como foi identificada a necessidade de realização desta experiência
As ações de experiência com a horta na escola mobilizou pessoas e saberes dentro do campo da Nutrição. Essa parceria entre nutricionista, professores e gestão escolar foi muito importante para a promoção da reflexão sobre as práticas alimentares dos estudantes. Nesse processo, a construção da horta escolar se mostrou uma ferramenta eficaz no alcance do objetivo proposto.
3.2 Foi realizado algum diagnóstico da situação (observação da realidade, levantamento de demandas junto ao público etc) antes de iniciar a experiência

Sim

descreva rapidamente
O público alvo foram os povos indígenas. Foi observado a necessidade da construção de uma horta, para que os alunos pudessem de fato entender a importância da agricultura familiar, de onde vem o alimento que chega a nossa mesa. Durante a atividade, os estudantes tiveram a oportunidade de analisar sua alimentação confrontando os itens consumidos com a proposta de uma alimentação saudável.
3.3 Como foram definidos as prioridades e objetivos da experiência
Priorizamos os povos indígenas, para conhecer a cultura, os hábitos alimentares, seus costumes. Na escola, o estudante passa a conviver com diversas situações que podem diferir do seu contexto familiar e isso amplia sua percepção sobre várias coisas inclusive a alimentação graças à influência desse novo grupo social e aos novos estímulos que ele irá experimentar no ambiente escolar. Assim sendo, a escola se apresenta como um ambiente privilegiado para ações de EAN e isso foi considerado na formulação de políticas públicas em alimentação e nutrição.
3.4 Os sujeitos da ação participaram das etapas de planejamento da experiência?

Sim

sim, em quais etapas e como participaram ?
Participaram no planejamento – reunião com os estudantes para apresentar a proposta de trabalho, definir datas, dividir tarefas e organizar todo o processo. Nesse processo, teve roda de conversa, escolha das hortaliças, construção da horta. As atividades desenvolvidas nesse projeto, além de contemplar os conhecimentos nutricionais, perpassam diversos conteúdos que fazem parte do currículo dos estudantes.
3.5 Foram desenvolvidas metodologias ativas como estratégias pedagógicas para a EAN

Sim

Se sim, indique a(s) metodologia(s) com uma breve descrição
A metodologia adotada foi dialógica e de campo, com visita em locu. Foram utilizados materiais disponibilizados pelo FNDE e PNAE sobre agricultura familiar e horta, como também uma atividade impressa de colorir com desenho de horta.
3.6 Foram utilizados recursos materiais nas atividades desenvolvidas

Sim

sim, quais recursos?
Os conteúdos foram abordados de forma lúdica, em roda de conversa, com contação de história, e para explorar o tema, os alunos ouviram a história do livro “Eu nunca vou comer um Tomate” de Lauren Child, e em seguida os alunos tiveram a oportunidade de visitar a horta escolar para que na prática eles pudessem vivenciar de perto o processo de plantação, do cultivo, a colheita até a chegada do alimento da agricultura familiar a mesa da cozinha, seja ela da escola, ou de casa. Uma funcionária que cuida da horta escolar contribuiu explicando esse processo. Foi abordado “O que é a agricultura familiar? ”, “de onde e como o alimento chega até a mesa da escola? ”, “Quais as vantagens e benefícios de consumir alimentos da agricultura familiar? ”, “Quais produtos da horta vocês já conheciam? “, “O que podemos fazer com os produtos da horta? ”.
3.7 Sua experiência se configura no desenvolvimento de materiais educativos e desenvolvimento de tecnologias sociais a serem aplicados por outros profissionais?

sim

Descreva sobre o material/tecnologia social
Construção da horta – essa atividade demandou mais tempo. Ficou definido que seria uma horta no solo da escola. A gestão escolar indicou o local para execução e também arcou com os custos de sementes, cordões, pregos e terra preparada. Os estudantes se encarregaram e se responsabilizaram pela construção e cuidado da horta através de uma escala de serviços. Os insumos obtidos na horta serão destinados à merenda escolar.
3.8 Como a experiência foi avaliada e quais os resultados obtidos
Dentre a avaliação e os resultados alcançados, destacamos que os debates sobre alimentação saudável proporcionaram aos estudantes refletirem sobre seus hábitos em uma perspectiva de autocuidado; A implementação da horta escolar contribuiu para o resgate de uma alimentação natural, enriquecendo as refeições fornecidas pela escola a partir de insumos produzidos; O contato com a terra através da construção da horta trouxe um novo olhar aos estudantes sobre as relações do homem com a natureza.
3.9 Relevância: Na avaliação das/os responsáveis, essa experiência contribuiu para algum nível de mudança/melhoria da realidade alimentar e nutricional das pessoas envolvidas; e/ou gerou experiência/conhecimento que pode contribuir para a prática de EAN em outros momentos e realidades
Com certeza mudou a realidade da escola em termos de faltas de itens da agricultura familiar para a cozinha escolar e trazendo uma experiência muito valiosa para os alunos que puderam vivenciar de perto e na prática esse processo desde a plantação, o cultivo e a colheita, até a chegada do alimento da agricultura familiar a mesa da cozinha escolar.

4. RELATO RESUMIDO DA EXPERIÊNCIA

Relato resumido da experiência
A Atividade foi realizada na Escola Estadual Indígena Aimberê, situada na zona rural Indígena do município de Ibimirim – PE. A EAN aconteceu no dia 26 de abril de 2022, no período matutino, com 29 alunos do 1º ano, do ensino Fundamental I, tendo uma duração média de 2h e 45 minutos. A metodologia adotada foi dialógica e de campo, com visita em locu. Foram utilizados materiais disponibilizados pelo FNDE e PNAE sobre agricultura familiar e horta, como também uma atividade impressa de colorir com desenho de horta. Os conteúdos foram abordados de forma lúdica, em roda de conversa, com contação de história, e para explorar o tema, os alunos ouviram a história do livro “Eu nunca vou comer um Tomate” de Lauren Child, e em seguida os alunos tiveram a oportunidade de visitar a horta escolar para que na prática eles pudessem vivenciar de perto o processo de plantação, do cultivo, a colheita até a chegada do alimento da agricultura familiar a mesa da cozinha, seja ela da escola, ou de casa. Uma funcionária que cuida da horta escolar contribuiu explicando esse processo. Foi abordado “O que é a agricultura familiar? ”, “de onde e como o alimento chega até a mesa da escola? ”, “Quais as vantagens e benefícios de consumir alimentos da agricultura familiar? ”, “Quais produtos da horta vocês já conheciam? “, “O que podemos fazer com os produtos da horta? ”. Portanto, a fim de trazer para a prática os conteúdos abordados e enriquecer os conhecimentos dos alunos, além da visita a horta, para finalizar a EAN foi solicitado aos alunos uma atividade de colorir representando o conteúdo abordado.

5. DOCUMENTOS

5.1 Campo para inserção de arquivo de imagens que documentaram a experiência
Campo para inserção de arquivo de documentos produzidos relacionados à experiência

APSREDES

Lote 19 – Avenida das Nações

SEN – Asa Norte, DF – 70312-970

Email: apsredes@gmail.com

logo-opas-cinza

Copyright © 2021 APS Redes. Todo os os direitos reservados.

É considerado conflito de interesses:

Associação, afiliação ou link com atores do setor comercial, entidades de setores das indústrias de armas, tabaco, álcool, indústrias, empresas e organizações relacionadas a quaisquer outras organizações e/ou alianças e iniciativas concebidas, fundadas, financiadas, lideradas, controladas ou organizadas por essas indústrias e empresas, cujos:

  • Produtos incluam organismos geneticamente modificados, agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, bebidas e produtos comestíveis com altas concentrações de açúcar, gorduras, sal, energia, outros produtos ultraprocessados ou quaisquer outros produtos que necessitem ter sua demanda, oferta ou disponibilidade reduzida para melhorar a alimentação e a saúde da população;

e/ou cujas

  • Práticas incluam: 1) Publicidade, promoção e outras estratégias mercadológicas que visem aumentar a demanda pelos referidos produtos e/ou promovam ou estimulem modos de comer não saudáveis, tais como comer excessivamente, comer sozinho, comer sem pensar, comer compulsivamente, comer rápido, ou modos de produzir alimentos pautados pelo uso de agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, ou; 2) Lobby contra medidas legislativas, econômicas, jurídicas ou socioculturais que visem à redução da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou da exposição aos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos; e/ou cujas 3) Políticas, objetivos, princípios, visões, missões e/ou metas que incluam ou se relacionem com o aumento da produção, abastecimento, disponibilidade ou demanda dos referidos produtos e/ou com a expansão de oportunidades e promoção dos referidos modos não saudáveis de comer e produzir alimentos.

Alguns exemplos de experiências de Educação Alimentar e Nutricional que configuram conflito de interesses:

  • Ser financiado ou ter recebido qualquer tipo de apoio (técnico, infraestrutura, equipe, financeiro etc) por entidades e atores acima citados;
  • Utilizar material educativo e/ou publicitário de empresas privadas ou fundações/organizações a elas relacionadas que atuam direta ou indiretamente com o setor alimentício, farmacêutico, tabaco, bebidas alcoólicas;