População ribeirinha que vive às margens do rio Amazonas, na Ilha do Marajó. A comunidade não possui acesso à energia elétrica continuamente, apenas 4 horas à noite; além disso, somente com energia solar. Não possui acesso à água potável, e a única forma de chegar é via fluvial, com acesso difícil e perigoso. A população vive da pesca e da coleta de açaí. Poucos são empregados em fazendas de criação de gado ou na prefeitura.
A comunidade está localizada a pelo menos 6 horas de barco da sede e a 40 horas da capital, Belém. Por isso, a maioria das pessoas vai para o Amapá, por ser mais próximo do município, aproximadamente 24 horas.
em media 2500 a 3000 mil pessoas vivem na comunidade arapixi, com algumas famílias em áreas próximas, com dificuldade de manter um mapeamento adequado devido a extensão e grande dificuldade de deslocamento na região
A dificuldade de deslocamento, limita o acesso a outros níveis de atenção a saúde , município não possui especialistas focais e a sede esta a pelo menos 6 horas ou mais para a realização de exames básicos, além de sua grande extensão o que dificulta a chegada de insumos.
os deslocamentos se dão através das tabuas de mares , quando chegamos no verão o perigo aumenta e dificulta mais ainda o transporte inclusive para a rede de emergência e resgate.
principalmente os hipertensos e diabéticos ficam muito limitados nesses períodos a viajar para realizar exames de acompanhamento.
as capitais mais próximas estão muitos distante e a viagem não e acessível e tão pouco frequente, geralmente existem apenas 4 embarcações e ou viagens durante 1 mês, que ficam reesposáveis por trazer todos os insumos e alimentações dessa comunidade ‘
Diminuir o fluxo de viagens dos hipertensos e diabéticos para as capitais.
garantir acesso a especialistas
Implementamos soluções para tornar possível a atuação da Telemedicina UFPA em nossa comunidade. Primeiramente, incluímos o acesso à internet via satélite, com boa qualidade, para possibilitar o uso das plataformas digitais. Além disso, instalamos um sistema solar off-grid, capaz de suprir toda a demanda energética da unidade.
Com isso, conseguimos implementar as seguintes inovações:
Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC);
Tele-eletrocardiograma, com laudo emitido em até 72 horas;
Teledermatologia, com envio de imagens e discussão de casos;
Telemedicina em Cardiologia, realizada por chamada de vídeo, com a presença e acompanhamento do médico de família da unidade.
Com essas implementações, foi possível reduzir significativamente o número de viagens e aumentar a resolutividade da unidade de saúde. Além disso, o uso do PEC garante a segurança e o registro adequado dos atendimentos, mesmo em uma área remota.
Melhor controle das doenças cardiovasculares da população assistida
Mais acesso a especialidade cardiologia
Melhor registro das consultas com o pec, diminuindo a perda e garantindo cuidado continuado com informações salvas eletronicamente.