A experiência com o Grupo de Auriculoterapia em Lajeado (RS), atualmente em sua terceira edição, vem sendo desenvolvida por uma equipe multiprofissional vinculada a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A ação envolve médico tutor da AgSUS, bolsistas, enfermeira, técnica de enfermagem e agentes comunitárias de saúde. O foco principal é ofertar auriculoterapia como prática integrativa na Atenção Básica, aliada a atividades de educação popular em saúde e fortalecimento de vínculos comunitários.
O grupo é formado exclusivamente por mulheres, majoritariamente com mais de 60 anos e limitações de mobilidade, residentes em um bairro periférico com forte herança cultural germânica e influência religiosa. Cada edição tem duração de 10 semanas, com encontros semanais, atendendo entre 15 a 20 mulheres. Estima-se que entre 50 e 60 participantes já tenham sido beneficiadas diretamente.
Durante os encontros, além da aplicação da auriculoterapia, são realizadas dinâmicas educativas de forma lúdica e participativa, como bingos, rodas de conversa e sessões de perguntas e respostas. Essas atividades favorecem o diálogo, a troca de saberes e o fortalecimento do vínculo entre a equipe de saúde e a comunidade. Relatos espontâneos indicam melhora significativa em queixas inespecíficas de saúde, especialmente entre pessoas que não respondiam bem a tratamentos convencionais.
Observou-se também que as mulheres participantes se tornaram multiplicadoras das informações de saúde dentro da comunidade, desempenhando papel de liderança e contribuindo com a mobilização social. Como exemplo, houve participação ativa na organização da comunidade para a pré-conferência municipal de saúde.
A experiência tem gerado impactos positivos importantes, como a melhora na qualidade de vida das participantes, maior aproximação da UBS com a população local, e fortalecimento da autonomia comunitária. Outro ganho foi a valorização das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) como estratégia de cuidado no território.
Ainda que os dados de monitoramento estejam baseados majoritariamente em observações qualitativas e relatos diretos, essa avaliação, ainda que inicial, aponta para maior engajamento comunitário, ampliação do acesso e redução das barreiras geográficas enfrentadas pelas usuárias da UBS.
Em síntese, o grupo de auriculoterapia tem se consolidado como uma ação potente de cuidado, educação em saúde e promoção do protagonismo social, com bons resultados clínicos, subjetivos e coletivos, reforçando a importância de estratégias interdisciplinares e culturalmente sensíveis na Atenção Primária à Saúde.
O grupo é composto exclusivamente por mulheres, majoritariamente com idade acima de 60 anos, muitas delas com limitações de mobilidade. Trata-se de uma população descendente de imigrantes alemães, residentes em bairro periférico de Lajeado. A comunidade apresenta características socioculturais marcantes, como o uso de dialetos germânicos e forte influência religiosa (predominantemente luterana e, em crescimento, neopentecostal).
Cada ciclo do grupo atende entre 15 a 20 mulheres, com encontros semanais durante 10 semanas. Desde sua implementação, a atividade encontra-se na terceira edição, totalizando aproximadamente 50 a 60 participantes beneficiadas diretamente.
A população enfrenta desafios relacionados à dificuldade de acesso aos serviços de saúde, devido à localização da UBS fora do bairro atendido e à precariedade do transporte público.
Ofertar a prática integrativa de auriculoterapia como cuidado complementar na Atenção Básica;
Promover educação em saúde de forma lúdica e participativa;
Fortalecer o vínculo entre equipe de saúde e comunidade;
Estimular a autonomia da população na construção de saberes e na participação social.
A experiência com o Grupo de Auriculoterapia em Lajeado (RS), atualmente em sua terceira edição, vem sendo desenvolvida por uma equipe multiprofissional vinculada a uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A ação envolve médico tutor da AgSUS, bolsistas, enfermeira, técnica de enfermagem e agentes comunitárias de saúde. O foco principal é ofertar auriculoterapia como prática integrativa na Atenção Básica, aliada a atividades de educação popular em saúde e fortalecimento de vínculos comunitários.
O grupo é formado exclusivamente por mulheres, majoritariamente com mais de 60 anos e limitações de mobilidade, residentes em um bairro periférico com forte herança cultural germânica e influência religiosa. Cada edição tem duração de 10 semanas, com encontros semanais, atendendo entre 15 a 20 mulheres. Estima-se que entre 50 e 60 participantes já tenham sido beneficiadas diretamente.
Durante os encontros, além da aplicação da auriculoterapia, são realizadas dinâmicas educativas de forma lúdica e participativa, como bingos, rodas de conversa e sessões de perguntas e respostas. Essas atividades favorecem o diálogo, a troca de saberes e o fortalecimento do vínculo entre a equipe de saúde e a comunidade. Relatos espontâneos indicam melhora significativa em queixas inespecíficas de saúde, especialmente entre pessoas que não respondiam bem a tratamentos convencionais.
Observou-se também que as mulheres participantes se tornaram multiplicadoras das informações de saúde dentro da comunidade, desempenhando papel de liderança e contribuindo com a mobilização social. Como exemplo, houve participação ativa na organização da comunidade para a pré-conferência municipal de saúde.
A experiência tem gerado impactos positivos importantes, como a melhora na qualidade de vida das participantes, maior aproximação da UBS com a população local, e fortalecimento da autonomia comunitária. Outro ganho foi a valorização das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) como estratégia de cuidado no território.
Ainda que os dados de monitoramento estejam baseados majoritariamente em observações qualitativas e relatos diretos, essa avaliação, ainda que inicial, aponta para maior engajamento comunitário, ampliação do acesso e redução das barreiras geográficas enfrentadas pelas usuárias da UBS.
Em síntese, o grupo de auriculoterapia tem se consolidado como uma ação potente de cuidado, educação em saúde e promoção do protagonismo social, com bons resultados clínicos, subjetivos e coletivos, reforçando a importância de estratégias interdisciplinares e culturalmente sensíveis na Atenção Primária à Saúde.
Aumento do vínculo e da confiança entre equipe e comunidade;
Formação de lideranças comunitárias femininas;
Maior participação social;
Ampliação do acesso, com redução de barreiras geográficas para participação nas ações de saúde.