1. Identificação da experiência

Movimento Nacional População de Rua-MNPR no RN: 2020 a janeiro de 2023

País

1.2 Autores do relato

Nome
José Vanilson Torres da Silva
Matheus Rios Silva Santos

1.3 Identificação do autor responsável pelo contato durante o processo de seleção

Nome
José Vanilson Torres da Silva

1 4 Tema do relato

A2 - Inspección y Seguimiento de Políticas Públicas y indicadores de salud
Experiencias y prácticas participativas que aborden elementos culturales y de promoción de la salud, elaboración de diagnósticos situacionales, prevención y vigilancia en salud

1.6 Município(s) onde a experiência se desenvolve/desenvolveu

Município
Natal

1.7 Estado onde a experiência se desenvolveu:

Rio Grande do Norte

1.8 Instituição onde a experiência se desenvolve/desenvolveu (serviço/instituição): *

Movimento Nacional da População de Rua

1.9 Data de início da experiência

20 março , 2020

1.10 Data de fim da experiência

31 janeiro , 2023

2. Relato da experiência

2.1 Contextualização/introdução: Conte sobre sua experiência, onde ela ocorreu ou ocorre, quais os serviços ou instituições envolvidas, quem são os atores, a quem ela se dirige, quem os apoiou

Esta foi uma experiência que ocorreu em diversas instituições e serviços. Podemos citar aqui o Ministério da Saúde, as ruas de Natal, a prefeitura de Natal, o viaduto do Baldo em Natal. Ela se dirige para pessoas em situação de rua, primordialmente e conta com ajuda de apoiadores e instituições parceiras como a Toca de Assis e a defensoria pública.
2.2 Justificativa: o que motivou a realização desta experiência/ Diagnóstico e análise do problema enfrentado
O Brasil é um país marcado por profundas desigualdades. Essas desigualdades vulnerabilizam pessoas pobres, pretas LGBTQIANB+, pessoas com deficiência. Junto a essas populações estão as pessoas em situação de rua. Que sofre com a ausência de políticas públicas estruturantes. Com a pandemia, o número de pessoas em situação de rua cresceu exponecialmente. Além disso, a má gestão do Governo Bolsonaro acirrou as desigualdades, levando milhares de família sem ter o que comer e tendo que utilizar as ruas como forma de sobrevivência.
2.3 Objetivo(s) da experiência: o que está sendo feito
Lutar pela implementação de políticas públicas e efetivação dos direitos sociais junto às pessoas em situação de rua no Brasil.
2.4 Metodologia e atividades desenvolvidas: como a experiência se desenvolveu. Quais caminhos e que mecanismos foram escolhidos para desenvolver a experiência?
Sempre o caminho do diálogo com a base do Movimento. Por entendermos a importância do processo de construção participativa. A construção das nossas atividades através da conversa a com pessoas para quem a política vai ser voltada, nós seguimos esses preceitos.
2.5 Quais os resultados alcançados? O que foi transformado por meio da experiência? Os objetivos foram cumpridos? Se não, justifique. Apresentar dados ou outras evidências que comprovem que os objetivos foram atingidos
Durante a pandemia, conseguimos o aumento de dose de vacinas contra Covid-19 para pop rua; também conseguimos sensibilizar para realização de campanhas de doação de alimentos.
2.6 Considerações finais: Importância da participação social para a solução do problema? Por que essa experiência foi importante?
A participação social está no cerne da militância social. É com as pessoas se mobilizando que conseguimos avançar enquanto sociedade.
2.7 Por que pode ser considerada inovadora?
É uma proposta inovadora a partir do momento em que o controle social é exercido diretamente por pessoas com trajetória de rua para se pensar políticas e ações voltadas para esse segmento populacional.
2.8 Quais as perspectivas de aplicação das práticas desenvolvidas em outros locais ou instituições? Análise das principais dificuldades e estratégias de enfrentamento. Lições aprendidas e recomendações.
Uma das maiores dificuldades que enfrentamos é o de rompimento com os preconceitos e estigmas relacionados com as pessoas em situação de rua. Com isso, muitos gestores e gestoras não fazem valer os direitos das pessoas em situação de rua e veem a garantia de direito como prestação de favores. As lições aprendidas são diárias e a cada nova luta desde quando a gente participa de uma reunião e ouve de uma servidora pública que não deve haver "privilégios" para população de rua. Um público tão estigmatizado e vulnerabilizado não combina com a palavra privilegio. É a inversão total dos valores de isonomia e justiça social.
2.9 Envolvimento e mobilização de instituições e parceiros na execução da experiência?
Tivemos o envolvimento do Programa Polos de Cidanania da UFMG, da promotoria pública do RN, da defensoria pública estadual, da pastoral do Povo da Rua bem como da UFRN, atavés dos estudantes de Psicologia.
3 Principais desafios persistentes (o que segue sendo desafio apesar da ação empreendida?)
Um dos maiores desafios está no processo de sensibilização e conscientização do poder público e da sociedade como um todo sobre a importância de parar de individualizar problemas sociais causados pelo capitalismo.
3.1 Quais ações de sensibilização, comunicação, informação, educação em saúde e educação permanente foram utilizadas?
Nós fizemos a confecção de cards para as redes sociais, realizamos parcerias com artistas para juntos construírmos lives, levamos pesssoas em situação de rua para a frente da prefeitura para chamarmos a atenção do poder público municipal.
3.2 Qual é a sustentabilidade da solução implantada (quais são as garantias de que a experiência é sustentável ao longo do tempo desde os pontos de vista técnico, político, financeiro, social, etc?)?
Sabemos que as conquistas nem sempre são permanentes é por isso que é preciso estarmos sempre na luta e sempre vigilantes.
3.3 Campo para inserção de arquivo de imagens que retratem a experiência
3.3.1 Campo para inserção de arquivos de documentos produzidos relacionados à experiência.

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