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A implementação da proposta de dimensionamento de recursos humanos na atenção básica na Secretaria Municipal de Saúde de Campinas foi considerada especialmente inovadora no que tange à importante participação dos trabalhadores, gestores e coordenadores das áreas programáticas na elaboração do dimensionamento de pessoal para o eixo da atenção básica.
Mesmo reconhecendo a diversidade de atores envolvidos na construção da experiência de Campinas, considera-se como uma importante lição a ser repassada para aqueles que colocam-se como desejosos de implantar tal processo em sua secretaria de saúde, a especial atenção que deve ser dada à necessidade de ampliação da participação social, especialmente no que tange ao envolvimento de atores representantes de usuários e que ajam com a intencionalidade de ‘controle social’, ou seja, atores vinculados a setores organizados da sociedade civil que atuem na defesa dos interesses dos usuários e dos trabalhadores (conselhos, sindicatos, etc..), garantindo a participação social nas políticas públicas.
Os gestores da experiência de Campinas enfatizam que não basta envolver tais atores ao longo do processo, mas o envolvimento dos mesmos deve dar-se desde o início. Tal recomendação deve-se não somente à ‘busca da ação correta’, mas à ‘redução de ruídos’ e minimização de conflitos alcançados por uma pactuação de metas e intenções que deve ocorrer em todos os momentos do processo: da concepção, planejamento, à implementação, monitoramento e avaliação.