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Nas palavras dos próprios proponentes e executores da política, o que se pretende, principalmente e em um horizonte de tempo curto, é dar passos sigam na direção do desenvolvimento e implementação de Planos de Carreira no âmbito dos municípios, além de maiores investimentos em educação permanente e fortalecimento das ações já realizadas, de forma a alcançar também a desprecarização de vínculos de trabalho dos demais profissionais da atenção básica.
Uma frase que diz tudo: mais do que criar coisas novas, dar andamento e aprofundamento ao que já foi conquistado. Alguns tópicos da agenda voltada para o futuro estão relacionados abaixo.
1. O foco deve ser cada vez maior o processo de trabalho dos ACS, de forma a aprimorá-lo e torná-lo mais mensurável e racional, para o que o monitoramento de indicadores é fator indispensável.
2. Aprofundamento e equacionamento das questões que ainda diferenciam ACS e ACE, de forma a se buscar sintonia e uniformidade, mesmo que não absoluta, entre os dois campos de intervenção na realidade.
3. Atenuação do corporativismo e da acomodação, sem que isso se transforme em “criminalização sindical”, mas sim através de diálogo e construção conjunta.
4. Desenvolvimento da ideia de “Ser ACS”: superar a acomodação, o corporativismo, a burocratização, os comportamentos não cooperativos, revisando, ao mesmo tempo, as práticas duplicantes, burocráticas e irracionais que permeiam as atividades de tais agentes, sem descuidar da superação da falta de compreensão recíproca entre gestores e agentes.
5. Destaque para a importância estratégica das tecnologias de informação que já subsidiam e racionalizam o trabalho dos ACS e ACE, citando-se como exemplo relevante o Telessaúde, que comprovadamente já impacta positivamente o trabalho do ACS.
6. Pendências ainda a serem enfrentadas: direitos, moradia na área, segurança no ambiente de trabalho.