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Confira a publicação que analisa a produção científica sobre o PMM

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) sistematizou a produção científica sobre o Programa Mais Médicos (PMM) desde a sua implantação, em 2013, até novembro de 2016. O estudo analisa as pesquisas realizadas em diversas (22) instituições de ensino, artigos científicos e de opinião. Como resultado, o estudo identifica a necessidade de aprofundar o conhecimento em novas áreas de pesquisas sobre o tema, divulga análises dos efeitos do PMM para a política de Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil e também reúne conhecimentos para a melhoria do Programa.

Este trabalho será um dos tópicos abordado na mesa “Relevância da estratégia de APS na melhoria das condições de saúde”, no seminário Atenção Primária à Saúde – estratégia chave para enfrentar os desafios da sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS), que será realizado pela OPAS, nos dias 17 e 18 de abril. (veja programação) “Esta publicação, realizada em parceria com a Rede de Pesquisas em Atenção Primária à Saúde, da Abrasco, é parte do esforço da OPAS em produzir, sistematizar e compartilhar evidências sobre o PMM, no intuito de contribuir para o fortalecimento da Atenção Básica no SUS”, explica Elisandrea Kemper consultora da Unidade Técnica do PMM da OPAS. Este estudo está publicado pela série técnica Saúde Universal e Programa Mais Médicos, editada pela OPAS, que também divulgará outros quatro trabalhos (working papers) em breve.

Resultados – Sobre a análise dos artigos científicos (47), 22 foram considerados de alta e média relevância para a política de saúde e foram divididos nas seguintes áreas temáticas: provimento e distribuição de profissionais de médicos; implementação do PMM; práticas e processos de trabalho; atendimento às populações vulneráveis; formação de profissionais para atuação na APS e estudos sobre a efetividade do PMM. O estudo não identificou, entre os artigos científicos, resultados negativos sobre os efeitos do PMM na APS.

Entre os vazios na investigação científica sobre o PMM, a análise indica a necessidade de construção de uma agenda de pesquisa com enfoque na contribuição do PMM na formação para o SUS, na infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde e nos efeitos do PMM em Distritos de Saúde Especiais Indígenas. O estudo aponta ainda a necessidade de se investigar a efetividade do PMM com foco nos possíveis impactos sobre os indicadores de saúde.

Os registros foram mapeados a partir de conteúdo disponível na Plataforma de Conhecimentos do Programa Mais Médicos (maismedicos.bvsalud.org) e no Portal Regional da Biblioteca Virtual de Saúde, incluídas as edições temáticas da Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva e da Revista Ciência e Saúde Coletiva, de 2016. O estudo foi organizado pela OPAS, por Renato Tasca e Elisandréa Kemper, cuja autoria é das pesquisadoras Maria Guadalupe Medina e Patty Fidelis de Almeida.

Acesse aqui a publicação

 

 

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